O mundo, mas especialmente o Brasil, precisa de mudanças, que passam necessariamente pela melhoria da qualidade do ensino
Por: Diario de Pernambuco
postado por: Jeozivaldo cesar
Em agosto entrará em vigor a Lei nº 11.738/2008, que instituiu o piso salarial aos professores. O valor inicial é de R$ 2.135,64 (2,43 vezes maior do que o piso nacional de R$ 880). Há locais em que o educador ganha menos ou a metade de um salário mínimo. No início do ano, alguns municípios do país recorreram ao Ministério da Educação pedindo o adiamento da vigência da lei, sob o argumento de que a crise econômica desidratou as finanças e impôs extrema dificuldade para cumprir a norma.
Na lista das atividades essenciais ao cidadão, o exercício da docência está excluído. Entre as categorias profissionais com o mesmo nível de formação, o professor tem a menor remuneração. Estudo do Movimento Todos pela Educação, com base em dados de 2014 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/ IBGE), mostra que o rendimento médio de professores da educação básica chega a R$ 3.137,90, contra R$ 8.400,7 dos que atuam na área da saúde, R$ 7.425,6 dos profissionais de exatas, R$ 6.219,3, de humanas, e R$ 5.762,4 dos que têm curso superior em quais outros ramos profissionais.
Há poucos dias, a crise financeira do Rio de Janeiro provocou um amplo acordo entre a União e os governadores para solucionar o pagamento das dívidas estaduais, que somam mais de R$ 400 bilhões. A falência da educação em todos os níveis impõe providência semelhante. O problema do setor vai além da valorização dos docentes. Escolas e universidades estão sucateadas. Em alguns locais, como em Brasília, há unidades de ensino que, por absoluta falta de manutenção, foram desativadas por oferecer risco à integridade física dos estudantes.
Na prática, não há sinais de investimentos do governo federal necessários à reversão do problema no país. Os exames nacionais e estrangeiros mostram que crianças e jovens têm aprendizado sofrível, abaixo da média exigida para a bem compreensão da matemática ou da leitura. Faltam estrutura material, de equipamentos e, sobretudo, de atualização e prestígio aos professores. Além de disseminarem o conhecimento, eles têm papel relevante na complementaridade da educação oferecida pelas famílias.
O mundo, mas especialmente o Brasil, precisa de mudanças, que passam necessariamente pela melhoria da qualidade do ensino, o que implica reconhecer, entre outros fatores, a importância do docente para que as transformações ocorram. Enquanto o país depreciar a educação, o país continuará menor ante as demais nações, que apostaram no setor para vencer crises e imprimir qualidade de vida aos cidadãos.
Na lista das atividades essenciais ao cidadão, o exercício da docência está excluído. Entre as categorias profissionais com o mesmo nível de formação, o professor tem a menor remuneração. Estudo do Movimento Todos pela Educação, com base em dados de 2014 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/ IBGE), mostra que o rendimento médio de professores da educação básica chega a R$ 3.137,90, contra R$ 8.400,7 dos que atuam na área da saúde, R$ 7.425,6 dos profissionais de exatas, R$ 6.219,3, de humanas, e R$ 5.762,4 dos que têm curso superior em quais outros ramos profissionais.
Há poucos dias, a crise financeira do Rio de Janeiro provocou um amplo acordo entre a União e os governadores para solucionar o pagamento das dívidas estaduais, que somam mais de R$ 400 bilhões. A falência da educação em todos os níveis impõe providência semelhante. O problema do setor vai além da valorização dos docentes. Escolas e universidades estão sucateadas. Em alguns locais, como em Brasília, há unidades de ensino que, por absoluta falta de manutenção, foram desativadas por oferecer risco à integridade física dos estudantes.
Na prática, não há sinais de investimentos do governo federal necessários à reversão do problema no país. Os exames nacionais e estrangeiros mostram que crianças e jovens têm aprendizado sofrível, abaixo da média exigida para a bem compreensão da matemática ou da leitura. Faltam estrutura material, de equipamentos e, sobretudo, de atualização e prestígio aos professores. Além de disseminarem o conhecimento, eles têm papel relevante na complementaridade da educação oferecida pelas famílias.
O mundo, mas especialmente o Brasil, precisa de mudanças, que passam necessariamente pela melhoria da qualidade do ensino, o que implica reconhecer, entre outros fatores, a importância do docente para que as transformações ocorram. Enquanto o país depreciar a educação, o país continuará menor ante as demais nações, que apostaram no setor para vencer crises e imprimir qualidade de vida aos cidadãos.