sexta-feira, 28 de setembro de 2012

CNBB repudia capa de revista com montagem de Neymar crucificado



Nota oficial assinada pelo presidente da entidade foi divulgada nesta sexta.
Para o cardeal, a publicação teria comparado o atleta a Jesus Cristo.

Do G1 Vale do Paraíba e Região

Capa da revista deste mês com o atacante santista (Foto: Divulgação/Revista Placar)Capa com a montagem do atacante santista.
(Foto: Divulgação/Revista Placar)
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou na tarde desta sexta-feira (28) uma nota em que manifesta indignação contra a capa da edicação de outubro da revista Placar na qual se vê uma montagem com a imagem de Jesus Cristo crucificado tendo o rosto do atacante do Santos e da seleção brasileira, Neymar.

A nota foi assinada pelo cardeal Dom Raymundo Damasceno, presidente da entidade e arcebispo da Arquidiocese de Aparecida, no Vale do Paraíba. Ele está em Brasília (veja a íntegra abaixo).

Em trecho de nota, o cardeal afirma que reconhece a liberdade de expressão como princípio democrático, mas questiona a falta de limites no exercício profissional no caso.

"A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial", afirma a nota.
Ele afirmou ainda que a imagem constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos.

Explicação
A capa da edição deste mês da revista fala que Neymar vem sendo "crucificado" pelas acusações de que o atleta vem utilizando o recurso de simular faltas para tentar induzir a arbitragem a errar durante as partidas.

Em nota divulga no site da publicação, a revista pediu desculpas a quem se se sentiu ofendido pela imagem da capa e explicou que em nenhum momento foi intenção da revista ferir a religiosidade de ninguém.

"Vale esclarecer que a analogia da fotomontagem é com a crucificação como método de execução pública praticado antigamente. Quando a reportagem estava sendo produzida, surgiu a palavra “crucificação”, usada corriqueiramente hoje em dia, e daí veio a imagem da condenação e da crucificação", diz outro trecho da nota (veja a íntegra abaixo).
Veja íntegra da nota da CNBB:
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.

Veja íntegra da nota da revista
Em primeiro lugar, a Placar pede desculpas a quem se sentiu ofendido pela imagem de capa. Em nenhum momento foi intenção da revista ferir a religiosidade de ninguém. Respeitamos todas as crenças e defendemos a liberdade de praticá-las. Mas estamos falando exclusivamente de futebol. Vale esclarecer que a analogia da fotomontagem é com a crucificação como método de execução pública praticado antigamente. Como mostra a reportagem, Neymar vem sendo “apedrejado” publicamente com a pecha de “cai-cai”.
O maior jogador brasileiro, ícone da arte no esporte, virou, para muitos, o símbolo da dissimulação, da tentativa de burlar as regras do jogo. Ele cometeu e comete suas falhas, mas ficou com uma imagem de “criminoso esportivo”. Quando a reportagem estava sendo produzida, surgiu a palavra “crucificação”, usada corriqueiramente hoje em dia, e daí veio a imagem da condenação e da crucificação. Acreditamos que a leitura da reportagem será ainda mais esclarecedora.

Chef é declarado culpado de homicídio após cozinhar a esposa


EUA »
AFP - Agence France-Presse

Um chef dos Estados Unidos foi declarado culpado de homicídio doloso esta quinta-feira, após admitir ter cozinhado a própria esposa em fogo lento, por quatro dias, para se livrar das evidências do crime, embora afirme que ela morreu acidentalmente.

David Viens, de 49 anos, contou à polícia que prendeu a esposa, Dawn, de 39, com fita adesiva para que não fugisse e em seguida foi dormir. Quando acordou, quatro horas depois, disse tê-la encontrado morta e entrou em pânico.

"Eu a cozinhei por quatro dias. Eu a deixei esfriar, a coei e depois joguei os restos no lixo", contou o homem aos detetives, conforme relato do julgamento. O corpo de Dawn nunca foi encontrado desde que ela desapareceu, em outubro de 2009.

Viens, ex-dono de um restaurante em Lomita, ao sul de Los Angeles, prendeu a esposa de forma similar duas vezes antes porque, afirmou, "não queria que dirigisse intoxicada, perdida pela cocaína e pela bebida", disse.

A promotora Deborah Brazil pediu que Viens fosse declarado culpado de homicídio doloso qualificado, com o argumento de que a morte da esposa "não foi um acidente".

Dawn "provavelmente morreu de forma muito mais violenta" - por estrangulamento, por exemplo - do que admitiu o marido, disse a promotora.

"É por isso que o acusado precisou de quatro dias para destruir por completo e descartar o corpo de Dawn Viens", emendou.

Os seis homens e seis mulheres do júri deliberaram durante cinco horas e meia antes de entregar o veredicto de homicídio doloso.

Viens se apresentou ao tribunal em cadeira de rodas, devido a ferimentos sofridos após pular de um despenhadeiro de 25 metros em fevereiro de 2011, pouco depois de contar para a namorada que a morte da esposa foi um acidente.

Ele também contou à filha que a mulher havia morrido acidentalmente.

Políticos, Não se torne refém de uma promessa irrealizável


Este é um alerta válido para qualquer tipo de governante. É um dos mais perigosos e letais erros cometidos durante um governo.


Nesta altura já é muito tarde para alertá-lo a evitar fazer promessas irrealizáveis. No calor da campanha, na busca por aqueles votos indispensáveis à vitória, é muito difícil ao candidato, recusar-se a fazer aquela promessa que vai ao encontro do que os eleitores desejam, seja ela mais ou menos possível de realizar.
É muito difícil porque, muitas vezes, durante a campanha, “surge” uma ideia, que, sendo popular, não é contestada por ninguém e fica à mão para ser abraçada por uma candidatura. Frente a esta situação os candidatos ficam numa posição frágil.
Como a ideia torna-se rapidamente um “objeto de desejo”, opor-se à ela é cortejar a impopularidade certa e adotar uma atitude cautelosa, do tipo “a ideia é boa, mas precisa ser mais estudada”, o que pode parecer uma forma habilidosa de não se comprometer com ela.
O problema é agravado pelo fato de que logo um dos candidatos, sem maiores preocupações, incorpora a ideia e com ela identifica sua candidatura. Diante de uma situação como esta, os demais candidatos não têm outra alternativa a não ser adotá-la também.
Na medida em que todos os candidatos se comprometem com a ideia, ela é neutralizada como argumento eleitoral. Outras vezes, é um dos candidatos que tem a “ideia genial” e compromete-se com uma medida que ele sabe ser popular, sem dar-se ao trabalho de estudar previamente a sua viabilidade.
As consequências são as mesmas nos dois casos. Ganhando a eleição, aquela promessa ressurge como um pesadelo. Consultados os auxiliares e funcionários, evidencia-se com dados e números que a promessa foi além das possibilidades de execução. Que fazer diante de uma situação como esta?
Apostar que as pessoas não vão dar grande importância, e que, no final das contas, vão acabar esquecendo-se ou relevando, porque se você não cumpriu aquela promessa, cumpriu outras
Muitos políticos, por absoluta ojeriza à possibilidade de retratação pública, ou incapacidade de reconhecer erros publicamente, preferem esta saída. Dão-se mal, invariavelmente, porque:
>As pessoas normalmente não esquecem; se esquecerem, seus adversários na próxima eleição vão se encarregar de refrescar a memória do eleitorado.
>Fica comprovado que você enganou os eleitores, mentindo para se eleger. Fique certo que este será o tema que vai persegui-lo na próxima eleição.
Na medida em que você nem cumpre a promessa, nem dá explicações, as pessoas vão buscar uma explicação. Pode estar certo que a explicação que vão encontrar lhe será sempre negativa: você não cumpriu para agradar”certos” interesses ou porque usou o dinheiro para outras coisas. [ Do site política para políticos ]
Por Jornal de Caruaru

SETOR AUTOMOTIVO Construção da Fiat empregará 7.372 pessoas


Serão abertas vagas para 1.571 ajudantes, 1.458 serventes e 1.148 pedreiros, apenas para citar alguns exemplos

Do JC Online

Prioridade para ocupar as vagas é de quem mora em uma das 13 cidades no raio de influência da Fiat (de Goiana a Abreu e Lima e Timbaúba) e já se capacitou para as obras / Guga Matos/JC Imagem

Prioridade para ocupar as vagas é de quem mora em uma das 13 cidades no raio de influência da Fiat (de Goiana a Abreu e Lima e Timbaúba) e já se capacitou para as obras

Guga Matos/JC Imagem

A construção da fábrica da Fiat em Goiana, um colosso de R$ 4 bilhões, empregará 7.372 pessoas. Serão abertas vagas para 1.571 ajudantes, 1.458 serventes e 1.148 pedreiros, apenas para citar alguns exemplos. A prioridade é para quem mora em um dos 13 municípios no raio de influência da Fiat (de Goiana a Abreu e Lima e Timbaúba) e já recebeu capacitação para as obras. Mas a Fiat admite que parte do pessoal treinado, 6.782 pernambucanos, já foi absorvida pelo mercado, o que abre a chance para quem mora ao norte do Grande Recife e em municípios próximos de Goiana, na Zona da Mata, de entrar na futura disputa por emprego.
As obras da Fiat eram esperadas para abril passado. Mas apenas no último dia 17 começou a instalação de seu escritório administrativo em Goiana, um galpão de 2 mil metros quadrados que será usado por 160 funcionários do grupo italiano durante a construção da fábrica pernambucana.

Enquanto a pernambucana Quality Empreendimentos trabalha no galpão, a Fiat ainda não divulgou qual construtora será responsável pela fábrica em si, de onde sairão até 250 mil veículos por ano, a partir de 2014. Mas a empresa apresentou um “mapa do emprego”, no seu processo de licenciamento ambiental – as oportunidades trabalho você lê no quadro ao lado.
Procurada, a Fiat respondeu por nota. No texto, informa que a futura construtora da fábrica é quem “recorrerá ao banco de dados que o governo do Estado gerou com o processo de capacitação”, que formou pessoal em Aliança, Araçoiaba, Camutanga, Condado, Ferreiros, Goiana, Igarassu, Itamaracá, Itambé, Itapissuma, Itaquitinga e Timbaúba.

Mas a própria empresa pondera que parte desse mesmo pessoal capacitado não está mais disponível e já foi absorvido por outras obras em andamento, como a da fábrica da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), também em Goiana. Por isso, a construtora poderá recorrer a outros canais de contratação, como a Agência do Trabalho.
“Sabe-se que muitos desses profissionais (capacitados pelo Estado) já estão atuando em outras empresas, devido à grande demanda de contratações em Pernambuco. Portanto, caso haja necessidade, a construtora também buscará mão de obra especializada de acordo com o desenvolvimento da obra”, diz a Fiat, em nota, ao JC.

O presidente da Agência de Desenvolvimento de Goiana (AD Goiana), Rodrigo Augusto, enfatiza que a prioridade será para gente da região, mas concorda que parte do pessoal treinado para trabalhar na fábrica já foi contratada em outras obras. “A nossa expectativa é de que não haja mais interrupção no cronograma da montadora”, comenta Rodrigo.
Confira o hotsite da Fiat e tire suas dúvidas sobre a obra.

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