quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ossada é encontrada em Paulista

Mistério »
DP

Uma ossada foi encontrada no bairro de Caetés 1, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, no final da tarde desta terça-feira (11). Um auxiliar de pedreiro que não quis se identificar trabalhava no quintal de uma casa cavando uma barreira quando se deparou com os ossos.

Um pedaço de tecido que aparenta ser uma roupa também estava no local. Policiais do 17º Batalhão da PM isolaram a área. O cabo José Oliveira afirmou que a ossada parece ser de uma criança com idade entre 5 e 7 anos.

Até às 23h30 desta terça, o Instituto de Criminalística e o Instituto de Medicina Legal (IML) não haviam chegado ao local.


Veja o Vídeo aqui  
http://www.cardinot.com.br/ossada-que-pode-ser-de-uma-crianca-encontrada-em-uma-barreira/

Viagem sem volta: brasileiros estão dispostos a deixar a Terra para ir a Marte


Por Redação 
Marte

Um desses projetos é o da fundação holandesa Mars One, que se propõe a enviar voluntários ao planeta vermelho a partir de 2025. Qualquer pessoa pode se candidatar, desde que aceite as consequências dessa escolha, já que é uma viagem apenas com passagem de ida e sem possibilidade de retornar à Terra. E a paixão pelo espaço não é exclusividade de nações mais desenvolvidas, como os Estados Unidos e a China, mas também as latino-americanas: pelo menos setenta pessoas integram a lista de mil candidatos de todo o mundo que vão participar da segunda fase do processo seletivo da Mars One.Apesar de tecnologias para lá de futuristas estarem aqui na Terra, como o Google Glass e o Oculus Rift, a principal e mais desejada evolução está mesmo é no espaço. A Lua já foi "colonizada", e um grupo de astronautas habita uma apertada estrutura no campo gravitacional, a Estação Espacial Internacional (ISS). Mas os planos da humanidade vão além e começam a ganhar força com a ajuda de pessoas dispostas a povoar outros planetas.
Países como Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Peru, República Dominicana e Uruguai possuem homens e mulheres de idades diferentes que estão dispostos a abandonar a família, os estudos, o trabalho e toda a vida aqui na Terra para se mudar para Marte, a 570 milhões de quilômetros de distância. Daqui 11 anos, 24 pessoas começarão a ser enviadas ao planeta vizinho, em grupos de quatro astronautas a cada dois anos - ou seja, os últimos tripulantes embarcam só em 2035.
O brasileiro Manoel Belém é um dos voluntários brasileiros que figuram entre as mil pessoas selecionadas no mundo todo pela Mars One. Manoel tem 58 anos, é físico, piloto formado e redator de um blog de poesias, afirma que quer deixar a cidade de São Paulo e ir ao planeta vermelho "para alimentar a alma". "Quando a gente tem espírito científico, nada melhor do que esta oportunidade de conhecimento e experimentação", disse o físico à agência de notícias AFP. Ele se considera apto para ser um dos escolhidos pela startup holandesa e que não tem muita importância ser uma viagem só de ida, mesmo que ele esteja na casa dos 70 anos.
Manoel Belém
Manoel Belém, físico brasileiro, é um dos setenta latino-americanos que querem ir para Marte. (Foto: AFP)
Outro latino-americano na fila é o urugaio de 27 anos Yuri López, ex-integrante de uma tropa de elite da polícia em seu país e que atualmente trabalha em uma empresa de tecnologia. Assim como Manoel, Yuri não se sente incomodado com a ideia de nunca mais voltar à Terra. "Eu iria com uns 37 anos, se estivesse entre os primeiros quatro, com um monte de coisas vividas, para terminar meus dias em um horizonte completamente diferente. A expansão do ser humano no universo é fundamental", disse.
Todos os aprovados para a segunda fase do projeto tiveram que demonstrar cinco qualidades-chave para avançar no processo de seleção: resistência, adaptação, curiosidade, habilidade para confiar nos outros e criatividade. E eles sabem dos riscos que correm. Assim que chegarem em Marte, os primeiros colonos terão que viver em pequenas cápsulas, encontrar água, produzir oxigênio e cultivar os próprios alimentos. As condições e as paisagens do planeta vermelho lembram um grande deserto, no qual a atmosfera é constituída de dióxido de carbono e onde a temperatura média é de -63º C.
"Um monte de coisas pode dar errado e isso dá mais tempero à missão, que é a aventura máxima da humanidade, do meu ponto de vista", disse López. "Eu vejo isto como algo épico. Penso que estas primeiras quatro pessoas que forem terão uma tarefa similar à que teve Cristóvão Colombo ou Magalhães, de partir rumo a um destino que não conhecem. E serão lembradas por toda a História".
No entanto, alguns candidatos enxergam uma oportunidade do homem se expandir para outros territórios. Para o legislador mexicano Andrés Eloy Martínez Rojas, colonizar Marte representa uma segunda chance para a humanidade, que poderia, assim, "desenvolver outra economia, outro estilo de vida que poderia, inclusive, beneficiar a Terra" diante dos problemas de superpopulação e aquecimento global.
"Marte é a oportunidade de nos revalorizarmos como sociedade para começarmos a nos reinventar e não cometer os mesmos erros", declarou Andrés, deputado do esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD) do México. "A ideia seria chegar a Marte e desenvolver uma nova sociedade, uma nova civilização em harmonia com a natureza". Andrés tem 50 anos e é pai de seis filhos que imploram para que ele repense sua decisão.
Até agora, as únicas missões em Marte envolvem robôs altamente sofisticados, e todas elas foram realizadas com sucesso pela Agência Espacial Americana (NASA). O mais famoso é a sonda Curiosity, que percorre o planeta vermelho desde o dia 6 de agosto de 2012. O equipamento já fez grandes descobertas que animam cientistas e astronautas a povoar Marte, entre elas a descoberta de que o local já foi propício à vida microbiana em um passado longínquo. Nesta semana, também foi anunciado que o veículo encontrou fortes evidências de que ainda existe água líquida fluindo no planeta.
"O objetivo final de tudo isto é tornar Marte mais adequado aos humanos e, desta forma, estarmos em dois planetas, nos quais os humanos possam se ajudar de forma mútua", disse Julián Aguilar, um argentino de 24 anos aspirante a colono, para quem "é importante dar os primeiros passos" neste sentido. Filho de um piloto da aeronáutica, ele se diz um apaixonado pelo universo e pela possibilidade de existir vida em outros planetas.
"À noite, ao olhar as estrelas, penso no quão insignificantes são os problemas cotidianos das nossas vidas. E isso é o que me dá forças para seguir adiante com o projeto e deixar tudo para trás, não por individualismo, mas pela raça humana", afirmou.
Para muitas pessoas, talvez seja difícil acreditar que humanos possam habitar outros planetas e, de fato, seja uma situação um tanto distante da nossa realidade. Mas a ciência mostra que não é algo impossível. E projetos como a Curiosity e o da Mars One comprovam que Marte é só o começo de uma longa jornada rumo ao infinito do universo.
O Canaltech conversou com alguns dos prováveis tripulantes da Mars One, logo na época em que o projeto foi anunciado. Veja:


Brasil é 'país mais mortal das Américas' para jornalistas, diz ONG

Com 5 mortes em 2013, o Brasil passou o México no continente

G1Foto: AP

Jornalistas no Rio fazem homenagem a cinegrafista morto em protesto
Jornalistas no Rio fazem homenagem a cinegrafista morto em protesto
O Brasil se tornou o "país mais mortal" das Américas para jornalistas, segundo o relatório anual da organização Repórteres sem Fronteiras (RFS), com sede em Paris.
Com cinco jornalistas mortos no país no ano passado, segundo a RSF, o Brasil se tornou o mais mortal de todo o continente americano para a profissão, lugar até então ocupado peloMéxico, considerado um 'país muito mais perigoso (do que o Brasil)', diz o documento.
A organização calcula que 114 jornalistas foram feridos desde junho de 2013 por conta dos protestos que tomaram conta do Brasil, no que a RSF chama de 'primavera brasileira'.
"A dura repressão policial que ocorreu no Brasil em 2013 também atingiu os profissionais da informação. Essa primavera brasileira provoca um forte questionamento em relação ao modelo midiático dominante e coloca em evidência os sinistros hábitos mantidos pela polícia militar desde a ditadura", afirma o relatório.
Para a organização, "mais de dois terços dos casos (de violência contra jornalistas nos protestos) são atribuídos às forças policiais".
Na segunda-feira, após o anúncio da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, atingido por um rojão durante um protesto no Rio, a organização havia publicado um comunicado lamentando a 'triste constatação dos ataques frequentes contra jornalistas nos protestos no Brasil'.
Nesse comunicado, a RSF também pede para as autoridades brasileiras identificarem os responsáveis pela morte do cinegrafista e afirma que o Brasil deve tomar "medidas fortes" às vésperas da Copa do Mundo, quando haverá um grande número de jornalistas cobrindo os eventos esportivos e sociais no país.
O suspeito de acender o rojão que matou Andrade foi preso na Bahia na madrugada desta quarta-feira.
Ranking
O relatório anual da RSF estabelece o ranking de liberdade de imprensa no mundo. O Brasil caiu duas posições em relação à classificação anterior e passou a ocupar o 111° lugar em uma lista de 180 países.
"O domínio do crime organizado em certas regiões do Brasil torna arriscado o tratamento de temas como corrupção, drogas e tráfico de matérias-primas."
Segundo a organização, os jornalistas são intimidados por "máfias", mas também por autoridades, através do uso de processos judiciais.
A Finlândia mantém, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar no ranking de liberdade de imprensa da RSF. No fim da lista está o que a organizção chama de "trio infernal", formado por Turcomenistão, Coreia do Norte e Eritreia, países onde a liberdade de imprensa seria "inexistente".
A Síria também está entre as últimas posições, no 177° lugar.
Os Estados Unidos são um dos países que mais caíram no ranking (13 posições, passando a ocupar o 46° lugar).
"Longe de áreas de conflitos, em países onde prevalece o estado de direito, o argumento de segurança é utilizado abusivamente para restringir a liberdade de informação", diz a RSF.
"A proteção da segurança nacional, evocada muito facilmente nos Estados Unidos, prevalece em relação às conquistas democráticas", afirma o relatório.
"Os Estados Unidos e o Brasil deveriam dar à liberdade de informação uma posição mais elevada, em termos de norma jurídica e de valores. A realidade, infelizmente, está longe disso", afirma o documento.

Advogado: Caio de Souza ganhava R$ 150 em cada manifestação violenta

Jonas Tadeu confirma que jovens são aliciados para participarem dos atos de protesto 

Jonas Tadeu, advogado de Caio de Souza, suspeito de ter jogado o rojão que matou o cinegrafista da Band Santiago Andrade, na última quinta-feira, e preso esta madrugada em Feira de Santana (BA), revelou que jovens são aliciados por políticos para participarem dos atos de protesto. O advogado disse que Caio, por exemplo, ganhava R$ 150 em cada manifestação.
"Os jovens que participam das manifestações de forma pacífica não recebem nada, mas aqueles que promovem atos violentos são aliciados e ganham por isso", afirmou Tadeu.
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O advogado não deu nome aos aliciadores, mas mandou a imprensa fazer uma devassa nos diretórios regionais dos partidos políticos e investigar deputados e vereadores, não só no Rio de Janeiro, mas também em São Paulo e outras capitais.  
"Esses jovens pobres não têm dinheiro para comprar máscaras de gás, capacetes e rojões. Eles recebem tudo isso de graça. São apanhados em casa para promover a desordem", disse Jonas Tadeu.
"Manifestações violentas são engendradas. Existem organismos responsáveis para aliciar estes jovens miseráveis e de baixo discernimento", prossegue o advogado.
"Esta é a conclusão de um trabalho que fiz como advogado e ouvindo alguns jovens. Eu não ouvi nomes. O Caio participava das manifestações porque queria complementar o salário que recebia do hospital onde trabalhava", afirmou.
Jonas Tadeu afirmou ainda que não vai cobrar nada para defender Caio e o outro envolvido Fábio Raposo. 

Rapaz com mesmo nome de preso por lançar rojão é ameaçado na web


Caio Silva de Souza é professor de história e morador de Vila Velha, ES.
Ele tem mesmo nome do jovem preso por morte de cinegrafista no Rio.

Do G1, do Rio

Uma montagem gerou problemas para um professor de história na internet após ser compartilhada em uma rede social. A imagem comparava Caio Silva de Souza, morar de Vila Velha, no Espírito Santo, com seu homônimo, preso por lançar o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, na última quinta-feira (6) em um protesto, no Centro do Rio de Janeiro. A comparação rendeu ao professor 
“Eu fico chateado porque mesmo depois de o suspeito ter sido preso, ainda acham que fui eu. As montagens continuam sendo compartilhadas e a população acha que é um complô com partidos políticos e eu não tenho ligação nenhuma com isso”, contou.
Além do nome igual, a montagem mostra, por meio de fotos, uma suposta semelhança física do professor com o ativista conhecido como Game Over, que aparece abraçado com sua namorada, a manifestante Elisa Quadros, a Sininho, no dia em ela foi presa após um protesto.

Caio disse que ficou sabendo nesta terça-feira (11), às 16h, que a montagem com sua foto estava circulando na internet. Eram mais de dois mil compartilhamentos da imagem até as 17h desta quarta, e, segundo ele, pessoas também estão transmitindo a montagem por aplicativo de celulares.
Rio de Janeiro Caio Silva de Souza, homônimo do suspeito que acendeu o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, tem 23 anos e é professor de História (Foto: Reprodução/ Facebook)Montagem tinha mais de 2 mil compartilhamentos nesta quarta (Foto: Reprodução/ Facebook)
Ameaças 
Em entrevista, ele disse que já recebeu duas ameaças em sua própria conta da rede social. E afirmou que, apesar de ser simpatizante do deputado estadual, Marcelo Freixo, não tem qualquer vínculo com os acontecimentos no Rio. O professor se formou em História na Universidade Federal Fluminense, em 2012. A última vez que ele veio ao Rio de Janeiro foi há cinco meses, em setembro de 2013, para o Rock in Rio.
Preso está em Bangu
O jovem Caio Silva de Souza, de 22 anos, preso pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, deixou a Cidade da Polícia, no Subúrbio do Rio, por volta das 16h20 desta quarta em direção ao Instituto Médido Legal (IML), onde chegou às 16h30. Às 16h40, ele deixou o local rumo à Cadeia Pública José Frederico Marques, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, onde já está preso Caio Fábio Raposo, que teria acendido o rojão que atingiu Santiago junto com Caio no protesto de quinta-feira (8).
Caio foi preso de madrugada na Bahia e admitiu, em entrevista à repórter Bette Lucchese, da TV Globo, ter acendido um rojão durante a manifestação contra o aumento do preço do ônibus, na quinta (6), no Centro do Rio. Em sua fala, obtida com exclusividade, ele disse que não sabia que o objeto era um rojão, e pensou que fosse um "cabeção de nego", artefato que só provoca fumaça e barulho, mas sem efeito pirotécnico
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