quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Segurança do Carrefour confirma agressão a cachorro e diz estar arrependido em depoimento

Postado por Jeozivaldo Cesar

 Reprodução/Facebook O cachorro que vivia solto na loja do Carrefour teria sido envenenado e espancado até a morte por um segurança
SOROCABA - O segurança acusado de agredir e causar a morte de um cachorro, em uma loja do Carrefour em Osasco, na Grande São Paulo, confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. Em depoimento prestado nesta quinta-feira, 6, na Delegacia do Meio Ambiente, ele afirmou que não percebeu que havia ferido o animal e só teria se dado conta quando viu o sangue no chão. Também disse ter buscado ajuda e ligado para o Centro de Zoonoses do seu celular pessoal. 
Estado apurou que o homem esteve na delegacia acompanhado de um advogado. Ele relatou que estaria muito assustado com a repercussão do caso e que não pretendia causar a morte do cachorro. Foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais. A pena prevista é de três meses a um ano de prisão, além de multa, que pode ser aumentada em até um terço por causa da morte do animal.
O segurança foi dispensado após o depoimento. Ele vai responder em liberdade, porque o crime é considerado de baixo potencial ofensivo.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que o caso ainda é investigado. "Policiais analisam imagens de câmeras de segurança do local e colhem oitivas de testemunhas, como a veterinária do Centro de Zoonoses de Osasco, que atendeu o animal, e o segurança do estabelecimento, porém mais detalhes não podem ser passados para não atrapalhar as investigações."
Hemorragia
O deputado estadual Fernando Capez (PSDB), defensor da causa animal, esteve nesta quinta no Centro de Zoonoses de Osasco, acompanhado pela ativista Luisa Mell, e foi informado de que o cachorro teria vomitado sangue durante a viagem de carro entre o Carrefour e a repartição municipal. "Essa hemorragia é compatível com trauma, mas também poderia ter sido causada por envenenamento, mas, infelizmente, não há laudo."
Para Capez, a forma como o cachorro foi capturado pela equipe da Zoonoses pode ter agravado o quadro do animal. "Eles usaram enforcador (cabo com corda na ponta) e deram trancos, o que pode ter acelerado a morte dele", disse.
Conforme o deputado, dificilmente o autor das agressões ou possíveis mandantes serão punidos com algum rigor. "A pena é branda demais porque é considerado crime de menor potencial ofensivo. Hoje é impossível, por exemplo, que alguém vá preso por isso."
Segundo o parlamentar, um projeto de lei (PL 470/2018, do senador Randolfe Rodrigues, da Rede) deverá ser votado na próxima terça-feira, 11, no Senado, aumentando a pena atual para de um a três anos de prisão. Se aprovada, a lei terá de passar ainda pela Câmara dos Deputados.
A prefeitura de Osasco nega que tenha havido excesso dos funcionários do Departamento de Fauna e Bem Estar Animal (Zoonoses) que fizeram a captura do cachorro. Segundo o município, o manejo foi realizado por um oficial de controle animal qualificado e o cão foi encaminhado ao departamento para atendimento emergencial, mas morreu, apesar de ser tratado.
De acordo com a prefeitura, o atendimento aconteceu no dia 28 de novembro, mas somente no dia 1.º de dezembro houve a denúncia de maus-tratos e foi iniciada a apuração do caso, com a solicitação de inquérito policial.
Carrefour
Estado solicitou entrevista com representante do Carrefour. Entre as questões enviadas por e-mail, a reportagem perguntou se houve ordem superior para que o segurança usasse de todos os meios para retirar o cachorro da loja.
Via assessoria de imprensa, o Carrefour apenas repetiu a nota oficial que já havia distribuído, em que reconhece o "grave problema" ocorrido na loja de Osasco e que "não vai se eximir de sua responsabilidade".
Em condição de anonimato, um supervisor da loja de Osasco disse ao Estado que o segurança só agiu porque um cliente reclamou da presença do cachorro no estabelecimento. Relatou ainda que o cãozinho estava havia mais de uma semana no local e era alimentado por alguns funcionários, na lado de fora da loja, sem que fosse molestado.
Desde o início, segundo ele, o Centro de Zoonoses de Osasco foi acionado para retirar o cachorro do local, mas a equipe só teria comparecido depois que houve a agressão. O segurança terceirizado foi desligado da equipe. Os funcionários usaram um 'enforcador' para conter o cachorro, que acabou desmaiando nessa ação. O supervisor afirmou que não havia qualquer vistoria prevista na loja naquele dia ou nos dias seguintes, como foi publicado em redes sociais.

TCE Apenas 13 cidades pernambucanas se destacam em Índice de Gestão

Postado por Jeozivaldo Cesar
O indicador mostra a qualidade da administração municipal, dando notas A (altamente efetiva), B+ (muito efetiva), B (efetiva), C+ (em fase de adequação) e C (baixo nível de adequação)

Foi o primeiro ano que o TCE divulgou esse índice, com cálculo padronizado pelo reconhecido Instituto Rui Barbosa junto com o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão / Foto: JC Imagem
Foi o primeiro ano que o TCE divulgou esse índice, com cálculo padronizado pelo reconhecido Instituto Rui Barbosa junto com o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão
Foto: JC Imagem
JC Online

Somente 13 cidades de Pernambuco alcançaram a nota B, que indica a gestão como “efetiva” no Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM), divulgado ontem pelo Tribunal de Contas de Estado (TCE): Afogados da Ingazeira, Barra de Guabiraba, Camaragibe, Cupira, Jaboatão dos Guararapes, Jaqueira, Orobó, Panelas, Paudalho, Paulista, Recife, São Bento do Una e Triunfo. O indicador mostra a qualidade da administração municipal, dando notas A (altamente efetiva), B+ (muito efetiva), B (efetiva), C+ (em fase de adequação) e C (baixo nível de adequação), obtidas como se fossem uma média do desempenho em sete áreas, incluindo saúde, educação, planejamento, gestão fiscal, meio ambiente, proteção das cidades e governança da tecnologia da informação.
Em Pernambuco, nenhuma nota A. “É difícil o município ter a nota A, porque precisa ter notas acima de 9 em pelo menos cinco áreas diferentes. É a primeira vez que fazemos isso. A partir da hora que começamos a medir, há uma tendência de que as prefeituras comecem a apresentar uma gestão melhor em várias áreas”, diz o diretor do Departamento de Controle Municipal do TCE, Antônio Cabral.
Foi o primeiro ano que o TCE divulgou esse índice, com cálculo padronizado pelo reconhecido Instituto Rui Barbosa junto com o Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. 

Os dados usados para calcular as notas são fornecidos pelos próprias prefeituras e não são auditados pelo TCE. Dos 184 municípios pernambucanos, 159 responderam aos sete questionários que compõem o índice.

Não responderam

Olinda, Ipojuca, Chã de Alegria, Mirandiba, Calçado, Cachoeirinha, Jucati, Sanharó, Capoeiras, Manari, São João, Terezinha, Tupanatinga, Catende, Cortês, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Tamandaré, Granito, Santa Cruz, Bezerros, Casinhas, Salgadinho responderam parcialmente ao IEGM. Os municípios de Jurema e Quipapá não responderam a qualquer dos indicadores.

ACIDENTE Motorista perde o controle da direção e carreta cai em ribanceira na BR-101

Postado por Jeozivaldo Cesar
Acidente aconteceu no UR-11, no bairro do Ibura
Carreta caiu em ribanceira no UR-11 / Foto: Divulgação / PRF
Carreta caiu em ribanceira no UR-11
Foto: Divulgação / PRF
JC Online

Na madrugada desta quinta-feira (6), por volta das 2h, o motorista de uma carreta que transportava chocolate perdeu o controle da direção e caiu numa ribanceira na BR-101, no quilômetro 77,5, na altura do UR-11, bairro do Ibura, Zona Sul do Recife. 

Trânsito

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu próximo a um posto de combustível e o trânsito está lento nas proximidades porque a carreta ainda está no local.

CONTAS Coaf aponta movimentação atípica em conta de ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Postado por Jeozivaldo Cesar
Foram apontadas transações de R$ 1,2 milhão durante período em que o ex-assessor Fabrício Queiroz ainda trabalhava para o gabinete do deputado

Fabrício Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro deste ano / Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Fabrício Queiroz foi exonerado do gabinete de Flávio Bolsonaro no dia 15 de outubro deste ano
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
JC Online

O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). As transações foram realizadas entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, segundo informações obtidas pelo Estado de S. Paulo.
Fabrício José Carlos de Queiroz, que também é policial militar, estava registrado como assessor parlamentar e foi exonerado no dia 15 de outubro deste ano. Além de motorista, ele atuava também como segurança de Flávio Bolsonaro, que ainda cumpre mandato de deputado estadual até o fim do ano.
O Coaf é responsável por monitorar e receber dados dos bancos sobre transações suspeitas ou atípicas para o padrão do cliente. Por lei, os bancos são obrigados a informar casos como estes. O órgão informou que as movimentações de Queiroz pelo banco são "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e capacidade financeira" do ex-assessor parlamentar.
Na folha de pagamento da Alerj de setembro, o nome de Queiroz consta com salário de R$ 8.517, com cargo em comissão de Assessor Parlamentar III no gabinete de Flávio Bolsonaro. Conforme o relatório da Coaf, ele ainda acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar.
No relatório, é dito ainda que foram encontradas transações na conta envolvendo dinheiro em espécie, embora na atividade exigida por Queiroz seja mais característica a "utilização de outros instrumentos de transferência de recurso".

Operação de olho em parlamentares do Rio

O documento foi anexado pelo Ministério Público Federal à investigação que deu origem à Operação Furna da Onça, que resultou na prisão de dez deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) no mês passado.
Embora não tenham sido alvo da operação, Queiroz foi citado no relatório porque o Conselho mapeou, a pedido dos procuradores da República, todos os funcionários e ex-servidores da Alerj citados em comunicados sobre transações financeiras suspeitas.

Valores das transações

Uma das transações citadas é um cheque de R$ 24 mil destinado à Michelle Bolsonaro, eposa do presidente eleito Jair Bolsonaro. Ao longo de um ano, foram encontradas também cerca de R$ 320 mil em saque na conta mantida pelo motorista de Flávio. Desse total, R$ 159 mil foi sacado numa agência bancária no prédio da Alerj. Outro destaque do relatório foi que muitas das movimentações foram entre Queiroz e outros funcionários da Assembleia.

O que dizem os citados

Procurado pelo jornal Estado de S. Paulo para se manifestar sobre o relatório, Fabrício José Carlos de Queiroz respondeu que não sabe "nada sobre o assunto". Já a assessoria do deputado estadual e futuro senador Flávio Bolsonaro, afirmou que não tem "informação de qualquer fato que desabone" a conduta do ex-assessor parlamentar. Jair Bolsonaro, por sua vez, não respondeu sobre o assunto, nem sobre o cheque que teria sido destinado à Michelle.

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