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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Mais duas casas de eventos são interditadas no Recife

Imagem da Internet


Com estas novas ações, número de espaços interditados sobe para 19

por Alexandre Cunha 
A Secretaria de Controle Urbano do Recife (Secon) divulgou, nesta segunda-feira (27), a interdição de mais duas casas de eventos na Zona Norte da cidade, durante o fim de semana. Na sexta (24), fiscais encontraram irregularidades na casa de recepção Ramage, na Estrada de Belém, no bairro da Encruzilhada.
Segundo o órgão, o estabelecimento não apresentou o atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros, não identificava, nada entrada do local, a capacidade máxima permitida e também não tinha extintores de incêndio. Já no sábado (25), a equipe vistoriou um espaço que funcionava como boate, na Estrada do Arraial, na Tamarineira, mas, de acordo com a Secon, não tinha nome na fachada. 

Somadas estas duas interdições, a Secretaria contabiliza 76 estabelecimentos vistoriados e 19 interditados (estando seis ainda fechadas). As ações continuarão todas as semanas, segundo a Secon, com apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Municipal.A chefe de fiscalização da 2ª regional, Olímpia Falcão, afirmou que quando a primeira denúncia foi recebida e a equipe puxou o registro, o local tinha licença para funcionar como fornecedor de alimentos, não como bar ou casa de show. 
Com informações da assessoria

Roubado relicário com sangue de João Paulo II

Imagem da Internet
 
Um relicário contendo um pouco do sangue do falecido papa João Paulo II foi roubado de uma pequena igreja na região central da Itália. A polícia italiana investiga o caso, qualificado pela Rádio do Vaticano como "roubo sacrílego".
O relicário encontrava-se na igreja de San Pietro della Ienca, nos Montes Apeninos, região para onde João Paulo II costumava viajar para caminhar e esquiar.
O coronel dos Carabinieri de L'Aquila, Andrea Ronchey, disse à Associated Press que o relicário foi visto pela última vez na igreja na quinta-feira da semana passada. Fonte: Associated Press

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Jovem é morto com oito tiros em Vitória de Santo Antão


Mesmo ferido por três balas, a vítima tentou pedir ajuda, mas terminou sendo perseguido e baleado novamente

Um jovem morreu, na tarde deste sábado (25), às 17h30, no bairro do Cajá, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata, após ser baleado oito vezes. Os assassinos estavam de moto quando dispararam três tiros em Alef Isac Santos, de 20 anos.
Mesmo ferida, a vítima buscou ajuda, que foi atendida por um vendedor de água e gás, que estava num Fiat Strada. No caminho para o hospital, os mesmos homens se aproximaram do carro e mandaram o comerciante parar, caso contrário, também o matariam. No momento em que o comerciante obedeceu, os criminosos dispararam mais cinco tiros de misericórdia em Alef.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e a polícia está averiguando o caso. De acordo com a mulher da vítima, o jovem já teria sido ameaçado através de e-mail enviado para a caixa de correio eletrônico dela.
Com informações do JC Online

Justiça cancela jogo Botafogo-PB x Náutico. CBF ainda não foi informada


Parece que a partida Botafogo-PB x Náutico se transformou numa dor de cabeça para a Copa do Nordeste.

Parece que a partida Botafogo-PB x Náutico se transformou numa dor de cabeça para a Copa do Nordeste.
A partida que deveria acontecer na tarde deste domingo, passou para segunda-feira, para a cidade de Goianinha, no Rio Grande do Norte, porque o estádio Almeidão, na Paraíba, está em reforma.
Agora, o duelo está correndo o risco nem de acontecer na segunda-feira. Isso porque o vereador de João Pessoa, Renato Martins (PSB) ingressou na justiça comum um pedido de reconsideração da decisão de adiamento e também da mudança de cidade da partida.
O pedido foi acatado pela juíza Lilian Correia. O parlamentar comemorou: "O direito da torcida do Botafogo não será atropelado pelo elitismo da CBF". "O jogo está cancelado e não acontecerá fora de nossa cidade", completou.
Mas, até agora, o Náutico não foi comunicado oficialmente. "Até agora não recebemos informação alguma sobre cancelamento. Estamos concentrados. Trabalhamos de manhã e nosso planejamento para jogar na segunda-feira está mantido", disse o gerente de futebol do Náutico, Lúcio Surubim.
A CBF deverá ser informada na tarde desta segunda-feira. O mesmo deve acontecer com a Liga do Nordeste, além do canal Esporte Interativo, empresa responsável pela transmissão dos jogos do Nordestão.
Com informações do Blog do Torcedor

TJPE mantém decisão contra Danilo Gentili


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) negou mais um provimento ao recurso de agravo impetrado pela Rede Bandeirantes, Danilo Gentili, Marcelo Masfield e a Rede Tribuna.

Em outubro do ano passado, a pernambucana Michele Rafaela Maximino, uma das maiores doadoras de leite materno do País, virou objeto de piada de gosto duvidoso do apresentador e humorista da Bandeirantes. Danilo Gentili comparou a pernambucana ao ator pornô Kid Bengala; Michele era responsável por mais de 70% do estoque do banco de leite do Hospital e Maternidade Jesus Nazareno em Caruaru e a brincadeira a levou a suspender as doações.

A piada acabou resultando em uma condenação judicial. A liminar em favor de Michele foi expedida pela juíza da 2ª Vara Cível de Olinda, Cíntia Daniela Albuquerque, que determinou que a emissora retire o vídeo de todos os sítios da internet que sejam de sua responsabilidade, bem como impedir que outros mantenham ou disseminem o seu conteúdo. Michele também pleiteia indenização por danos morais.

Michele mora na cidade interiorana de Quipapá, mas fazia as doações de leite na vizinha cidade de Caruaru, no Agreste do Estado. Alvo de chacota na cidade em que vive, Michele teve uma queda na produção de leite.

Michele sofre de uma disfunção chamada de síndrome da hiperprodução láctea, que no seu caso não oferece riscos à saúde ou implicações mais graves. Ela doava, em média, cerca de 30 litros de leite materno a cada mês.

Veja abaixo a decisão judicial
DIRETORIA DE DOCUMENTAÇÃO JUDICIÁRIA

ACÓRDÃOS CÍVEIS

Agravo Regimental no Agravo de Instrumento (0322094-2)
Comarca : Olinda Vara : 2ª Vara
Cível Agravte : Rádio e Televisao Bandeirantes Ltda
Agravdo: MICHELE RAFAELA MAXIMINO
Julgado em: 21/01/2014

EMENTA: DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO EM RECURSO AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. DEVIDAMENTE CARACTERIZADO NOS AUTOS O FUMUS BONI JURIS E O PERICULUM IM MORA A CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR REQUSITADA É MEDIDA QUE SE IMPÕE. AGRAVO IMPROVIDO.

1. Da análise dos documentos colacionados, especialmente das imagens do programa “Agora é Tarde” apresentado pela Recorrente em 03.10.2013 (documento de fls.132), é inegável que os comentários realizados na ocasião pelos seus funcionários ultrapassam o limite da mera “brincadeira”, como defendido pela Agravante, mostrando-se ofensivos e até certo ponto grosseiros, atingindo diretamente a honra e dignidade da Recorrida.

2. Não é possível que sob o manto da proteção à liberdade de expressão e de imprensa se admita qualquer violação à dignidade da pessoa humana, princípio jurídico basilar da nossa Carta Magna, devendo-se ser plenamente rejeitado qualquer tipo de comportamento que importe na exposição de qualquer indivíduo a situações vexatórias e humilhantes, presente, pois, a fumaça do bom direito.

3. Afigura-se evidente o periculum in mora nos autos, haja vista que a manutenção do conteúdo do programa na rede mundial de computadores disponível ao público em geral implica em uma constante violação à imagem da Agravada, pois a cada novo acesso das imagens repetem-se os comentários indecorosos a respeito desta, renovando-se situação vexatória a que esta foi submetida no programa da Recorrente.

4. Uma vez preenchidos os requisitos autorizadores para o deferimento da liminar pleiteada, tenho que a concessão da medida cautelar em questão é medida que se impõe.

5. “A interposição de Recurso de Agravo não pode implicar inovação argumentativa, pois, prestando-se tal insurgência a dar seguimento a determinada Apelação, é descabido acrescer fundamentos inexistentes na mesma” (Edcl 114758- 2/02. Processo nº 0114758201. Rel. Des. Luiz Carlos Figueiredo. TJPE. Órgão Julgador: 7ª Câmara Cível. Data do Julgamento: 19.09.2008 Publicação nº 184).

6. Recurso improvido por unanimidade de votos.

ACÓRDÃO – Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, em que são partes as acima indicadas, acordam os Desembargadores integrantes da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em sessão realizada em 22 de janeiro de 2014, por unanimidade de votos, negar provimento ao recurso de agravo, na forma do voto do relator. Recife, 22 de janeiro de 2014 (data da lavratura).

Stênio Neiva Coêlho
Relator Substituto

Blog do Mário Flávio

domingo, 26 de janeiro de 2014

Farmácia não pode 'empurrar' itens


Ação dos vendedores muitas vezes incomodam os consumidores.

Quem nunca chegou em um balcão de farmácia e se deparou com um vendedor insistindo na oferta de produtos que estavam em promoção? A ação dos vendedores muitas vezes incomodam os consumidores.
O ritual é repetido inúmeras vezes porque os empregados das drogarias têm que atingir metas de vendas. Por isso cada funcionário da farmácia coloca na cestinha de compra do cliente uma ficha com uma numeração de identificação. Na hora de passar no caixa, se o consumidor levou alguns itens que constam na lista das metas, o vendedor vai contabilizando seus pontos. “Se o atendente da farmácia nunca consegue atingir suas metas, seu fim poderá ser a demissão”, revelou o funcionário de uma farmácia de João Pessoa, que preferiu não se identificar.
O presidente do Sindifarma-JP, Herbert Almeida, disse que esta prática é um procedimento interno das grandes redes de farmácia usado como estratégia de vendas. Mas, segundo ele, é contrária às normas da Vigilância Sanitária. “Caso haja obrigatoriedade no cumprimento destas metas a empresa pode até ser autuada pela Vigilância Sanitária, porque medicamento é algo que atinge a saúde da população”, destacou.

VLT chega em maio à capital Paraibana

Novo trem, que se encontra em fase de montagem no Ceará deve passar por um período de teste  antes de entrar em funcionamento.

Divulgação/CBTU
VLT fará o percurso entre João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, ligando a região Metropolitana da capital
O primeiro Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de João Pessoa deve ser entregue em 28 de maio deste ano. O novo trem, que se encontra em fase de montagem no Ceará, após chegar à capital paraibana deve passar por um período de teste para em seguida entrar em funcionamento. As informações são do presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na Paraíba, Lucélio Cartaxo.
De acordo com o presidente da CBTU, o primeiro VLT de João Pessoa a ser entregue pelo fabricante Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda, em Barbalha, no Ceará, é composto por três carros. Contudo, ao longo deste ano, a CBTU deverá receber oito veículos, totalizando 24 carros de passagem.
“Receberemos o primeiro VLT em 28 de maio dentro do prazo previsto no projeto. A partir desta remessa, a cada 30 dias vamos receber uma nova remessa”, informou Lucélio Cartaxo.
O VLT, também chamado de metrô de superfície, fará o percurso entre João Pessoa, Cabedelo, Bayeux e Santa Rita, ligando a região Metropolitana da capital. O moderno trem será mais rápido e deverá trazer maior comodidade para os usuários. “O VLT de João Pessoa terá ar condicionado e deverá diminuir o tempo de espera das viagens de 1h10 para 15 a 20 minutos ”, pontuou Lucélio Cartaxo.
A partir da implantação de todos VLTs, a CBTU também aumentará a capacidade de transporte de passageiros. Por dia a média de passageiros subirá de 10 mil pessoas para 30 a 40 mil, segundo estimativas do presidente da CBTU. A companhia já investiu cerca de R$ 10 milhões na aquisição dos novos veículos.
Ainda segundo Lucélio Cartaxo, os novos trens vão integrar de forma mais rápida e com pontualidade a Região Metropolitana de João Pessoa. “O VLT vai permitir a integração com os Bus Rapid Transit (BRT) que serão implantados pela Prefeitura de João Pessoa. A partir da integração com os BRT haverá maior mobilidade urbana pelo menos nos próximos 10 anos”, frisou.
Nos próximos dias uma equipe da CBTU fará uma visita técnica às instalações da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda para acompanhar os trabalhos de fabricação dos novos trens. “É uma forma de fiscalizar o contrato firmado com a Bom Sinal para que tudo saia dentro do previsto na licitação e a gente possa averiguar os avanços na montagem do trem que vai mudar a cara do transporte na Região Metropolitana de João Pessoa. A gente quer assegurar a mobilidade e acessibilidade das pessoas com trens modernos e confortáveis”, afirmou.
Paralelo a aquisição dos VLTs, a CBTU também investe em obras de infraestrutura.. Este ano, vai construir mais quatro a cinco novas estações, instalar cancelas eletrônicas em passagens de nível além de aumentar o muro que no entorno da sede do terminal ferroviário.

Cristãos movimentam R$ 21,5 bilhões no Brasil

Igreja »Valor arrecadado nas igrejas católicas e evangélicas em 2012 é 4,3% maior que no ano anterior. Cenários desfavoráveis ou mesmo graves crises econômicas não costumam atingir a receita das igrejas. As doações respondem por 72% do dinheiro em caixa

Diego Amorim - Correio Braziliense
Marta Vieira - Estado de Minas
Publicação: 26/01/2014 12:51 Atualização: 26/01/2014 16:05

Ramon Lisboa/EM/D.A Press
Ramon Lisboa/EM/D.A Press

A relação das religiões cristãs com o dinheiro, ao menos abertamente, nunca se deu de maneira confortável. Antes de a chamada teologia da prosperidade apresentar aos fiéis a ideia de que graça divina e riqueza são diretamente proporcionais, o tema só aparecia nos sermões se fosse para ser abominado. Os primeiros padres definiam o dinheiro, ainda nos idos dos anos 200, como “excremento do diabo”, sempre associado à vaidade e ao orgulho, pecados mortais.

Os tempos modernos, no entanto, mostraram a outra face de patrimônios bilionários das igrejas, católicas e evangélicas, e surpresas, como as denúncias de escândalos financeiros que teriam sido praticados pelo Banco do Vaticano. O próprio papa Francisco, incomodado com a imagem da Santa Fé, determinou ampla revisão do gerenciamento da instituição.

A despeito do tabu criado em torno das sagradas finanças, atrás de números capazes de medir a força e o ritmo de crescimento da economia movimentada pela fé no Brasil, o Estado de Minas/Diario apurou que uma bolada de R$ 21,5 bilhões ingressou nos cofres das igrejas católicas e evangélicas em 2012, com base em levantamento recente divulgado com exclusividade pela Receita Federal. A arrecadação alcança quase R$ 60 milhões, em média, por dia. Padres, bispos e pastores precisaram aprender a contar dinheiro e a gerenciar os templos.


A partir de hoje, o EM destrincha essa economia que a crença alimenta no país, mostrando como instituições religiosas, favorecidas pela imunidade tributária, administram o constante volume de ofertas, dízimos e recursos de outras naturezas. Os dados inéditos da Receita Federal indicam que, em relação a 2011, a arrecadação cresceu 4,3%. Cenários desfavoráveis ou mesmo graves crises econômicas não costumam atingir a receita das igrejas. As doações respondem por 72% do dinheiro em caixa. O restante equivale a rendimentos gerados com aluguel ou venda de bens, aplicações em renda fixa ou mesmo, em casos mais raros, operações em bolsa de valores.

“Não há uma relação de lucro nem de acumular, mas de investir naquilo que ela (a igreja) acredita, que é a fé” - Vigário Flávio Campos, da Igreja de São José, de Belo Horizonte.

A sobra dos recursos doados às instituições, na maioria das vezes, é destinada à poupança ou aplicada em Certificados de Depósito Bancário (CDBs), os dois modelos mais simples de fazer o dinheiro render. Estratégias ousadas, como a compra e venda de ações, em geral, são feitas em nome dos próprios líderes dessas instituições.

Livres da obrigação de pagar impostos, as atividades ligadas à religião utilizam o mercado financeiro como porto seguro para as finanças. Ainda que tenham estrutura, hierarquia e receita dignas de grandes corporações, as igrejas exorcizam o termo lucro e não encaram a gestão dos rendimentos com naturalidade. “O lucro pode não ser a finalidade última, mas se toda instituição religiosa quer crescer de alguma forma, ela precisa ganhar mais do que gasta, e isso não deixa de ser lucro”, pondera o professor Eduardo Gusmão, do Núcleo de Estudos Avançados em Religião e Globalização da PUC de Goiás. Raríssimas igrejas prestam contas publicamente.

Devoção essencial Quando se trata de aperto do caixa divino, Minas Gerais é um dos estados em que mais aflora a importância das doações dos fiéis não só para a evangelização quanto para a manutenção das paróquias e não é por pouco. Minas se destaca na diversidade de festas em louvor de divindades e nos eventos de turismo religioso, segundo o Ministério do Turismo. O número de mineiros que se declaram católicos alcança 70,6% da população de 19,6 milhões, percentual superior à proporção no país, de 64,6% do total dos brasileiros.

Segundo a Arquidiocese de Belo Horizonte, formada por uma rede de 273 paróquias espalhadas por 28 municípios da região metropolitana, algumas delas com mais de uma igreja, são as contribuições da fé que bancam o dia a dia. O dízimo (contribuição mensal), a coleta (dinheiro recolhido na hora da missa) e as doações em qualquer tempo representam a principal fonte de manutenção das paróquias. A fé também constrói. Com orçamento de R$ 100 milhões, as obras da Catedral Cristo Rei, de Belo Horizonte, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, morto em dezembro de 2012, foram iniciadas em novembro do ano passado. As doações bancam os serviços, somando até o momento 20% dos recursos necessários.

Outro exemplo do desembolso em nome da fé é o da reforma da Igreja de São José, no Centro de BH. A primeira etapa dos trabalhos consumiu mais de R$ 2 milhões, levantados pelos devotos. O vigário paroquial e responsável pelas obras, padre Flávio Campos, planejou com o pároco José do Carmo Zambom a campanha “São José é 10”. “Todo recurso só existe em função da fé. Manter a fé e difundir a fé são  os objetivo da igreja. Não há uma relação de lucro nem de acumular, mas de investir naquilo que ela acredita, que é a fé”, afirma o vigário Flávio Campos.

Devoto de São José, São Bento e de Nossa Senhora da Aparecida, o porteiro Antônio Santos não descuida das contribuições. Da renda mensal de um salário mínimo e meio (R$ 1.086), da qual ele vive, R$ 12 são destinados à igreja, além de doações pontuais. “Recebo muitas bênçãos e nunca fico desempregado. Acredito que é importante ajudar a igreja para ser ajudado por Deus”, diz. 


Proteção terrena
“Com uma captação garantida e, de certa maneira, fácil, a preocupação maior das igrejas é proteger recursos. Elas movimentam uma quantia monstruosa, mas não têm interesse algum em aparecer. O objetivo é pulverizar investimentos e chamar o mínimo de atenção”, comenta um operador do mercado. Os seminários católicos, com poucas exceções, não ensinam economia, finanças ou administração. A falta de formação nesse sentido vale igualmente para os pastores. “As igrejas nunca vão gerir o dinheiro como o mercado. Até porque, em tese, não existe a intenção de tirar o máximo de proveito dos bens”, avalia o diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o padre Valeriano Santos Costa. No Brasil, como norma constitucional, não incidem impostos sobre atividades ligadas ao universo religioso, não importando a crença, a tradição da doutrina, o tamanho do templo ou o número de adeptos. (DA).

Afiados na rotina de administrar
Além do ofício divino, os padres mergulham no universo dos administradores e, gostando ou não, se viram obrigados a digerir as palavras e os gestos do papa Francisco sobre a relação da Igreja com o dinheiro, o poder, a vaidade, o consumismo. Em julho do ano passado, a uma plateia de 6 mil seminaristas e noviças de 66 países que lotavam a Sala Paulo VI, no Vaticano, o papa desabafou: “Dói-me ver padres e freiras com veículos do último modelo. Não pode ser”, disse o argentino, que quando arcebispo de Buenos Aires andava de ônibus e metrô pela cidade.

Em BH, o vigário da Igreja São José, Flávio Campos, aprendeu as lições que um bom planejamento ensinam na gestão de paróquias, que vivem basicamente de doações que chegam pelo dízimo, maior força da economia das paróquias, as ofertas espontâneas como nas celebrações e as contribuições extraordinárias. Entre as atividades burocráticas, que vão além da evangelização, padre Flávio destaca a execução das despesas ordinárias e manutenção de custos fixos, entre eles os encargos sociais de 40 funcionários contratados com vínculo baseado na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

As preocupações do religioso também passam pela distribuição da verba. “É preciso calcular bem. Se gastamos muito em uma área, vai faltar em outra. Tem que haver esse bom senso de eleger as prioridades e definir como gastar”, lembra o padre Flávio. A Arquidiocese de BH tem estrutura para ajudá-los no trabalho, com departamentos de contabilidade, jurídico e auditoria. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, os padres prestam contas à mitra arquidiocesana.

“Por estar bem inserido na comunidade, o padre percebe bem as necessidades, mas também as possibilidades e as decisões vão do consenso de que não se pode gastar mais do que se tem”, afirma o vigário da Igreja de São José. A campanha para angariar fundos para a segunda etapa do templo, que prevê a pintura externa, deve começar em 19 de março, quando é celebrado o Dia de São José. A previsão é de que a obra seja entregue à população em dezembro deste ano.
Cada igreja católica tem autonomia para administrar seus recursos, segundo o Código de Direito Canônico, conjunto de normas que regem o catolicismo no mundo. Em tese, um conselho formado por leigos — e voluntários — deve ajudar os padres a gerir os bens, o que nem sempre dá certo. Há também o apoio financeiro internacional, mas nem a Igreja, nem o Banco Central detalham esses valores, sob a alegação de segredo bancário.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reconhece que esse apoio externo está minguando, devido principalmente à crise econômica mundial. A instituição tem como importante fonte de receita o lançamento de duas campanhas todos os anos: a da Fraternidade (na Quaresma) e a da Evangelização (no período do advento, antes do Natal). Nesses dois períodos específicos, 35% de toda a oferta arrecadada nas igrejas do país vão para a entidade. Em 2013, somente a segunda campanha rendeu R$ 4 milhões. Esse dinheiro financia projetos como as missões realizadas na Amazônia. (DA, CM e MV)

Homem estrangula esposa e se mata


Corpo da mulher foi encontrado pelos filhos, que arrombaram a porta de casa

Diário de Pernambuco

Um homem chamado José Batista Pires, de 64 anos, matou a mulher, Odete Carvalho Ferreira, na tarde deste sábado, na Rua General Viriato, no Ibura, onde morava. Ele estrangulou a esposa e depois teria tomado veneno contra ratos.

Os filhos do casal encontraram o corpo da mãe após arrombar a porta de casa. Eles levaram o pai para o Departamento de Homicídio e Proteção À Pessoa, onde ele começou a passar mal. José Batista Pires morreu em uma Unidade de Pronto-Atendimento. Conhecidos da vítima disseram que ele era muito ciumento.

Presidiário mata mulher na Barreto Campelo

A motivação do crime seria um relacionamento da vítima com outro detento

O presidiário José Carlos Alves, de 28 anos, matou a companheira Geórgia Pereira de Moraes, de 26 anos, na tarde deste sábado, na Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, no Litoral Norte pernambucano. Ele foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa e depois seguiu para o Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel), pois se voltasse para a penitenciária corria risco de ser morto pelos outros presos.

Segundo a delegada Vilaneide Aguiar o crime causou revolta na penitenciária. José Carlos confessou que matou a companheira, com quem se relacionava há cerca de um ano, com uma gravata, durante a visita íntima, após manter relação sexual com ela. Depois do homicídio, ele pediu socorro.

A motivação do crime seria um relacionamento da vítima com outro presidiário. O acusado cumpre pena por homicídio e assalto e foi autuado em flagrante por homicídio qualificado.

* Com informações de Marcionila Teixeira, do Diario de Pernambuco, e de Beatriz Lacerda, da TV Clube

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