Os resíduos eletrônicos, também conhecidos como e-lixo, são os vilões do momento. O lixo eletrônico nada mais é, do que o resíduo material produzido pelo descarte de apetrechos eletrônicos (baterias, pilhas, computadores, eletrodomésticos, entre outros). Com o avanço tecnológico no mundo moderno, o descarte desse tipo de material vem sendo constante, muitas vezes por esses equipamentos serem considerados absoletos.
Em Pernambuco, a Lei 13.908 obriga empresas produtoras e distribuidoras de equipamentos de informática a recolher, reciclar e destruir seus resíduos eletrônicos. Por desinformação ou falta de estrutura para aplicar a lei, em vigor há mais de 8 meses, empresários ainda sentem dificuldade para pôr em prática a sua implantação. Segundo o gerente de coleta seletiva da Emlurb (Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana) André Penna a estrutura para reciclagem de resíduos eletrônicos em Pernambuco ainda é precária. “A prefeitura não possui condições para bancar um projeto próprio, a dificuldade maior é conseguir parceiros na região que nos ajudem a construir uma parceria”, afirma.
“Todo mundo tem dificuldade para descartar esse material. Na verdade, muita coisa pode ser transformada. Coisas que poderiam ser reaproveitadas para outras pessoas são jogadas fora. Queremos viabilizar a questão do computador e levá-lo para pessoas mais carentes. A proposta é de cunho social”, disse Marcelo Rodrigues. O secretário informou ainda que negocia com o Ministério do Meio Ambiente para trazer um centro de tratamento de lixo eletrônico definitivo para o Recife. Atualmente, só existem dois no Brasil, um no Rio Grande do Sul e outro em São Paulo.
Tudo isso é para conscientizar e alertar a sociedade sobre a necessidade de uma destinação correta para resíduos de equipamentos tecnológicos, oferecendo uma opção para o descarte sustentável de equipamentos sem uso.
Por Mayara Lima
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