sábado, 22 de março de 2014

Eduardo desconfia de ''manobra'' para vender Petrobras


Portal G1
Ao concluir uma série de críticas à condução da política energética do governo federal durante discurso em um seminário neste sábado (22), em Salvador, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse desconfiar de que a crise que envolve a Petrobras seja parte de um "jogo" para "vender" a empresa.
Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República, afirmou que há "uma série de desacertos na condução desse setor tão estratégico" e disse que a história da Petrobras não pode ser confundida com "a história de episódios que precisam ser esclarecidos".
UM JOGO
"Às vezes eu fico sinceramente desconfiado se isso não faz parte de um jogo para desvalorizar a Petrobras e vender a Petrobras. E nós precisamos fazer o jogo correto, republicano, brasileiro, que é proteger a maior empresa pública do país", declarou para uma plateia de militantes, em discurso de 35 minutos ao lado da ex-senadora Marina Silva e do deputado Roberto Freire (PPS-SP), durante o Seminário Regional Programático de PSB, Rede e PPS, em Salvador.
Campos localizou a "série de desacertos" no período do governo da presidente Dilma Rousseff. Ele disse que, em três anos, a Petrobras passou a valer a metade do que valia em 2010, ano em que o presidente ainda era Luiz Inácio Lula da Silva, e a dever "quatro vezes mais do que devia".
USINAS FECHARAM
Ele também criticou a situação do setor de produção de etanol, que, segundo afirmou, enfrenta atualmente o "mais duro momento" na história.
"A condução que foi feita nela, por ela, na questão da administração do preço dos combustíveis levou o setor do etanol no Brasil a viver seu mais duro momento na história. Só em São Paulo, mais de 40 usinas de produção de álcool fecharam. A gente precisa olhar para tudo isso com muito cuidado", declarou.
 Escrito por Magno Martins, às 15h20

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