Postado por Jeozivaldo Cesar
Pela segunda vez consecutiva, a Pórtico e a Algo Bom, são agraciadas com a certificação do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e Ministério da Justiça.
A indústria de algodão Algo Bom, localizada em Paulista na Região Metropolitana; e a Pórtico, fabricante de esquadria de alumínio, em Goiana, na Zona da Mata, ambas conveniadas com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), foram agraciadas, este mês, com o Selo Nacional “Resgata”, do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) em parceria com o Ministério da Justiça.
A certificação é dada as empresas que apoiam o trabalho e investem na recuperação de pessoas privadas de liberdade ou egressas do sistema prisional. Este já é o segundo ano consecutivo que as duas entidades são certificadas.
Há 19 anos auxiliando no processo de ressocialização dos apenados, a empresa Algo Bom tem em seus quadros 32 reeducandos dos regimes semiaberto, aberto e em livramento condicional nas funções de auxiliar de produção, serviços gerais, entre outras. “Temos também, hoje, 16 ex-reeducandos trabalhando pelo regime CLT, com carteira assinada. Eles concluíram a pena em atividade aqui na empresa, e devido ao desempenho e dedicação foram contratados”, reforça Rosineide José Bandeira, coordenadora de Recursos Humanos da Algo Bom.
A outra empresa certificada é a fábrica de esquadrias de alumínio Pórtico, localizada em Goiana e com unidades na Cadeia Pública de Gravatá e no Presídio de Igarassu. De acordo com a analista de Recursos Humanos da empresa, Walkíria Cordeiro, os três postos de trabalho abrangem 47 reeducandos, 34 do regime fechado e 13 do aberto. Todos exercem a função de auxiliar de produção. O selo “Resgata” mostra o nosso reconhecimento para com o trabalho dos reeducandos, e a oportunidade de retorno ao mercado de trabalho e de ressocialização que são oferecidas a eles”, conclui Walkíria.
A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) mantém convênios de empregabilidade com um total de 34 empresas, entre públicas e privadas, que absorvem a mão de obra de 903 apenados dos regimes aberto e em liberdade condicional, e 2.264 dos regimes fechado e semiaberto, por meio da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) .
FOTOS: Márcia Galindo/Seres