segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Júri da morte do advogado Manoel Mattos começa segunda-feira e mãe pede Justiça

Este é o primeiro caso federalizado a ir a júri popular. Morte já foi pauta de CPI na Câmara dos Deputados em 2005
A morte do advogado pernambucano Manoel Bezerra de Mattos Netto, assassinado em Pitumbu, no litoral sul a Paraíba, em 2009, começa a ser julgado na próxima segunda-feira (18). O caso foi o primeiro no campo dos direitos humanos a sair da esfera de investigação de um estado e passar à investigação federal por decisão do Superior Tribunal de Justiça.


Nesta quinta-feira (14), a mãe da vítima, Nair Ávila, e o vice-presidente do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República se reuniram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em João Pessoa para discutir o caso.

Para a pernambucana, a Justiça será feita, mas ainda há mais para ser feito pela polícia. “Foram presos os executores, mas os mandantes e os financiadores ainda estão soltos”, garante. A sessão de júri será realizada no Fórum da Justiça Federal de João Pessoa e terá como representante do Ministério Público Federal, o Procurador da República Marcos Alexandre Bezerra Wanderley de Queiroga, que receberá o auxílio de outros dois procuradores dos municípios de Campina Grande (PB) e Bauru (SP).
Manoel Mattos foi morto a tiros no mês de janeiro, enquanto estava com amigos em uma casa de praia. O motivo apontado pelas investigações seria suas denúncias contra grupos de extermínio que atuavam na divisa de Pernambuco e Paraíba, entre os municípios de Pedra de Fogo (PB) e Itambé (PE). O advogado já foi vereador e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores no estado.
Com informações do Diário de Pernambuco

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