Postado por Magno Martins às 17:07
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgou, na tarde de hoje, a pesquisa de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT). Este é o primeiro levantamento do CNT no ano e ocorre duas semanas após os protestos que levaram às ruas milhares de manifestantes pelo país. Conforme a pesquisa, 64,8% dos entrevistados fazem uma avaliação negativa do governo Dilma, 23,6% regular e apenas 10,8% classificaram como bom o desempenho do Palácio do Planalto.
Quando questionados sobre a avaliação pessoal da presidente Dilma Rpusseff o quadro apresentado também mostra descontentamento com a petista. Ao todo 77,7% desaprovam a postura da presidente e 18,9$ aprovam.;
Sobre o desempenho no segundo mandato, 7,5% avaliam como positivo e 72,2% classificam como negativo. Ao comparar o início deste período de governo, em relação ao anterior, 75,4% concluíram que está pior e 16,4% que está a mesma coisa. Para 2,8% está melhor e 40,4% não souberam. Para outros 81%, a presidente Dilma não está cumprindo com o que prometeu nesses meses iniciais. 12,9% consideram que a petista está cunprindo parcialmente e apenas 4,7% que ele está seguindo o que prometeu.
A 127ª Pesquisa CNT/MDA abordou também a expectativa da população sobre emprego, renda, saúde, educação e segurança pública. Os entrevistados foram questionados sobre as denúncias na Petrobras, situação econômica e política do país, custo de vida, protestos do dia 15, entre outros assuntos. Foram entrevistadas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões, entre os dias 16 e 19 de março de 2015.
Segundo o instituto. o levantamento mostra “forte pessimismo do brasileiro em relação aos governos, principalmente ao governo federal”. “Os resultados mostram queda expressiva da popularidade da presidente Dilma Rousseff e da avaliação do governo, em consequência, principalmente, da piora da situação econômica, do aumento da inflação e do custo de vida, do risco de desemprego, da piora nos serviços públicos e da corrupção, que passa a ser relacionada fortemente ao governo e à presidente da República”, afirma a conclusão da pesquisa feita pelo instituto.
A pesquisa ainda levanta outras possibilidades. Segundo as pessoas ouvidas, a expectativa para 37% é que a situação do emprego nos próximos seis meses vai piorar. Para outros 45% tudo ficará como está e 13,9% consideram que vai melhorar. Sobre renda, a maioria, 49,3% acreditam que ela vai cair nos próximos seis meses, 33,4% consideram que vai ficar igual e 14,3% são otimistas.
Quando o assunto é saúde o pessimismo ainda impera entre os ouvidos pelos pesquisadores. Para 40,1% a situação vai piorar, 44,5% acham que ficará igual e 15,4% pensam que vai melhorar. Sobre educação, 42,2% disseram que o cenário vai piorar, 40,1% vai ficar igual e 15,4% que vai melhorar.
Sobre segurança pública, 37,7% consideram que vai piorar, 46,8% vai ficar igual e 13,1% de que vai melhorar.