Mulher é acusada de trancar filho em casa para ir a festa e vizinhos chamam a policia

O caso aconteceu no bairro Alto do Cruzeiro, periferia da cidade.

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Fonte: Nova Quilombo FM

Uma mãe está sendo acusada de abandonar seu próprio filho em casa enquanto participava de uma festa em Água Preta, Mata Sul de Pernambuco, no último domingo (09/11). O caso aconteceu no bairro Alto do Cruzeiro, periferia da cidade.

Vizinhos acionaram a polícia com a denúncia de que um menor de idade estava preso no escuro dentro de uma residência perto do posto médico do bairro. Os policiais foram até lá, juntamente com um membro do Conselho Tutelar, e constatou o fato. Ao perceberem a ausência de uma pessoa responsável, os agentes arrombaram a porta e retiraram o garoto de dentro.

Populares alegam que a mãe do menino, Denise da Silva, 22, amasiada, cabeleireira, teria largado o filho dentro de casa para poder participar de uma festa no centro da cidade. O Conselho Tutelar então decidiu levar o menor par a sede da delegacia até que sua genitora aparecesse para buscá-lo.

A MÃE SE DEFENDE

Alguns minutos depois, Denise chegou à delegacia para buscar seu filho. Chegando lá, foi interrogada sobre a denúncia de abandono de incapaz, a qual negou ter praticado. Em entrevista aos repórter Márcio Roger, da Nova Quilombo FM, ela confessou ter deixado seu filho em casa, mas disse que seria por pouco tempo, enquanto prestava queixa contra um policial que havia agredido a ela e a seu filho.

- “De jeito nenhum eu abandonei meu filho em casa para ir a uma festa. O fato é que nessa festa um policial me empurrou e a ele também, aí, como ele estava assustado, eu o deixei em casa enquanto saía para prestar queixar contra o policial por agressão. Foi quando me disseram que tinham invadido minha casa e levado meu filho para delegacia”, declarou Denise.

Por não ter condições de pagar fiança, Denise foi liberada com o filho. Segundo ela, o próprio moleque disse que sua mãe não costuma deixá-lo sempre sozinho em casa. O caso agora está nas mãos do Conselho Tutelar.

Fonte: 
Nova Quilombo FM

Pernambuco dá Sorte é suspeito de lavagem de dinheiro

Polícia Federal diz que empresa do Recife comandava esquema nacional.

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 Fonte: G1 Pernambuco

Pernambuco dá Sorte é suspeito de lavagem de dinheiro

Um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro está sendo investigado pela Operação Trevo, da Polícia Federal, em 13 estados brasileiros na manhã desta quarta-feira (12). O esquema movimentou cerca de R$ 1 bilhão segundo a PF.

De acordo com a PF, as acusações são também das práticas do jogo do bicho, distribuição de máquinas caça níqueis e emissão de bilhetes de loteria como título de capitalização. Para a polícia, a organização criminosa operava por meio de loterias estaduais, cujos valores arrecadados eram repassados às entidades filantrópicas de fachada, fazendo com que o dinheiro ilícito retornasse ao grupo em um procedimento suspeito.

Uma empresa do Recife, o Pernambuco dá Sorte, é suspeita de comandar o esquema. Equipes da Polícia Federal estiveram na sede da empresa na manhã desta quarta-feira (12), na Avenida Caxangá, Zona Oeste da capital, para fiscalização e análise de documentos. O G1 tentou entrar em contato com representantes da empresa mas não obteve retorno até a publicação deste texto. Nesta quarta, estão sendo investigados também quatro endereços residenciais na Zona Sul do Recife.

Além de Pernambuco, investigações ocorrem no Rio Grande do Sul, Alagoas, Amazonas, Goiás, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Piauí e Minas Gerais. A operação desencadeada nesta manhã pretende cumprir 24 mandados de prisão preventiva e 12 mandados de prisão temporária em 13 estados do país, além de 57 de busca e apreensão e 47 de sequestro de bens, entre eles veículos de luxo.

O esquema funcionava de modo que o dinheiro arrecadado com a compra dos títulos de capitalização deveria ser destinado a instituições filantrópicas. No entanto, de acordo com a polícia, grande parte do dinheiro ia para uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Belo Horizonte, que servia de fachada para o dinheiro retornar à empresa.

A assessoria de imprensa da PF adiantou que as pessoas detidas devem ser levadas para a sede da Polícia Federal, na área central da capital. As investigações vêm acontecendo há mais de um ano e pelo menos oito lotéricas de outros estados estão sendo vistoriadas nesta quarta.

Fonte: 
G1 Pernambuco