GREVE
Categoria rejeitou proposta de reajuste salarial da Fenaban, de aumento de 6,5% e abono de R$ 3 mil
Bancários decidiram entrar em greve nesta quinta-feira, na sede do sindicato que representa a categoria, na Boa Vista
Foto: Divulgação/ Sindicato dos Bancários
Do JC Online
Com a Agência Brasil
Com a Agência Brasil
Após assembleia realizada na noite desta quinta-feira (1º), os bancários de Pernambuco decidiram, por unanimidade, cruzar os braços a partir da próxima terça-feira (6). A categoria estava reunida desde as 18h30 na sede do Sindicato dos Bancários, no bairro da Boa Vista, discutindo se aceitaria ou não a proposta de reajuste salarial feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de aumento de 6,5% e abono de R$ 3 mil.
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880).
Os bancários pedem ainda 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
Depois de cinco rodadas de negociação sem acordo com a Fenaban, o sindicato defendia a paralisação da categoria. Nesta noite, a maioria dos profissionais presentes na assembleia optou pela greve.
"A Fenaban disse não para todos os nossos pedidos, até os que dizem respeito a segurança e saúde. Pretendemos começar o dia 6 de setembro com todas as agências de bancos públicos e privados de Pernambuco fechadas", declarou Suzineide Rodrigues, presidente do Sindicato dos Bancários. Com a decisão, todos os procedimentos internos dos bancos devem ser interrompidos, ficando disponíveis apenas os serviços de autoatendimento.
Suzineide Rodrigues afirmou ainda que na próxima segunda-feira (5) uma nova assembleia será realizada, desta vez com os trabalhadores de financeiras. Segundo ela, é possível que estes profissionais também cruzem os braços a partir da terça (6).