quinta-feira, 13 de março de 2014

'New York Times' chama músicas de Roberto Carlos de 'cópias inferiores'



O espetáculo “As canções que você dançou pra mim”, da Focus Cia de Dança, inspirado em músicas do Roberto Carlos, não foi muito bem recebido pela crítica americana. O próprio cantor virou alvo de comentários negativos.

O jornal “New York Times” detonou as canções do 'Rei'. Apresentado como “Elvis brasileiro e Frank Sinatra brasileiro”, Roberto Carlos teve suas músicas classificadas como “cópias inferiores”.

“As músicas vão de covers de ‘Splish Splash‘ e ‘Unchain my heart’ a surf rock, R&B funkeado e baladas românticas num modo Julio Iglesias. Para quem cresceu ouvindo essas gravações, elas devem ter uma ressonância emocional. Para qualquer outro, elas devem soar, como soaram para mim, como cópias inferiores e genéricas”, dizia o texto.

O jornal criticou também o fato do programa não ter oferecido tradução em inglês para o título do espetáculo nem para as letras das músicas, dificultando a compreensão da plateia local.

MSN

Morre o ator Paulo Goulart



O ator Paulo Goulart morreu em São Paulo, nesta quinta-feira (13), aos 81 anos. Entre agosto e outubro de 2012, o ator ficou internado devido a um câncer na região entre os pulmões.

Ao longo de sua carreira, iniciada quando ainda era adolescente, Goulart destacou-se por seus trabalhos em novelas como “Plumas e paetês” (1980), “Roda de fogo” (1986) e “O dono do mundo” (1991). Ele também participou de filmes como “Rio zona norte” (1957), “O grande momento” (1958), “Gabriela, cravo e canela” (1983) e “Para viver um grande amor” (1983).

Paulo Goulart nasceu em Ribeirão Preto (SP) em 9 de janeiro de 1933 – seu nome de batismo é Paulo Afonso Miessa; o Goulart ele tomou emprestado de um tio, o radialista Airton Goulart, como aponta o perfil do ator no site Memória Globo. O texto relembra ainda que seu primeiro emprego foi como DJ, operador e locutor em uma rádio fundada por seu pai, em Olímpia, também no interior paulista.

No entanto, antes de se iniciar na carreira artística, o futuro ator estudou química industrial. De acordo com ele próprio, a ideia era ter uma alternativa de emprego. “Eu queria ter algum outro ofício, porque rádio, embora fosse uma grande coqueluche, não era encarado como uma profissão”, cita o Memória Globo. “Estavam fazendo teste para locutores na Rádio Tupi de São Paulo, e lá fui eu. Mas não passei, fiquei em segundo lugar.”

O desempenho e falta de conhecimentos técnicos do adolescente, contudo, não impediram a contratação, que Goulart creditava à interferência do ator de rádio Oduvaldo Vianna: “Foi a primeira pessoa que sacou esse meu talento, essa coisa histriônica dos atores sem uma formação de escola”. Na época, ele estava prestes a completar 18 anos de idade. “A televisão estava começando, era 1951. Nós éramos contratados da rádio, e a TV Tupi era sustentada pelo rádio. Então, tínhamos também a obrigação de fazer televisão. O primeiro programa que eu fiz na TV foi com o Mazzaropi!”

Um ano depois, Paulo Goulart conheceu a atriz Nicette Bruno e fez sua primeira peça teatral. Eles se casaram em 26 de fevereiro de 1954 e tiveram três filhos, Beth Goulart, Bárbara Bruno e Paulo Goulart Filho – todos seguiram a carreira dos pais. No cinema, ele estreou também em 1954, na comédia “Destino em apuros”, de Ernesto Remani. Neste que é tido como o primeiro filme colorido produzido no Brasil, Goulart contracenou com Paulo Autran, Sérgio Britto, Ítalo Rossi e Inezita Barroso. Seu segundo trabalho no cinema foi em “Rio, zona norte” (1957), de Nelson Pereira dos Santos.

Antes de estrear na TV Globo, o que aconteceria em 1969, Paulo Goulart morou com a família por um período no Paraná – onde trabalhou com teatro e TV – e passou pela TV Excelsior. Entre o final da década de 1950 e o começo da de 1960, prosseguiu atuando no cinema. Em 1958, esteve em nada menos que cinco filmes. Já na Globo, seu primeiro papel veio em “A cabana do pai Tomás”, que adaptava o livro homônimo escrito pela autora americana Harriet Beecher Stowe (1811-1896).

No trabalho seguinte na emissora, Goulart tomou parte numa história cujo tema ele próprio considerava ousada. “Era uma temática bastante arrojada para a época: uma mulher casada que deixou o marido para viver com outro homem”, declarou, segundo o Memória Globo. A novela era “Verão vermelho” (1970), de Dias Gomes, na qual interpretou uma das pontas de um triângulo amoroso formado ainda por Dina Staft e Jardel Filho. Ele também costumava destacar o pioneirismo da novela “Uma rosa com amor” (1972): “Foi, talvez, a primeira novela de comédia”.

Depois disso, Goulart fez novelas importantes na TV Tupi, caso de “Éramos seis” (1977), inspirada na obra homônima, escrita por Maria José Dupré (1898-1984), e “Gaivotas” (1979). No regresso à Globo, esteve em “Plumas e paetês” (1980): “Foi fantástico! Aquele guarda italianão [Gino], que falava com aquele sotaque, gostava de comida... Eu adoro! Foi um retorno maravilhoso”.

Sobressaíram, na década seguinte, suas participações nas novelas “Roda de fogo” (1986), “Fera radical” (1988), protagonizada por Malu Mader e na qual o ator deu vida a um cadeirante, o que rendeu uma comparação do ator com o seu próprio jeito de ser. “Meu personagem vivia em cadeira de rodas, e eu sou uma pessoa muito vigorosa na vida real. Nicette que o diga, coitada. De vez em quando eu esbarro nas coisas e quebro tudo!”, brincou.

Nos anos 1990, Paulo Goulart ficou especialmente marcado por interpretar personagens de caráter duvidoso. Vieram, então, o bon vivant Altair de “O dono do mundo” (1991), em que viveu o pai do protagonista (papel de Antonio Fagundes), e o seu Donato da segunda versão de “Mulheres de areia” (1993). Goulart chegou a comentar sobre a composição deste último: “Donato era uma pessoa má por princípio, um assassino. Mas eu me agarrei numa só coisa: um grande amor, ou melhor, a paixão por uma adolescente. Então, em nome disso, ele cometia todas as atrocidades; e, quanto mais apaixonado, pior ficava. Mas isso me abastecia como intérprete”.

Outros dois vilões de Goulart foram o Farina de “Esperança” (2002) e o professor Heriberto de “Duas caras” (2007). Entre uma novela e outra, houve tempo para um tipo menos questionável: o fragilizado Mariano de “América” (2005), padrasto da protagonista (papel de Deborah Secco).

Nos anos 2000, o ator também se dedicou ao trabalho em minisséries, como “Aquarela do Brasil” (2000), “Um só coração” (2004), “JK” (2006) e “Amazônia: de Galvez a Chico Mendes” (2007). Antes, esteve em “Auto da compadecida” (1999). Suas últimas novelas foram “Ti-ti-ti” (2010) e “Morde & Assopra” (2011). Ao longo da carreira, Paulo Goulart atuou em trabalhas exibidas por outras emissoras, como “As pupilas do senhor reitor” (1995), do SBT, e “O campeão” (1996), da Bandeirantes.

G1

Adolescente mata ex-namorada e divulga vídeo pelo celular


Corpo da adolescente foi enterrado ontem na
cidade-satélite do Gama
Foto: Gustavo Moreno/CB/D.A
A Polícia Civil do Distrito Federal acusa um menor de idade de ter assassinado sua ex-namorada com um tiro no rosto e compartilhar a imagem e vídeos do crime com amigos por aplicativos de celular. Na sequência, o jovem, que cometeu o crime a dois dias de completar 18 anos, foi para casa assistir pela televisão ao jogo entre Corinthians e São Paulo, no domingo, 9.

O corpo de Yorrally Dias Ferreira, de 14 anos, foi encontrado na segunda-feira, 10, com um tiro na testa boiando sobre uma poça d’água suja no Parque Recreativo do Gama, cidade-satélite de Brasília. O atual namorado da garota, presente à identificação, fotografou o corpo e também compartilhou na internet.

A polícia aponta como motivação do crime o fato de o jovem desconfiar de que a ex-namorada saía com integrantes de uma gangue rival.

Em um outro vídeo também divulgado em um aplicativo de troca de mensagens pelo acusado de matar Yorrally, há a confissão do crime. No relato, ele diz que não queria mais sair com a jovem. Por isso, ela estaria pressionando integrantes do grupo rival a agredi-lo. "Vários já vieram falar comigo de que ela estava falando que eu tava (sic)ameaçando eles, jogando conversa fora", diz no vídeo.

O casal havia se conhecido pelas redes sociais. Tiveram um breve relacionamento.

Apreensão. O acusado foi preso na manhã desta quarta-feira, 12, e está no Centro de Atendimento Juvenil Especializado. No entanto, por ter cometido o crime ainda com 17 anos, cumprirá medidas socioeducativas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele deve ficar internado no máximo 3 anos. Se fosse maior de idade e respondesse de acordo com o Código Penal, a punição poderia chegar a até 30 anos de prisão. O jovem também não pode ter sua identidade revelada por ser menor de idade.

Segundo a polícia, ele confessou o crime em seu depoimento às autoridades. Contou que convidou a vítima para fumar maconha em um parque.

O local fica perto da casa dele. Lá, o rapaz pressionou Yorrally em uma conversa rápida para dizer o que ela estaria dizendo aos integrantes do grupo adversário. Disse que a mataria. A menina pediu para não ser morta, mas o rapaz atirou acima de seu olho direito. Ela morreu na hora. Ele fugiu para uma mata. Disse ter abandonado o revólver no caminho. Relatou ter planejado o assassinato três dias antes. Nesse período, obteve a arma com um conhecido.

O crime aconteceu na tarde de domingo. As buscas por ela começaram à noite, depois que a mãe da vítima sentiu falta da filha e se lembrou que ela dissera que iria se encontrar com o ex-namorado. A mãe então ligou para ele questionando sobre o paradeiro Yorrally. Ele negou que soubesse, mas a mãe disse que sabia que ela havia ido até a casa dele porque o GPS do celular apontava que ela esteve lá. O jovem então retornou ao local do crime para esconder o celular da vítima.

Localizou apenas um chip em sua bolsa, que foi prontamente destruído por ele. Ao relatar à polícia o episódio, o criminoso foi preso e acabou confessando o crime.

Folha de S.P

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