quinta-feira, 11 de julho de 2019

Eduardo Bolsonaro diz que aceitaria a indicação do pai para ser embaixador


''Se for da vontade do presidente e ele realmente me entregar essa função de maneira oficial, eu aceitaria'', disse o deputado

Eduardo Bolsonaro afirmou que sua prioridade a frente da embaixada será de
Eduardo Bolsonaro afirmou que sua prioridade a frente da embaixada será de "reatar" as relações com os Estados Unidos
Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Estadão Conteúdo

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deixou claro que aceitaria um convite de seu pai, Jair Bolsonaro, para assumir o cargo de embaixador do País nos Estados Unidos.Para assumir, o parlamentar teria que renunciar ao mandato.
"Se for da vontade do presidente e ele realmente me entregar essa função de maneira oficial, eu aceitaria", afirmou Eduardo Bolsonaro em coletiva na Câmara dos Deputados.


O filho do presidente afirmou que sua prioridade a frente da embaixada será de "reatar" as relações com os Estados Unidos, que para ele foi prejudicada nos governos anteriores e evitou afirmar que teria um papel mais atuante na questão da Venezuela
"A missão é de reatar essa relação, resgatar a credibilidade do País no exterior, atrair investimentos", afirmou o parlamentar.
Para Eduardo Bolsonaro, a indicação de um filho do presidente para o cargo de embaixador vai ser bem vista pelo governo americano. Ele disse que tem todas as credenciais para assumir o cargo, apesar de não ser um diplomata de carreira.
"Fico imaginando do lado de lá. O povo americano olhando o presidente de um país enviando seu filho para trabalhar lá. Falo inglês, falo espanhol, sou o deputado federal mais votado da história do Brasil, sou presidente da Creden (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional). Eu acredito que as credenciais me dão uma certa qualificação", afirmou, completando:
"Óbvio que não sou um diplomata de carreira, não fiz o concurso público. Mas depende da missão que o presidente vai passar. Muita das vezes, e até é comum isso acontecer, muitos países entendem que uma indicação política demonstra um compromisso maior de aproximação entre os países. Eu acredito que a nomeação ou indicação e uma pessoa tão próxima do presidente seria visto com bons olhos pelo lado americano e daria a confiabilidade para desenvolver um trabalho resgatando o crédito do País no exterior", disse.

Em entrevista, o presidente Jair Bolsonaro disse que já havia cogitado a possibilidade no passado, mas que voltou a considerá-la nesta quinta-feira, um dia depois de Eduardo completar 35 anos, idade mínima para um brasileiro assumir uma representação diplomática. O filho do presidente afirmou que a proximidade do anúncio com a data foi uma "feliz coincidência".
O filho do presidente não descartou a possibilidade de chamar o escritor Olavo de Carvalho, um dos pensadores mais influentes do atual governo e que mora na Virgínia, para "colaborar" com a embaixada. "Acho que primeiro o chamaria para um churrasco e quem sabe para dar uns tiros", disse afirmando que o escritor é "uma referência" e uma "pessoa que tem um carinho".

Renúncia

Para assumir o cargo, Eduardo Bolsonaro terá que abrir mão do mandato de deputado federal. Na coletiva, ele afirmou que renunciará caso seu nome seja confirmado. Além da indicação do presidente, o parlamentar terá que ser sabatinado pelo Senado Federal. Só depois desse rito, é que o filho do presidente viraria embaixador.
"A missão dada pelo presidente vou tentar cumprir da melhor maneira possível. Se for por aqui dentro do Congresso Nacional ou mesmo na presidência da Creden (Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional). A gente tem desempenhado da melhor maneira possível", afirmou Eduardo Bolsonaro.
Ao perguntar se a indicação não configuraria nepotismo, Eduardo Bolsonaro admitiu que pode ser alvo de críticas, mas que há um entendimento do Supremo Tribunal Federal que em casos análogos a esse, não configuraria uma nomeação ilegal.
"A possibilidade pode ocorrer, mas a primeira análise que fizemos aqui é que não se enquadraria nisso. Seria uma indicação igual como de um presidente indicar um ministro. Estaria fora da súmula vinculante. Fora da questão do nepotismo".

Após inundação, cidade da Bahia vai entrar em estado de emergência


Nesta quarta-feira (11), o Rio Peixes transbordou e provocou o rompimento parcial da Barragem de Quati

Segundo o coordenador local da Defesa Civil, não há vítimas fatais  / Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Paulo Afonso
Segundo o coordenador local da Defesa Civil, não há vítimas fatais
Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros de Paulo Afonso
ABr

A prefeitura de Coronel João Sá, município no nordeste da Bahia próximo à divisa com Sergipe, vai decretar estado de emergência por causa da inundação ocorrida na região depois que o Rio dos Peixes transbordou, provocando o rompimento parcial da Barragem de Quati.
A informação é do coordenador local da Defesa Civil, Diego Santos. Segundo ele, não há vítimas fatais. “Conseguimos tirar as pessoas das casas que poderiam ser atingidas quando percebemos que a água na barragem iria transbordar”, afirmou à Agência Brasil.


Segundo ele, o trabalho de retirada das famílias começou às 9h da manhã. O transbordamento, que provocou posteriormente duas rachaduras na barragem, ocorreu por volta das 11h. Ele declarou à Agência Brasil que a barragem está “parcialmente destruída”, mas parou de escoar grande volume de água. Ainda chove na região.

Por causa da inundação, 350 famílias estão desalojadas e foram acolhidas em casas de parentes, amigos e em três escolas do município.

Além de Coronel João Sá, a BR-235 na altura do povoado de Pedro Alexandre (BA) e de Poço Redondo (SE) foi atingida pelas águas e está coberta de lama.
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro declarou que “o governo está à disposição dos prefeitos para qualquer providência que por ventura seja necessária”.
De acordo com nota do Ministério do Desenvolvimento Regional, equipes de monitoramento e operações do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) monitora a situação da enxurrada em contato permanente com as defesas civis estadual e municipal, “para averiguar a necessidade de auxílio complementar por parte do Governo Federal”.

Política: Câmara de Vereadores de Goiana aprova abertura de impeachment contra prefeito e vice

A Câmara de Vereadores de Goiana, no Grande Recife, aprovou nesta quinta-feira (11) o processo de impeachment do prefeito Osvaldo Rabelo Filho e seu vice, Eduardo Honório Carneiro, ambos do MDB. Os parlamentares avaliam denúncias de superfaturamento de um contrato firmado pelo município com uma empresa de coleta de lixo.

A decisão foi tomada de forma unânime, por volta das 13, pelos 15 parlamentares. Uma comissão de três vereadores foi formada para dar início ao processo para afastar os gestores.

A denúncia foi encaminhada à Câmara de Vereadores na quarta-feira (10) e recebida nesta quinta. A comissão que dá início ao processo é presidida pelo vereador Bruno Salsa (DEM). O relator é o vereador Sargento Torres (PSB). Também faz parte da comissão o vereador Flávio Fuba (PSC).

Segundo Bruno Salsa, o valor do contrato subiu R$ 5,1 milhões num intervalo de 5 anos. Isso porque, em 2013, a empresa vencedora da licitação fazia a coleta de lixo por R$ 4,7 milhões e, em 2017, abdicou do contrato.

A nova empresa, que havia ficado em segundo lugar na licitação, foi contratada por R$ 7,8 milhões, segundo o vereador. Três aditivos foram feitos ao contrato e, em 2018, o valor chegou a R$ 9,8 milhões, de acordo com informações do parlamentar.

“Por motivos estranhos, a primeira colocada, que ainda tinha um contrato em vigor, sai da licitação e a segunda assume. Três aditivos foram feitos, mas como é possível haver aditivos se não existe mais contrato?”, diz Salsa.

A partir da aprovação do processo, a Câmara tem cinco dias para notificar a prefeitura, que, por sua vez, deve apresentar uma defesa em dez dias, por escrito ou de forma presencial. O processo deve ser finalizado em até 90 dias.

Na denúncia, há 66 itens que detalham as supostas fraudes praticadas pelo Executivo municipal. O G1 entrou em contato com a gestão municipal e aguarda resposta.
Frase dita por prefeito de Goiana ao falar de buracos nas ruas causa polêmica
G PE
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Polêmicas

Em maio, uma frase dita pelo prefeito de Goiana ao ser questionado sobre buracos nas rodovias do Centro do município gerou polêmica. Em entrevista a uma rádio local, ele afirmou que "estavam reclamando tanto da buraqueira, que os peitos das mulheres aqui em Goiana estavam ficando moles, de tanto balançar". 

Em 2018, ele foi afastado do cargo, por decisão da 2ª Vara Cível da comarca do município. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o gestor pediu licença para tratamento de saúde. Para retomar as atividades, ele teve que comprovar, por meio de atestados, que restabeleceu as condições física, psíquica e emocional.

De acordo com a sentença da 2ª Vara Cível de Goiana, o prefeito sofre de Doença de Crohn. O problema inflamatório afeta o intestino. 

Com Informações do G1 e Ascom Câmara de Goiana

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