Santa Cruz da Baixa Verde tem como principal fonte de renda a rapadura.
Sem produção, engenhos tiveram que ser fechados.
Do G1 Caruaru
Município tem como principal fonte de renda a produção
de rapadura. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Produtores de cana-de-açúcar do município de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco, estão sofrendo com a queda na produção. A seca teria afetado as plantações e causado muitos prejuízos.
A pequena cidade, tem como principal fonte de renda a produção de rapadura. Com o período de longa estiagem na região, a cana-de-açúcar, principal matéria-prima, está em falta, o que ocasionou uma queda de 80% da produção e está levando os donos de engenho a fechá-los.
O dono de três engenhos no município, Ildo Diniz, contava com cerca de 120 funcionários. Ele disse que há quase dois anos os equipamentos estão parados. "Até meu pai que faleceu há pouco tempo, com 82 anos, nunca presenciou uma época como essa, com essa estiagem e com tanta coisa perdida", diz o agricultor.
Outubro seria o terceiro mês, onde os proprietários de engenho na zona rural de Santa Cruz da Baixa Verde estariam produzindo a rapadura. Mas, com as poucas plantações que restaram, a cana-de-açúcar ficou atrofiada, o que vai impossibilitar a extração do suco.
O agricultor Antônio Aparecido mora no Sítio Icó. Desde os 12 anos de idade trabalha na produção da rapadura e sem poder contar com outra alternativa ele também teve que fechar o engenho. "Não teve como continuar no engenho, porque os criadores precisavam muito da cana, o gado com fome tinha que ser alimentado, então deixamos de moer a cana para vender para os criadores", afirma Antônio.
Sem produção, engenhos tiveram que ser fechados.
Do G1 Caruaru
Município tem como principal fonte de renda a produção
de rapadura. (Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Produtores de cana-de-açúcar do município de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco, estão sofrendo com a queda na produção. A seca teria afetado as plantações e causado muitos prejuízos.
A pequena cidade, tem como principal fonte de renda a produção de rapadura. Com o período de longa estiagem na região, a cana-de-açúcar, principal matéria-prima, está em falta, o que ocasionou uma queda de 80% da produção e está levando os donos de engenho a fechá-los.
O dono de três engenhos no município, Ildo Diniz, contava com cerca de 120 funcionários. Ele disse que há quase dois anos os equipamentos estão parados. "Até meu pai que faleceu há pouco tempo, com 82 anos, nunca presenciou uma época como essa, com essa estiagem e com tanta coisa perdida", diz o agricultor.
Outubro seria o terceiro mês, onde os proprietários de engenho na zona rural de Santa Cruz da Baixa Verde estariam produzindo a rapadura. Mas, com as poucas plantações que restaram, a cana-de-açúcar ficou atrofiada, o que vai impossibilitar a extração do suco.
O agricultor Antônio Aparecido mora no Sítio Icó. Desde os 12 anos de idade trabalha na produção da rapadura e sem poder contar com outra alternativa ele também teve que fechar o engenho. "Não teve como continuar no engenho, porque os criadores precisavam muito da cana, o gado com fome tinha que ser alimentado, então deixamos de moer a cana para vender para os criadores", afirma Antônio.
Ildo Diniz contava com cerca de 120 trabalhadores.
(Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
(Foto: Reprodução/TV Asa Branca)
Diante da situação, a prefeitura está buscando maneiras para amenizar os danos enfrentados pelos produtores. "Nós estamos com um propósito de montar uma associação de produtores de engenho para que eles venham despertar o espírito empreendedor. Para que também possamos fazer projetos, pois estamos com a parceria da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar (Seaf) e com a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara). Então, isso tem nos apoiado a estarmos fazendo projetos que beneficiam a nossa produção agrícola e pecuária no município", explica a secretária de agricultura, Naiara Medeiros.
Em parceria com o Sebrae, por exemplo, estão sendo realizados estudos na cidade e na zona rural para que em seguida, sejam elaborados projetos que venham a melhorar a situação desses produtores. "A área aqui é muito produtora de cana-de-açúcar, de rapadura e de outros produtos ligados também a cana e, tomamos conhecimento que havia anteriormente cerca de 350 engenhos e hoje não chega a 50 produzindo. Então, essa informação chama nossa atenção e passa a sensação de que o produtor ao sentir as dificuldades que estão surgindo, condições climáticas e outras situações, eles abandonam o negócio. O trabalho do Sebrae junto com a prefeitura é pesquisar o que está acontecendo, quais são as dificuldades e tentar eliminar, reduzir para que mais produtores não abandonem mais o negócio", conclui o consultor credenciado Sebrae, Odilon Medeiros.
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