Estudante Isabela Pavani Castilho Cruz, de 18 anos, estava internada em coma desde terça-feira
Edison Temoteo/Futura Press
Isabela desceu do Hyundai IX35 após criminosos baterem nele com um Prisma
Isabela desceu do Hyundai IX35 após criminosos baterem nele com um Prisma
Morreu na madrugada deste sábado (2) a
estudante Isabela Pavani Castilho Cruz, de 18 anos, que tinha sido
baleada na cabeça por criminosos, terça-feira à noite, após parar o
carro na Rodovia Presidente Dutra, em Guarulhos, para verificar os
estragos causados por uma batida. Isabela estava internada em coma desde
a noite do crime no Hospital Nipo-Brasileiro, no Parque Novo Mundo,
Zona Norte da capital.
De acordo com o
hospital, a morte cerebral da jovem foi constatada às 2h48 deste sábado e
a família da vítima decidiu doar os órgãos dela. Isabela deve ser
enterrada em Arujá, na Grande São Paulo, cidade onde morava com a
família.
O caso aconteceu por volta das 19h de
terça, no quilômetro 216 da Rodovia Presidente Dutra. Isabela seguia com
uma amiga para a faculdade, que fica em Guarulhos.
Filha
de um empresário de Arujá que comercializa sucatas, a estudante dirigia
um Hyundai iX35 blindado. Ela teve o carro tocado por trás por um
Prisma cinza, ocupado por três homens. Quando Isabela parou e abriu a
porta, os criminosos saíram do Prisma. Um deles encostou a arma na
cabeça da jovem. O tiro veio em seguida.
A
polícia ainda não sabe se o disparo foi acidental. Os bandidos fugiram
no mesmo Prisma, sem levar nada. Segundo o depoimento da colega que a
acompanhava, Isabela ainda dirigiu o iX35 por alguns metros, até um
posto de gasolina desativado. De lá, foi levada ao pronto-socorro. A
bala alojou-se em sua nuca. Por conta do estado de saúde da jovem, não
foi possível fazer a cirurgia.
SEGURANÇA/ Depois
que o crime ocorreu, a PRF (Polícia Rodoviária) Federal deslocou homens
para vigiarem aquele trecho da Dutra com mais frequência.
A
PRF também informou que triplicou o número de agentes nas rodovias
Fernão Dias, Presidente Dutra e Ayrton Senna, embora os números de
agentes não tenham sido divulgados. Muitos desses agentes vieram do
interior de São Paulo e até de outros estados.
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