GREVE
Funcionários da Odebrecht reivindicam pagamento de adicional de periculosidade
Os funcionários da Odebrecht que atuam na construção da Petroquímica Suape estão de braços cruzados desde o início desta segunda-feira (1°). Eles reivindicam o pagamento de adicional de periculosidade de 30%, que é pago a trabalhadores de outras empreiteiras. Por outro lado, a empresa alega que o adicional é destinado apenas a operários que atuam em áreas energizadas do canteiro.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), Aldo Amaral, a greve só será encerrada após o compromisso da empresa em regularizar a situação. Está marcada uma assembleia para esta terça-feira (02).
Em nota, o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) disse considerar inoportuna a paralisação, pois o motivo não tem coerência, “uma vez que o laudo técnico-pericial elaborado por empresa contratada pelo Sintepav-PE, datado de 31 de maio de 2012 e que é parte integrante de um acordo no Processo de Dissídio, assinado entre as partes no dia 22 de junho, já vem sendo praticado na íntegra pelas empresas”.
A representação das empreiteiras ainda falou em um acordo que teria sido feito entre os sindicatos para que não houvesse mais greve até o fim do ano, desde que nenhuma negociação chegasse à exaustão. Com isso, o Sinicon entrou com dissídio coletivo de ilegalidade e abusividade da greve no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6).
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