No início de julho, adesivos com a imagem da presidente Dilma Rousseff (PT) em posição obscena começou a circular pelas redes sociais. A montagem, de viés machista, traz o rosto da representante da Nação no corpo de uma jovem nua e de pernas abertas para ser colocado na entrada de combustível de automóveis. Os adesivos vinham sendo comercializados pela internet. Surpreendentemente, a Secretaria de Políticas para as Mulheres informou que a venda dos adesivos partiu de uma mulher, moradora do Recife.
Questionada, a anunciante, que não teve o nome divulgado, atribuiu a responsabilidade ao ex-marido. Segundo ela, o companheiro usou a conta dela no Mercado Livre para colocar as imagens no ar. Os que defenderam a disseminação dos adesivos afirmavam que a intenção era “protestar” contra o aumento da gasolina.
As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (9) pela colunista Mônica Bérgamo, da Folha de S. Paulo. A Secretaria de Políticas para as Mulheres encaminhou os dados sobre a vendedora ao Ministério Público Federal.
A iniciativa foi um fracasso comercial. Só quatro adesivos foram vendidos, segundo as informações disponibilizadas à secretaria.