O corpo do garoto Ronaldo da Cruz Silva, 11 anos, morto acidentalmente por tiro disparado pelo pai, foi sepultado na tarde desta quarta-feira sob forte comoção no município de Ferreiros, na Mata Norte do Estado. O comerciante Josinaldo Araújo da Silva, 36, atirou contra o filho sonâmbulo ao confundi-lo com um assaltante. Mais do que o primogênito, ele perdeu o companheiro, o braço direito, o amigo, o ajudante.
A cidade enlutada parou para dar o último adeus. A mãe, Débora Maria da Cruz, foi a única que não acompanhou o cortejo. Desde cedo, ela ficou ao lado do corpo do filho no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife. Entre desmaios e gritos de desespero, a mulher mal se aguentava nas próprias pernas. A mulher chegou a ser socorrida e dopada. O pai também foi medicado.
O pai foi levado à delegacia para prestar depoimento, mas responderá por crime putativo, quando indivíduo imagina estar em legítima defesa. Ele pode responder por porte ilegal de arma. O revólver havia sido comprado em uma feira em Campina Grande, na Paraíba, para se proteger porque o comerciante já havia sido assaltado duas vezes. Ronaldo era o mais velho dos dois filhos do casal.
O pai foi levado à delegacia para prestar depoimento, mas responderá por crime putativo, quando indivíduo imagina estar em legítima defesa. Ele pode responder por porte ilegal de arma. O revólver havia sido comprado em uma feira em Campina Grande, na Paraíba, para se proteger porque o comerciante já havia sido assaltado duas vezes. Ronaldo era o mais velho dos dois filhos do casal.
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