Motoristas estão instalando mecanismo que custa entre R$ 600 e R$ 1500.
Injeção de hidrogênio economizaria entre 50 a 80% no bolso do condutor.
Com o alto preço da gasolina e a diminuição da renda familiar, motoristas pernambucanos estão tentando cortar pela metade o gasto com combustível instalando um kit que promete aumentar a autonomia do carro. A engenhoca, que custa entre R$ 600 e R$ 1.500, injeta hidrogênio na câmara de combustível do veículo. Com isso, ela “engana” os sensores dos carros, levando a entender que é preciso reduzir a gasolina enviada para o motor.
O motorista Marcos Lins, de 42 anos, garante que a quantidade de quilômetros rodados por litro do seu carro passou de 11 para 22 desde que instalou o kit, há três semanas. “Meu veículo é um carro popular 1.0. Senti que ele ficou mais forte, melhor para andar. Parece até que coloquei um aditivo nele”, afirma, acrescentando que vem economizando desde então. “Para que está apertado e ainda com menino pequeno em casa, é uma mão na roda. Me indicaram, apostei e estou feliz”, completa.
O boca a boca também fez o representante comercial Almir Lima, de 42 anos, aderir ao equipamento. Com todo o sistema instalada há dois meses, ele conta que o carro passou de 10 quilômetros com um litro para 16. “Aposto que essa crise vai passar e vão continuar instalando o kit porque além de trazer essa economia, ele ainda é ecológico, é água ali”, comenta.
O motorista Marcos Lins, de 42 anos, garante que a quantidade de quilômetros rodados por litro do seu carro passou de 11 para 22 desde que instalou o kit, há três semanas. “Meu veículo é um carro popular 1.0. Senti que ele ficou mais forte, melhor para andar. Parece até que coloquei um aditivo nele”, afirma, acrescentando que vem economizando desde então. “Para que está apertado e ainda com menino pequeno em casa, é uma mão na roda. Me indicaram, apostei e estou feliz”, completa.
O boca a boca também fez o representante comercial Almir Lima, de 42 anos, aderir ao equipamento. Com todo o sistema instalada há dois meses, ele conta que o carro passou de 10 quilômetros com um litro para 16. “Aposto que essa crise vai passar e vão continuar instalando o kit porque além de trazer essa economia, ele ainda é ecológico, é água ali”, comenta.
Instalando cerca de dois kits por dia, o mecânico Paulo Costa, de 42 anos, ainda vai mais longe. Ele recomenda, para os clientes que querem poupar mais, a reutilizar a água do ar condicionado no lugar de comprar a água destilada. “É até melhor que essa água que você compra em loja de peça de carro. Você só precisa colocar um litro de água destilada a cada mil quilômetros”, explica.
Segundo Paulo, essa tecnologia existe desde os anos 2000 nos Estados Unidos, mas só agora está chegando no Brasil. O motivo? Ele dá os créditos a atual situação financeira do país. “Temos kits bons, que são esses mais caros, mas para baratear, há quem esteja fabricando de forma artesanal. Esses estão queimando o mercado. Os certos garantem uma economia de 50 a 80%, a depender de como a pessoa dirige e se o carro está com a revisão em dia”, acrescenta.
O professor de engenharia mecânica do Senai de Santo Amaro, na região central do Recife, Diego Rafael da Silva, aprova a ferramenta e menciona que gostaria de instalar para testar seu funcionamento. Ele garante que não há possibilidade de nenhum resíduo de potássio migrar para o motor. A única preocupação é quanto ao tempo de vida desse motor.
Segundo Paulo, essa tecnologia existe desde os anos 2000 nos Estados Unidos, mas só agora está chegando no Brasil. O motivo? Ele dá os créditos a atual situação financeira do país. “Temos kits bons, que são esses mais caros, mas para baratear, há quem esteja fabricando de forma artesanal. Esses estão queimando o mercado. Os certos garantem uma economia de 50 a 80%, a depender de como a pessoa dirige e se o carro está com a revisão em dia”, acrescenta.
O professor de engenharia mecânica do Senai de Santo Amaro, na região central do Recife, Diego Rafael da Silva, aprova a ferramenta e menciona que gostaria de instalar para testar seu funcionamento. Ele garante que não há possibilidade de nenhum resíduo de potássio migrar para o motor. A única preocupação é quanto ao tempo de vida desse motor.
“O hidrogênio aumenta a potência do motor, o que pode ocasionar um calor excessivo e prejudicar esse tempo de vida, mas estão fazendo uma propaganda grande por conta da economia. Acredito que vale a pena experimentar já que ajuda o meio ambiente o nosso bolso”, conclui.
Como funciona
O kit pesa apenas dois quilos e é composto por uma célula que proporciona uma descarga elétrica na água, duas mangueiras, fusível de segurança e um reservatório. Nos modelos mais caros ainda há um sistema eletrônico que é instalado no escape. A função é dar a entender à inteligência do carro que não há nenhuma alteração no tipo de combustível usado.
O kit pesa apenas dois quilos e é composto por uma célula que proporciona uma descarga elétrica na água, duas mangueiras, fusível de segurança e um reservatório. Nos modelos mais caros ainda há um sistema eletrônico que é instalado no escape. A função é dar a entender à inteligência do carro que não há nenhuma alteração no tipo de combustível usado.
No reservatório, é adicionada água destilada - que uma garrafa custa em torno de R$ 4 - e três gramas de potássio. Esses dois elementos são responsáveis por proporcionar a alma de todo o mecanismo: a eletrólise, que é a separação dos átomos de hidrogênio dos de oxigênio da água.
Geralmente, a maior parte da gasolina é liberada pelo escapamento em forma de hidrocarboneto. O papel do hidrogênio seria catalisar essa queima de todo combustível dentro da câmara de combustão
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