Ontem, domingo, 22 de setembro, aconteceu a manhã de encerramento do Quarto Festival de Literatura de Garanhuns.
Na agenda constavam apenas duas atividades: Chalé I – (Clube AGA) – das 10:45 às 11:50 h, – Palestra com o tema: As novas Tecnologias e o Futuro do Livro e às 12h10 – Almoço de Encerramento (confraternização entre os presentes).
De minha parte, eu já sairia muito feliz do FLIG edição 2013, mesmo que houvesse participado como um mero anônimo. Mas, senti-me imensamente honrado por ter comparecido a todas atividades previstas, inclusive, nas apresentações artísticas, com o compromisso de retratar o que presenciei, com exclusividade, para o Jornal de Caruaru.
Minha pequena decepção ficou por conta da diminuta participação de comparecimento do povo ao evento. Algumas reuniões sofreram atraso para o início, na esperança de que mais algumas pessoas pudessem ter acesso aos ambientes das plenárias e até mesmo ao auditório do Centro Cultural.
Um verdadeiro herói o Poeta João Marques, Presidente da Academia de Letras de Garanhuns – a voz que abriu e encerrou o 4º FLIG – pela sua luta titânica em prol das letras e da cultura em geral, inclusive, da Literatura de Cordel, no evento, muito bem representada, por Valdir Marino, Vice-Presidente da Academia de Letras de Garanhuns / Radialista / Cordelista, ser humano que expõe seu pensar com alma humanizada.
Mas, vamos às nuances do encerramento: A palestra começou às 11:20h, com uma tolerância de 35 minutos para os retardatários. Lamentavelmente, o público presente, contando com os debatedores, inclusive, não chegava a 30 pessoas. Pela primeira vez me senti importante no evento, pois me fiz acompanhar dos garanhuenses: Ivaldo Junior e Jailson Ferreira, isto significando um pouco mais de 10% da platéia. Sinceramente, não sei o que é pior: Ter espaço e não ter público ou ter público e não ter espaço para acomodá-lo. Uma coisa é certa, em ambos os casos, o constrangimento se faz presente.
Diga-se de passagem que o local estava muito bem arrumado e de fino trato, com Buffet instalado, inclusive, e comportaria confortavelmente pelo menos uma 150 pessoas.
Como afirmou a apresentadora, primeiro seria servido o alimento do espírito (a palestra) e em seguida o alimento do corpo (o almoço). Os debatedores: Wagner Marques, Diogo Guedes e André Sena, foram bem dinâmicos e fizeram revezamento da fala entre si, sobre o livro o livro físico (impresso) e o livro virtual / digital / internet. Alfim, houve o pronunciamento finalizador de João Marques, encerrando o evento e houve sorteio de cinco livros de Severino Melo aos presentes.
Retorno desse FLIG, sem haver encontrado o seu momento de apoteose, tenho a abertura e o encerramento como dois momentos simbólicos. Outrossim, os três expedientes da manhã, da tarde e da noite, da sexta-feira e do sábado, envolveu jovens dos oito aos oitenta anos, trazendo ao evento palestrantes de primeira grandeza, professores e alunos, prosadores, poetas, cordelistas, ainda que a mídia público/privada, através da imprensa escrita, falada e televisada, não tenha fomentado o grande público, objetivo precípuo do festival, que é o conjunto de “festas” em homenagem ao que se destina.
Severino Melo – smelo2006@gmail.com – de Garanhuns / PE – para o Jornal de Caruaru.
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