segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

FALECIMENTO Morre artesão Severino Vitalino

Postado por Jeozivaldo Cesar
Velório do filho do Mestre Vitalino será realizado na casa em que ele residia, no Alto do Moura


Severino Vitalino. Foto: Divulgação
Severino Vitalino. Foto: Divulgação
Faleceu nesta segunda-feira (7), em Caruaru, o artesão Severino Vitalino, 78 anos, filho do Mestre Vitalino. Ele estava internado no Hospital Mestre Vitalino (HMV), mesma cidade, após sofrer um infarto em outubro do ano passado. Nesta manhã, ele apresentou uma parada cardiorrespiratória (PCR). Foram feitos os procedimentos de reanimação, mas o paciente não teve reversão do quadro, vindo a óbito por volta das 06h20. 
O paciente Severino Pereira dos Santos deu entrada no dia 28 de outubro de 2018 no HMV por infarto agudo do miocárdio e foi submetido a cirurgia de revascularização do miocárdio no dia 08 de novembro. Oscilando entre melhoras significativas e complicações no período de internação.  
De acordo com as informações da família, o velório será realizado esta tarde na casa em que Severino residia na Rua Mestre Vitalino, 281, Alto do Moura. O sepultamento acontece amanhã, às 9h, no Cemitério do bairro.

Severino Vitalino foi um dos quatro filhos do Mestre Vitalino. Nasceu em 1940 e ainda criança se mudou com a família para o Alto do Moura, onde vivia até atualmente. Trabalhava também com barro, assim como o pai. Em 2017, foi habilitado no Prêmio Culturas Populares Gomes de Barros, oferecido pelo Ministério da Cultura. O projeto dele recebeu nota máxima. O local e o horário do velório e sepultamento ainda não foram divulgados

ACIDENTE Acidente com carreta na BR 101 complica trânsito no Recife

Postado por Jeozivaldo CesarOs dois sentidos da rodovia foram bloqueados, mas guincho já chegou ao local

Publicado em: 07/01/2019 09:54 Atualizado em: 07/01/2019 10:03

Carreta tomba na BR-101. Foto: Divulgação PRF
Carreta tomba na BR-101. Foto: Divulgação PRF
O trânsito está complicado no sentido Recife - Prazeres devido a um acidente ocorrido por volta das 2h da madrugada, no km 75, 1, da BR 101, no Ibura (próximo à UPA). Uma carreta, seguindo do Cabo de Santo Agostinho para Campina Grande, na Paraíba, tombou na ponta do viaduto e bloqueou os dois sentidos da rodovia. A PRF realizou um desvio no local para os dois sentidos. Há cerca de 5 km de congestionamento de cada lado da rodovia, começando no Ceasa, que fica no km 70. Um guincho acionada pela empresa de seguro já chegou ao local. Não houve feridos no acidente.

O motorista realizou o teste do bafômetro e o resultado foi considerado normal.A chuva durante a madrugada pode ter contribuido para o acidente. A carga, embora intacta, é composta de dicloropropano, substância considerada inflamável pela Polícia Rodoviária Federal. O Corpo de Bombeiros esteve no local e fez a limpeza do óleo na pista.

A primeira semana de Bolsonaro no poder no Brasil

Postado por Jeozivaldo Cesar

Jair Bolsonaro começou o seu mandato adotando medidas sociais polêmicas alinhadas a sua prometida guinada ultraconservadora, mas menos ambicioso do que o esperado em termos de reformas econômicas

Os analistas acreditam que o teste real para Bolsonaro começará em fevereiro, quando o novo Congresso começará a atuar / Foto: AFP
Os analistas acreditam que o teste real para Bolsonaro começará em fevereiro, quando o novo Congresso começará a atuar
Foto: AFP
AFP

O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, começou o seu mandato, adotando medidas sociais polêmicas alinhadas a sua prometida guinada ultraconservadora, mas menos ambicioso do que o esperado em termos de reformas econômicas.
Determinado a romper com décadas de políticas de centro-esquerda e a aderir à onda antiglobalização que se espalha por todo o planeta, o capitão da reserva de 63 anos assumiu o cargo na terça-feira (1), decretando a transferência para o Ministério da Agricultura a tarefa da demarcação de terras indígenas.
Uma forma, de acordo com seus críticos, de entregar os territórios ancestrais dos povos indígenas ao apetite voraz do agronegócio, cuja bancada parlamentar está por trás da nomeação de sua chefe, Tereza Cristina, como ministra da Agricultura.
Bolsonaro, que em seu discurso inaugural prometeu "restaurar a ordem" e "libertar o Brasil do socialismo", também lançou uma "limpeza" ideológica de simpatizantes de esquerda dentro da administração.
Além disso, ordenou que as ONGs passem a ser supervisionadas pelo governo e determinou a exclusão da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) das diretrizes destinadas à promoção dos direitos humanos do recém-criado Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
A polêmica foi inflamada pela ministra da pasta, Damares Alves, que apareceu em um vídeo festejando o início de uma "nova era" no Brasil, onde "menino veste azul, e menina, rosa".
Na política externa, Bolsonaro selou uma aliança estreita com os Estados Unidos para, entre outras coisas, combater as "ditaduras" da Venezuela e Cuba, e disse que estava aberto a discutir a instalação de uma base militar americana no país, mencionando preocupantes relações com a Venezuela e a Rússia.

Confusão

Seu ministro da Economia, o ultraliberal Paulo Guedes, afirmou que a prioridade do governo é reformar o sistema previdenciário, insustentável do Brasil.
Os mercados aplaudiram os primeiros passos: o Bolsa de São Paulo disparou a um nível recorde e o real se valorizou frente ao dólar.


Mas na quinta e sexta-feira, Bolsonaro semeou certa confusão em suas intervenções na imprensa.
Primeiro, falou de estabelecer uma idade mínima de aposentadoria bem abaixo do que a discutida por sua equipe econômica, minando a esperança de que vá abordar com firmeza a reforma da Previdência, que hoje consome um terço dos gastos públicos.
Depois expressou cautela ao responder se apoiará uma aliança multibilionária entre a fabricante brasileira de aeronaves Embraer e a gigante americana Boeing, fazendo com que as ações da empresa brasileira afundassem.
Bolsonaro também anunciou um aumento de impostos, contrariando uma promessa de campanha. Mas seu chefe de gabinete, Onyx Lorenzoni, disse que o presidente havia se "equivocado".
Outras questões, no entanto, não foram totalmente explicadas pelos assessores de Bolsonaro, deixando a impressão de que existe uma lacuna entre as ambições do presidente e a equipe econômica à qual ele confiou a tarefa de resgatar a economia brasileira.

Respostas simplistas

A impressão que fica da primeira semana de Bolsonaro é de que houve muitos gestos em direção a sua base de eleitores conservadores, formada por evangélicos e grupos favoráveis às armas e favorecendo a abertura da economia, mas com pouco conteúdo estratégico.
"Você tem a impressão que o governo foi tomado por pessoas que não têm ideia de quais são os problemas mais sérios do Brasil, que estão colocando foco em coisas que não tem importância na maior parte dos casos. Quando colocam foco em questões importantes, dão respostas muito simplistas", disse à AFP Maria Herminia Tavares de Almeida, cientista política da Universidade de São Paulo.
Em termos de perspectiva para a maior economia da América Latina sob o governo Bolsonaro, "por enquanto estamos na fase de lua de mel", explicou André César, da consultoria Hold.
"O mercado, às vezes, é bipolar, vai e volta. O mercado está ouvindo e está gostando do que está se falando, dos primeiros sinais, então isso reflete nos indicadores. Mas o mercado também pode se decepcionar, então essa euforia de hoje vira depressão amanhã", apontou.
Os analistas acreditam que o teste real para Bolsonaro começará em fevereiro, quando o novo Congresso começará a atuar.
Seu partido, o conservador Partido Social Liberal, tem apenas um décimo dos assentos na Câmara dos Deputados, de 513 membros.
"Ainda há poucas evidências de que Bolsonaro e sua equipe econômica podem promover uma reforma previdenciária satisfatória no fragmentado Congresso brasileiro", advertiu a consultoria Capital Economics na sexta-feira.

EDUCAÇÃO MEC tem agora secretarias para alfabetização e escolas militares

Postado por Jeozivaldo CesarEducação básica é a prioridade da pasta




Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Marcelo Camargo/Agência Brasil.
Com a posse do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Ricardo Vélez Rodríguez foram feitas, esta semana, mudanças na estrutura do Ministério da Educação (MEC). A pasta passa a contar agora com a Secretaria de Alfabetização, a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação, além de uma Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares.

As novas secretarias e subsecretaria são voltadas principalmente para a educação básica, etapa que compreende desde as creches ao ensino médio e que, segundo Vélez Rodríguez, será prioridade do governo. Para implementar as mudanças nas escolas, o MEC precisará do apoio de estados e municípios, que detêm a maior parte das matrículas.

Escolas cívico-militares
Baseado no alto desempenho de colégios militares em avaliações nacionais, o governo quer expandir o modelo. Segundo o decreto que detalha as atribuições do MEC, haverá uma subsecretaria para desenhar uma modelagem de gestão escolar que envolve militares e civis e garantir a aplicação desse modelo nos estados e municípios.

É a chamada Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares. Pelo decreto, a adesão de estados e municípios ao modelo será voluntária. Em nota, o MEC explica que a presença de militares na gestão administrativa “terá como meta a resolução de pequenos conflitos que serão prontamente gerenciados, a utilização destes como tutores educacionais, para a garantia da proteção individual e coletiva, dentre outras visando a disciplina geral da escola. Os militares contribuirão com sua visão organizacional e sua intrínseca disciplina; os civis com seus conhecimentos pedagógicos, todos juntos farão parte desta proposta de estrutura educacional”.

Ainda segundo o MEC, o Brasil apresenta altos índices de criminalidade.“Neste contexto o Ministério da Educação buscará uma alternativa para formação cultural das futuras gerações, pautando a formação no civismo, na hierarquia, no respeito mútuo sem qualquer tipo de ideologia tornando-os desta forma cidadãos conhecedores da realidade e críticos de fatos reais”. Esse modelo será implementado preferencialmente em escolas em situação de vulnerabilidade social e para as famílias que concordam com essa proposta educacional.

Novas secretarias
As duas novas secretarias do MEC foram criadas a partir da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi): a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação e Secretaria de Alfabetização. Dentro da primeira, haverá, entre outras, uma diretoria voltada apenas para pessoas surdas, a Diretoria de Políticas de Educação Bilíngue de Surdos, além de uma estrutura voltada para apoio a pessoas com deficiência.

A pauta ganhou destaque no governo com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que é intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras). Na posse presidencial, ela quebrou o protocolo e discursou em Libras. A secretaria de Alfabetização, segundo o MEC, cuidará da alfabetização não apenas em português e matemática, mas também em novas tecnologias. Segundo o decreto, a secretaria se ocupará ainda da formação dos professores por meio da Diretoria de Desenvolvimento Curricular e Formação de Professores Alfabetizadores.

Estados e municípios
Para que essas medidas cheguem às salas de aula, será necessária a participação de estados e municípios. As entidades que representam os secretários municipais e estaduais de Educação ainda não se reuniram com a atual gestão do MEC. O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa os estados, tem reunião agendada para o final deste mês.

A presidente do Consed, Maria Cecília da Motta, secretária de Educação do Mato Grosso do Sul, disse que a entidade ainda não tem um posicionamento sobre as mudanças, uma vez que muitos secretários assumiram nesta semana. Segundo ela, independentemente do modelo escolar, cívico, militar ou cívico-militar, a prioridade dos estados, que são responsáveis pela maior parte das matrículas do ensino médio, é a implementação do novo currículo.

No ano passado, o MEC aprovou a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa etapa de ensino, que define o mínimo que deve ser ensinado em todas as escolas em todo o país. O prazo para a implementação é o ano letivo de 2021, quando começa a valer o novo ensino médio. “O nosso trabalho este ano todo é escrever o novo currículo, com a flexibilização. Ainda não sabemos o que vem de orientação, mas estamos organizando nosso movimento de formação em cima da BNCC”, disse Cecília.

Metodologia
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, disse esperar o detalhamento das escolas cívico-militares. Em relação à alfabetização, Lima destaca que os métodos aplicados no país são variados e devem ser considerados nas ações.

“A diversidade que existe no nosso país, metodológica, de práticas pedagógicas, de cultura, precisa ser respeitada. Nesse sentido, a nova secretaria tem que ter a sensibilidade para compreender todas essas nuances, para compreender os métodos aplicados”, afirmou, acrescentando que a melhor prática "é aquela que o aluno aprende".

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