Análise feita pela CNT aponta que apenas 26,2% das vias estão dentro dos padrões
PE 090, em Lagoa do Carro, localizada na Zona da Mata Norte
Reprodução/Site Oficial
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Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) divulgou a atual situação das rodovias do Brasil. Em Pernambuco, com um total de 3.093 km de extensão total - sendo 2.482 km de extensão federal - a pesquisa classificou como regular (37,4%), ruim (21,3%) ou péssimo (14,6%) 73,3% das rodovias. Apenas 14 km de todas as estradas pernambucanas foram considerados ótimos e somente 26,2% boa.De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2013, 63,8% da extensão avaliada do Brasil apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria da via. São consideradas como pontos críticos situações que trazem graves riscos à segurança dos usuários, como erosões na pista, buracos grandes, quedas de barreira ou pontes caídas.
Em Pernambuco, as condições da superfície do pavimento, desgaste, remendos, afundamentos, buracos, condição das faixas laterais, pintura das faixas e legibilidade das placas foram incluídas na pesquisa. A infraestrutura de apoio nas rodovias - quantidade de borracharias, concessionárias de caminhões ou ônibus, oficinas mecânicas, posto de abastecimento, restaurantes e lanchonetes - também fizeram parte da análise.Quanto ao pavimento, 58,2% estão classificados como ótimo ou bom, contra 41,8% de regular, ruim ou péssimo. Sobre a sinalização a pesquisa conclui que em toda a extensão das rodovias, 95,6% apresentam algum problema, sendo regular (21%), ruim (18,4%) ou péssimo (2,4%).
O presidente da CNT, o senador Clésio Andrade destacou que a atual situação das rodovias brasileiras tem um efeito ruim para o transporte e para a economia. “As condições do pavimento geram um aumento médio no país de 25% no custo operacional do transportador. Esse valor é muito elevado e dificulta o desenvolvimento”, avalia.
A região que apresenta o maior incremento nesse custo operacional devido ao pavimento é a Norte (39,5%), seguida pelo Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo de custo ocorre no Sul (19%).
O presidente da CNT, o senador Clésio Andrade destacou que a atual situação das rodovias brasileiras tem um efeito ruim para o transporte e para a economia. “As condições do pavimento geram um aumento médio no país de 25% no custo operacional do transportador. Esse valor é muito elevado e dificulta o desenvolvimento”, avalia.
A região que apresenta o maior incremento nesse custo operacional devido ao pavimento é a Norte (39,5%), seguida pelo Centro-Oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo de custo ocorre no Sul (19%).
Íris Garbuglio
Do Lei Já
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