Propagação rápida intriga pesquisadores. Ministro fala em 'geração de sequelados'
RIO E BRASÍLIA — O zika é minúsculo, de simplicidade espartana e nem por isso um inimigo menos brutal. Mas pistas que prometem ajudar a controlá-lo chegam de laboratórios do Rio de Janeiro. Surgem do sequenciamento genético do zika que circula no Brasil.
A análise, feita pelo Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, aumenta a suspeita de que a epidemia se propaga depressa impulsionada também por outro meio que não só o Aedes aegypti, embora o mosquito seja indiscutivelmente o maior transmissor. E reforça a tese de que ele poderia afetar o organismo humano associado a outros fatores, como vírus diferentes.
Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, defendeu o engajamento da população na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus zika. O ministro disse que essa é a única forma de evitar uma "geração de sequelados no Brasil".
O Globo