quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sem vagas: Fracasso da PPP de presídio em Itaquitinga complica ação do governo do Estado na área prisional


O governador João Lyra não deve perder o sono por conta da ação do MPPE na área dos presídios, até porque a eficácia da medida judicial é duvidosa. Caso resulte em algo concreto, a partir de uma decisão judicial, recairá sobre o colo de Paulo Câmara, que assume em um mês.

Na campanha, o socialista já havia prometido retomar a PPP do presídio de Itaquitinga, que nunca saiu do papel. Trata-se de um dos maiores fracassos da gestão dos socialistas. Se tivesse saído do papel, poderia ter ajudado até mesmo a recuperar o turismo em Itamaracá.

Anunciada como vitrine das parcerias público-privadas da gestão de Eduardo Campos (PSB) em Pernambuco, o  presídio de Itaquitinga, na zona da mata pernambucana, começou a ser erguido em 2009, com previsão de conclusão em 2011. A unidade deveria receber 3.126 presos. O canteiro de obras, no entanto, está às moscas desde 2012. Veja mais promessas aqui.

Não bastasse o fracasso administrativo, trata-se de outra área de litígio com o governo Federal, por meio do Banco do Nordeste (BNB), que financiou a obra. O governo do Estado tem afirmado não ter colocado dinheiro público no local e culpa a primeira construtora Advance e o BNB-financiador do projeto- pelos problemas. Pelo contrato, o consórcio vencedor deveria construir e entregar a unidade para poder administrá-la por 33 anos. A empresa passaria a receber do Estado somente após a chegada dos presos.
A construtora que era responsável pela obra e faliu está sendo processada pelo BNB. Orçado em R$ 287 milhões, o presídio já custou cerca de R$ 350 milhões e deixou em torno de R$ 100 milhões de dívidas trabalhistas e com fornecedores.

Os fornecedores e prestadores de serviço defendiam que o Estado funcionava como “fiador” da obra e chegaram a cobrar medidas do governo estadual.

“O governo é contratante da PPP, mas não é fiador das obrigações contraídas pelo concessionário”, disse o procurador-geral do Estado, Thiago Norões, antes de ser demitido pelo governador João Lyra.

“Nenhum real será colocado se o equipamento não for entregue nos conformes pelo empreendedor e pelo banco, que foi quem colocou recursos. Na verdade, ao Estado caberia fiscalizar ao receber a obra. O dinheiro lá é do Banco do Nordeste”, afirmou, no começo deste ano.
Se o concessionário não terminasse a obra, o governo teria de declarar a caducidade do contrato. O BNB tem preferência para receber, já que financiou a aventura.

Blog de Jamildo

Polícia prende Acusado de tráfico de entorpecentes em Condado

Um homem foi preso em cumprimento de mandado de prisão preventiva, na manhã deste sábado (6), acusado do crime de tráfico de entorpecentes, em Condado, Mata Norte de Pernambuco. Josenildo Gomes da Silva, o "Formigão", de 41 anos, foi preso em via pública no Loteamento Nova Esperança. A ação foi realizada por policiais militares do pelotão de Condado (GT11321-Al Cfs Aguiar, Sd Eudes e Sd Bernardo Silva).

Enquanto a guarnição realizava rondas pela cidade, o indivíduo foi avistado em atitude suspeita e abordado. Durante a revista pessoal nada foi encontrado, mas ao pesquisar seu nome no sistema da Secretaria Nacional de Segurança Pública, existia um mandado de prisão em aberto contra ele.

O acusado foi conduzido para a Delegacia de Goiana, sendo recolhido à Penitenciária, onde ficará à disposição da justiça.

Dívidas, calotes e crises marcam fim de governos derrotados nas urnas

Há casos de suspensão de pagamento de fornecedores, de funcionários, demissão em massa



Agência Brasil
Agnelo Queiroz durante assembléia (agosto/2014)

Agência Brasil Agnelo Queiroz durante assembléia (agosto/2014)
Derrotados nas urnas nas eleições de outubro, governadores de Estados como Distrito Federal, Maranhão, Rio Grande do Norte e Tocantins chegam ao final do mandato de forma melancólica, sob crises administrativas e falhas graves de gestão.
Há casos de suspensão de pagamento de fornecedores, de funcionários, demissão em massa. No Maranhão, por exemplo, há até a perspectiva de a governadora Roseana Sarney (PMDB) renunciar antes mesmo de terminar o seu mandato.
A situação é mais crítica no Distrito Federal (DF), comandado pelo petista Agnelo Queiroz. Agnelo ficou fora até mesmo do segundo turno na disputa pelo Palácio do Buriti. Rodrigo Rollemberg (PSB) conseguiu ser eleito após vencer na segunda etapa de votação Jofran Frejat (PR), aliado de José Roberto Arruda (PR).
Reprovado no voto, Agnelo exonerou dois mil funcionários e vem atrasando pagamentos de fornecedores, de servidores e até das empresas de ônibus. No último final de semana, por exemplo, os rodoviários paralisaram suas atividades para reivindicar pagamento de salários atrasados.
Pelo menos 700 mil pessoas ficaram sem ônibus em todo o Distrito Federal. Essa não foi a primeira paralisação da categoria para reivindicar pagamento de salários, cujo parte do repasse é feito pelo governo do DF. Na segunda semana de novembro, uma empresa de ônibus ficou uma semana passada, tirando 640 coletivos das ruas e prejudicando 200 mil pessoas.
Além disso, desde o final de novembro, o GDF já atrasou pagamento de fornecedores de alimentos a hospitais e a proprietários de creches comunitárias que são conveniadas com o governo.
O resultado foi a suspensão, ainda que momentânea, da entrega de refeições aos hospitais do Distrito Federal e a paralisação das atividades de creches comunitárias. O salário de professores e profissionais da saúde também atrasou. A dívida, somente com funcionalismo destas duas áreas, chega a cerca de R$ 700 milhões.
O governo do Distrito Federal (GDF) tem afirmado que, apesar dos atrasos, mantém o pagamento de todos os compromissos e que não deixará dívidas para o próximo gestor. “Vou fazer cumprir rigorosamente (os contratos e pagamentos). Atrasos, é possível que tenha. É normal em uma fase como essa”, disse o governador Agnelo Queiroz, durante uma inauguração, em novembro.
No Maranhão, a governadora Roseana Sarney (PMDB) também se despede de forma melancólica. Nas últimas semanas, cerca de 320 servidores da Casa Civil foram exonerados e, na semana passada, a filha do senador José Sarney iniciou uma série de inaugurações de obras inacabadas com o intuito de não gerar um “bônus político” ao seu sucessor, o ex-presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) Flávio Dino (PCdoB). Dino derrotou, em primeiro turno, o candidato da família Sarney, Edison Lobão Filho (PMDB).
Dois exemplos de obras inacabadas entregues por Roseana no apagar das luzes foram duas avenidas: uma batizada de Joãozinho Trinta e a outra a IV Centenário. Em ambas, existem problemas como falta de iluminação, falta de calçadas e algumas das pontes estão ainda com parte da ferragem exposta. As duas avenidas demoraram seis anos para ficarem prontas e deveriam ter sido entregues até o final do ano passado.
Além disso, a própria Roseana Sarney não quer entregar a faixa de governador a Dino e vai renunciar ao mandato ainda nesta semana, provavelmente nesta terça-feira. A pessoas próximas, Roseana tem classificado como “humilhante” o fato de ter que passar a faixa diretamente para alguém que tenha derrotado o grupo Sarney nas urnas. Oficialmente, o governo estadual admite que foram inauguradas apenas as vias públicas e que outras melhorias ocorreram futuramente.
No Tocantins, o governador atual Sandoval Cardoso (PSD) que não se reelegeu, demitiu 6,5 mil servidores de uma única vez. Na ocasião, foram extingas Funções de Confiança (FCA), Função de Confiança de Segurança Pública (FCSP), Função de Confiança do Magistério (FCM), Função de Confiança de Diretor Técnico de Hospital, entre outras. As exonerações, conforme o governo, têm como objetivo adequar as contas do Estado. Cardoso perdeu as eleições para o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB).
Além disso, conforme integrantes da comissão de transição, ocorreu a suspensão de serviços públicos na área da saúde e segurança pública. A empresa que recolhe o lixo do Hospital Geral de Palmas, por exemplo, ficou três meses sem receber e deixou pelo menos 20 toneladas de lixo hospital acumulado. A dívida do governo com a empresa chegou a R$ 700 mil. Neste final de gestão, também foram registrados problemas no Hospital Regional do Gurupi, o terceiro maior do Estado, no qual houve falta de material como medicamentos e até os anestesistas que trabalham no local ficaram cinco meses sem receber salário.
“Em todas as áreas do serviço público você tem problemas na atual gestão. A situação econômica do Estado é muito complicada”, afirmou o deputado Marcello de Lima Lelis (PV), integrante da equipe de transição do governo de Tocantins. Segundo o governo, os problemas tanto no hospital de Palmas, quanto no Hospital Regional do Gurupi, já foram resolvidos.
Já no Rio Grande do Norte, as equipes de transição acreditam que o governo do Estado, na gestão Robinson Faria (PSD), teria um déficit fiscal de aproximadamente R$ 1 bilhão, o que comprometeria até mesmo o pagamento de servidores públicos estaduais. Conforme integrantes da equipe de transição, por conta deste déficit operacional, a próxima gestão teria dificuldades para conseguir pagar o funcionalismo durante o ano de 2015. Integrantes do governo do Rio Grande do Norte, no entanto, negam essa informação. Faria rompeu com a atual governadora Rosalba Ciarlini (DEM), no início do ano e derrotou o atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), no segundo turno.
Fonte: 
Wilson Lima - iG Brasília

Antiga namorada de Pelé e ex-capa da Playboy perde tudo e vive dentro de carro

Ex-modelo que posou para revista em 1980 perdeu todos os bens e agora reside dentro de um veículo em rua de SP




Oneida Teixeira. A ex-modelo foi capa da revista masculina Playboy de junho de 1980 e, segundo ela, teve um namoro com o ex-jogador Pelé. Certamente passa na sua cabeça a imagem de uma mulher muito bem sucedida. Certo? Errado.
Aos 55 anos, Texeira, que ganhou o título de “morena que endoidou Pelé”, quando posou para a revista, conta que perdeu tudo que tinha para uma irmã. Ela, que em outras publicações da década de 80 apareceu como “o caso secreto” do craque, mora atualmente, pasmem, dentro de um carro estacionado em uma rua calma do bairro Pinheiros, zona oeste de São Paulo (SP).
“Eu considero [que tivemos] um namoro, mas ele deve ver só como uma ficada”, afirmou a ex-modelo em entrevista ao Portal IG, reforçando que está descartada uma possível exploração do caso que teve com o craque para mudar de vida.
De acordo com ela, o drama teve início há oito meses, logo depois de perder, em longas confrontos judiciais, todos os bens que possuía para a irmã. Assim, a ex-modelo foi despejada do endereço onde morava, o mesmo que ainda estaciona o único bem que hoje possuí, um Volkswagen Polo, de cor preta. “Tudo o que eu tenho coloquei aqui. Meu carro é minha cozinha, farmácia e sala”, detalhou.
No console do veículo, Texeira armazena restos de comida, copos sujos, medicamentos e acessórios para prender o extenso cabelo. O mal cheiro no ambiente causa incômodo, mas é minimizado pela difícil realidade dela, que se deixou cair em lágrimas quando narrava os fatos da sua trajetória à reportagem do IG.
“Nasci com uma casa, nunca me vi nessa situação. Percebi que meus amigos milionários se foram. Não sobrou nenhum. Só recebo ajuda de pessoas humildes, como porteiros e faxineiras”, relatou em voz tremula. “Ajuda quem menos tem para compartilhar.”

Foto: IG
E esse auxílio se dá em forma de pratos de comida, utilização de banheiro e até convite para a ceia de natalina. “Pensei que iria passar [o Natal] sozinha neste ano. Pedi ao Espírito Santo que não deixasse isso acontecer”, contou ela, que devido a traumática mudança de vida se aproximou ainda da religião e guarda com fé um terço de madeira, fixado no retrovisor do carro.
Um homem que trabalha como porteiro do prédio em frente defende a ex-modelo como a vítima de uma “família mau caráter”. “Tiraram tudo dela. Ajudo como posso porque é muito triste ver a rasteira que sofreu.”
Todavia, um segundo funcionário do local é mais receoso, porém sempre sacia a sede dela conseguindo copos com água. “É uma história de louco. Às vezes me pergunto se ela não tem problema mental. Passa dia e passa noite ela está ali dentro do carro. Cadê os filhos dessa mulher?”, indagou. Ela garante que tem dois filhos bem sucedidos, mas ambos longe.
A filha Vivien, afirmou Teixeira, é modelo e mora em Londres, na Inglaterra. O outro filho Marco Antônio atua como gerente de uma loja. Durante a entrevista ao IG, ela recebeu um telefonema de Vivien a chamando para morar no exterior por um tempo e "tentar sair do carro".
Em conversa breve com a reportagem, a filha se defendeu: "Há sempre dois lados em uma história. Tentamos ajudá-la. Mandamos dinheiro. Mas às vezes parece que ela não quer. Só quero que minha tia sofra as consequências do que fez com a minha mãe".

Foto: IG
A causa e o desdobramento da briga familiar que levou a ex-capa da Playboy a viver em seu carro ainda não estão claros. Em um segundo encontro com a reportagem, a ex-modelo se mostrou um pouco confusa ao mencionar a irmã.
Inicialmente, Teixeira contou que há pouco tempo foi ao psiquiatra a pedido da família. Minutos depois, se contradisse e esclareceu que não tinha contato com a irmã "há muitos anos". "Acho que essa situação me abalou muito porque já esqueci muita coisa. Não sou louca, mas posso ficar daqui uns dias vivendo desse jeito."
Convite ao sexo
Além dos transtornos materiais, o perigo de morar fora de um teto também tem se aproximado da vida dela. Na última semana, teve uma das piores noites de sono, quando um desconhecido bateu no vidro do automóvel e questionou: “Quer fazer um pouco de sexo?”. Apavorada, Texeira reagiu em tom áspero: “Ah, vá para p... que p...”. “Ele foi embora, mas morri de medo de sofrer alguma violência. Preciso sair dessa vida, não dá mais.”
Como atividade alternativa a apertada moradia dentro de um carro, Teixeira faz caminhada para “esticar as pernas” e distribuir currículos em empresas e estabelecimentos. Mas o fato de não ter moradia fixa tem ido de encontro aos objetivos dela.

“Acabo mentindo, coloco meu endereço antigo, aí descobrem que é uma empresa de engenharia e perco a oportunidade. Sou bacharel em direito, falo espanhol, mas a idade não ajuda”, detalhou demonstrando sentir dores no corpo depois de uma extensa jornada passando roupas para uma amiga. "Ela pagou para me ajudar."
A reportagem do IG entrou em contato com a irmã de Teixeira para tornar público os motivos do desentendimento familiar. Pedindo para ter a identidade preservada, ela constatou que houve um forte conflito entre as duas, porém afirmou que não iria esclarecer os detalhes, pois há muito tempo que ambas não se falam.
Fonte: 
Informações do IG - ig.com.br

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