quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Obras do presídio de Itaquitinga, PE, seguem paradas mesmo após acordo


Trabalhos ficam suspensos até o dia 11 de outubro aguardando pagamento.
Operários estavam sem receber os salários de agosto e setembro.

Do G1 PE

Enquanto as obras do Presído de Itaquitinga seguem paralisadas há dois meses, representantes do Sindicato da Construção Civil de Pernambuco (Marreta) e da construtora responsável pela obra se reuniram nesta terça-feira (25), no Ministério do Trabalho. No encontro, a empresa responsável pelo Centro Integrado de Ressocialização de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, se comprometeu a pagar até o final de setembro o valor dos atrasados dos operários. De acordo com o Marreta, cerca de mil trabalhadores estariam sem receber o salário mensal e os valores referentes ao FGTS e INSS de setembro.
Ainda de acordo com a presidente do sindicato, Dulcilene Morais, a construtora teria pago os salários atrasados de agosto no último sábado (22). “O governo mandou um representante que exigiu que a empresa quitasse todos os créditos e débitos trabalhistas dos empregados e terceirizados. Então estamos aguardando que esse pagamento seja efetuado, e no dia 11 de outubro nos reunimos de novo, para conferir o que ficou pendente”, comentou Morais. A presidente do Marreta comentou ainda que as obras ficam paralisadas até o dia 11 de outubro, e que cerca de 400 operários envolvidos na construção pediram demissão.
A Secretaria do Governo de Pernambuco informou que esteve presente na reunião e confirmou que a segunda quinzena de agosto foi paga aos trabalhadores. Ainda segundo a secretaria, o governo está fazendo o levantamento do real estágio das obras do Presídio de Itaquitinga, para a partir daí apontar as medidas que podem ser tomadas pelo governo, já que esta é uma parceria público-privada.
Presídio

As obras de Itaquitinga deveriam ter começado em outubro de 2009, com prazo de três anos para a conclusão. No entanto, os trabalhos só iniciaram em junho de 2010. O final da obra estava previsto para outubro deste ano. A unidade fica no meio do canavial, na Zona Rural de Itaquitinga.
Além dos pavilhões – que vão receber mais de 3 mil presos – o local também contará com alojamentos para a Polícia Militar e agentes penitenciários. Todas as obras seguem um esquema de segurança rigoroso, inspirado em presídios americanos e europeus. De acordo com o governo do estado, a obra custa R$ 350 milhões, onde 30% são do governo e 70% são da empresa privada que venceu a licitação.

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