A gráfica gastava com o esquema apenas a cota mínima para o
fornecimento do serviço, que é de 71,94 reais, mas, conta deveria ser
superior a 3.000 reais
Polícia Civil investigará a suposta responsabilidade de Valdemiro Santiago na fraude | Crédito: Isadora Brant/Folhapress
Por: VEJA SÂO PAULO Policiais civis encontraram um esquema de furto de água em uma
gráfica no Brás, no centro, que pertence ao líder religioso da Igreja
Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago. A fraude foi descoberta
pela Sabesp, que fez a denúncia para a polícia. O administrador da
empresa, Jorge Alves Lisboa, de 47 anos, foi preso em flagrante.
Entretanto, deixou a delegacia após o pagamento da fiança. A gráfica gastava com o esquema apenas a cota mínima para o
fornecimento do serviço, que é de 71,94 reais. Entretanto, cálculos
fornecidos por fiscais da distribuidora para a polícia estimam que o
valor da conta deveria ser superior a 3 000 reais, já que o local
possui cerca de 100 funcionários e utiliza uma grande quantidade de
recursos hídricos no serviço.
Gráfica de Valdemiro Santiago fica na região do Brás, no Centro | Crédito: Eduardo Anizelli/Folhapress
Com a presença dos policiais, a equipe da Sabesp encontrou a ligação
clandestina. No esquema, tubulações de grossa espessura permitiam a
coleta da água sem passar pelo hidrômetro, que é o equipamento de
medição. O administrador do local disse que desconhecia a fraude. Agora, a
polícia investigará a suposta responsabilidade de Valdemiro Santiago no
esquema. Procurados para falar sobre o caso, os responsáveis pela gráfica não foram encontrados até o momento.
Por três meses o motorista Robson Rocha
Dornelas, 43 anos, cogitou a possibilidade de tatuar o rosto do
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos na perna esquerda antes de
entrar no estúdio Zinho Tatoo, em Maranguape II, na cidade de Paulista,
na Região Metropolitana do Recife (RMR).
Robson, mais conhecido como “Vado”,
enfrentou o medo da agulha e gravou o rosto do ex-presidenciável, morto
em agosto do ano passado em um acidente aéreo. “A saudade só será menor
que a gratidão”, escreveu abaixo. A tatuagem ainda está cicatrizando.
“Eu tinha o sonho de conhecer ele. O motorista dele prometeu que ia me levar, mas não aconteceu”, revelou, em conversa com o Blog de Jamildo. “O meu objetivo era tirar uma foto com ele, só isso. Como não pude, resolvi fazer a tatuagem”, conta.
Foto: cortesia
Ele afirma que passou a admirar Eduardo
Campos quando conheceu Junior Matuto (PSB), um dos principais afilhados
políticos do ex-governador. Em 2012, Matuto foi eleito prefeito de
Paulista, com apoio de Campos, e chamou Robson para ser motorista da
prefeitura.
“Eu era fã [de Eduardo]”, diz Robson.
“No dia em que ele morreu, eu não acreditei. Quando estava almoçando,
comecei a chorar”, afirma.
Quatro dias depois, o motorista foi ao
enterro para se despedir do ex-governador. “Ele era um político honesto,
que ligava muito para os pobres. Era muito sincero”, elogia.
Apesar da homenagem inusitada, o
motorista diz que todos que viram acharam interessante e elogiaram a
coragem dele. A esposa e a filha, inclusive, o acompanharam durante a
sessão no estúdio.
Como não conseguiu realizar o sonho de
conhecer o ex-governador, Robson espera agora poder se encontrar com a
ex-primeira-dama Renata Campos, viúva de Eduardo. O motorista da família
Campos ficou de falar com Renata.
Enquanto isso, ele já tem o plano de
tatuar uma foto do prefeito Junior Matuto na outra perna. “Não tem
previsão. Mas já está garantido”, assegura.
Em busca de uma solução alguns fornecedores da construção do
Presidio de Itaquitinga, na zona da mata norte do estado, estiveram hoje quinta
feira dia 29, tentar mostrar o tamanho do descaso com o dinheiro público,
segundo os fornecedores, Os serviços no presídio de Itaquitinga estavam sendo
tocados através de uma Parceria Público Privada (PPP), mas foram descontinuados
após a falência da empresa contratada para executar a obra e posterior gestão do
espaço. Com a intervenção a PPP foi extinta e a obra será apenas pública. Afirma
o representante dos fornecedores.
Em entrevista o senhor Antonio Carlos, diz que o governo tende levar
a obra do presido a caducidade ou seja, Caducidade,
em direito, é o estado a que chega todo o ato jurídico tornando-se ineficaz em
consequência de evento surgido posteriormente. É o estado daquilo que se anulou
ou que perdeu valia, tida, até então, antes que algo acontecesse. Tem o
significado de algo que caiu em desuso ou foi tacitamente revogado. depois de 3 anos a obra parada.
A lei caducou (foi revogada de modo indireto, tácito).
Renato Thièbaut vai verificar o que já foi construído, adequações e prejuízos
Tiago André Santos, da Folha de Pernambuco
O chefe de gabinete de projetos estratégicos do Governo de
Pernambuco, Renato Thièbaut, foi o nome escolhido como interventor do
presídio de Itaquitinga, na Mata Norte do Estado, que está com a obra
parada desde 2012. O papel do chefe de gabinete será de coordenar o
levantamento do inventário do que existe na unidade, verificar o que já
foi construído, possíveis adequação de engenharia e prejuízos que tenham
corridos ao Estado. Renato é bacharel em Direito e já assumiu cargos
públicos como chefe de gabinete nas duas administrações do ex-governador
Eduardo campos.
Os serviços no presídio de Itaquitinga estavam sendo tocados através de
uma Parceria Público Privada (PPP), mas foram descontinuados após a
falência da empresa contratada para executar a obra e posterior gestão
do espaço. Com a intervenção a PPP foi extinta e a obra será apenas
pública.
Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, no
prazo da decretação do Estado de Emergência, o Governo poderá fazer
dispensas de licitação para dar continuidade aos trabalhos de conclusão
do presídio, que a partir de agora passa a ser o responsável pelo local.
A unidade está com 62% das obras físicas concluídas e deverá ter 3.500
vagas para presos. O secretário, porém, não deixou claro se haverá
dispensa de licitação para a retomada dentro do prazo de seis meses, ou
se será seguido o tramite de licitar uma nova firma para dar sequência
as obras.
Revistas - Pedro Eurico também falou que as revistas
nas unidades prisionais serão diárias e constantes e que não vai
permitir a utilização de armas por parte dos presos. Hoje, segundo o
gestor, ocorreu pela manhã uma vistoria na unidade Barreto Campelo, em
Itamaracá.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Armando Monteiro Neto (PTB), avaliou que Pernambuco não investiu no
sistema prisional nos últimos anos e lamentou que a “mazela” envolvendo o
presídio de Itaquitinga – obra que há anos se arrasta no Estado –
esteja sendo exposta para todo o País após a rebelião que deixou três
mortos. O petebista disse se sentir constrangido com tal situação. “Não estou acompanhando de perto (a crise). Mas assisto uma grande
crise no sistema penitenciário. Infelizmente, Pernambuco não investiu no
sistema”, disse Armando Neto. Em relação ao presídio de Itaquitinga, fruto de uma parceria
público-privada, mas que as obras estão paradas por problemas na
execução, o ministro afirmou que o projeto desenvolvido foi “mal
sucedido e lamentavelmente essa mazela está sendo exposta para o País”.
“Há situações dentro dos presídios que ferem os direitos humanos. Como
pernambucano, me constrange essa situação”, disse. Com informações de Tauan Saturnino, da Folha de Pernambuco.
Obras estão paradas no presídio de Itaquitinga. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem.
Dois dias depois do fim da rebelião nos presídios do Estado, o governador Paulo Câmara (PSB) se manifestou sobre o caso e fez novas promessas para reduzir os conflitos no sistema prisional. Um dos compromissos, firmados desde o período da campanha de 2014, é destravar as obras do Presídio de Itaquitinga, na Mata Norte.
Nesta sexta-feira (23), o governador repetiu a promessa de campanha e cravou que a decisão de finalizar o presídio de Itaquitinga já foi tomada. O chefe do executivo estadual, porém, não detalhou como cumprirá a promessa, tampouco estipulou prazos. Segundo o socialista, o Estado está avaliando a questão jurídica da obra, inicialmente concebida para ser uma Parceria Público-Privada (PPP).
Sem dar detalhes de como vai tocar o projeto, o chefe do executivo estadual ainda assegurou que vai concluir as unidades de Tacaimbó, no Agreste, e Araçoiaba, na Região Metropolitana, que vão oferecer 700 e três mil vagas, respectivamente.
Foto: Mayra Cavalcanti/NE10
“Outras medidas já estão sendo tomadas. Medidas que buscam, justamente, ajudar o Judiciário nessa questão da análise dos processos, com a contratação de advogados e com a indicação de defensores públicos”, explicou Câmara, lembrando que a unidade de Araçoiaba será entregue até o fim deste ano.
Atualmente, Itaquitinga é um dos dos principais entraves da gestão do PSB na área de segurança pública. Na época da campanha, Paulo disse que o ex-governador João Lyra (PSB) iria finalizar o presídio.
Esta semana, o vice-governador Raul Henry (PMDB) viajou a Fortaleza para falar com representantes do Banco do Nordeste (BNB) e buscar novo financiamento para a obra. O banco ainda não sinalizou se vai liberar novas verbas.
Um fator, porém, não pode ser ignorado. O BNB está cobrando judicialmente – desde 2013 – a empresa SPE Reintegra, responsável pelas obras no CIR, por um empréstimo de R$ 250 milhões referente à construção do presídio. A dívida é de certa maneira um impasse para a concessão de novos financiamentos.
As obras de Itaquitinga deveriam ter começado em outubro de 2009, com prazo de três anos para a conclusão. No entanto, os trabalhos só iniciaram em junho de 2010. O final do projeto estava previsto para outubro de 2012, mas foi adiado para 2013. A unidade fica no meio do canavial, na Zona Rural de Itaquitinga.
PERFIL – Com previsão de receber 3.126 presos quando ficasse pronto em 2011, o Presídio de Itaquitinga está com as obras paradas desde 2012. Segundo Paulo Câmara, essa será uma das primeiras missões do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Depois de uma crise no sistema prisional, que acarretou na morte de três pessoas, o Governo do Estado tomou uma série de providências para minimizar a superlotação e os problemas nos presídios de Pernambuco. Pelo menos foi o que garantiu o governador Paulo Câmara (PSB) ao falar das ações da gestão, que incluem a retomada de obras de unidades prisionais.
De acordo com o governador, as obras do presídio de Tacaimbó serão retomadas já na próxima segunda-feira (26). A unidade prisional terá capacidade para abrigar 700 presos. Outras 3 mil vagas devem ficar disponíveis no presídio de Araçoiaba que, segundo o gestor, já foi dada a autorização ao secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, para a retomada da obra. “Nós já garantimos o recurso para a conclusão desse presídio ainda em 2015”, disse Câmara, em entrevista à Rádio Jornal.
“Itaquitinga eu também já autorizei a Procuradoria Geral do Estado para ver a questão jurídica necessária para o Estado assumir essa obra, porque essa obra foi feita por um parceiro privado, não houve recursos públicos e nós precisamos finalizar. Então, a decisão já foi tomada que nós vamos finalizar o presídio de Itaquitinga”, garantiu Paulo Câmara.
O governador ainda citou outras medidas, incluindo o suporte ao Judiciário, com a indicação de defensores públicos para atuar na análise dos processos dos presos e soluções “paliativas pontuais que são necessárias” que foram acordadas com os detentos, como a melhoria da condição das famílias que vão aos presídios para visitar os familiares e a contratação de agentes penitenciários.
“Ou seja, nós temos que fazer muitas ações nos próximos dias, nos próximos meses para minimizar a questão da superlotação e, ao longo de quatro anos, trabalhar para a construção de novas vagas visando justamente termos condições de ressocializar os nossos presos dentro de um cenário hoje que é negativo de superlotação”, disse.
Um elefante branco enorme,
caro e que se deteriora a olhos nus. Enquanto a Região Metropolitana do
Recife explode em rebeliões, mortes de presos e até da polícia, o
complexo prisional de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte de Pernambuco,
se estraga no meio da cana-de-açúcar. Um monstro imponente e abandonado,
ignorado por todos, apesar do valor de R$ 350 milhões previsto para sua
construção. Nem de longe lembra o megaprojeto para o sistema prisional
do Estado, divulgado com pompa pelo governo de Pernambuco e que
encontra-se quase pronto, mas com as obras paralisadas desde agosto de
2012, ou seja, há dois anos e meio. Uma grande estrutura que, se
estivesse concluída, poderia ao menos aliviar o déficit de vagas do
sistema carcerário pernambucano, hoje estimado em 20 mil vagas.
O governo do Estado promete retomar as
obras, garante que a decisão política foi tomada pelo governador Paulo
Câmara, mas não dá prazos. A mesma promessa que foi feita no início do
ano passado pelo então secretário da Fazenda, Paulo Câmara, mas já quase
candidato ao governo do Estado. De lá para cá só uma coisa mudou: a
deterioração do complexo de Itaquitinga aumentou. A reportagem do JC
voltou à unidade para confirmar o que já tinha sido denunciado diversas
vezes. A situação é de dar pena. A vegetação tomou conta de tudo. Subiu
pelos telhados, pelas grades que circundam a ampla construção, erguida
para ser uma imponente estrutura carcerária, com capacidade para 3.126
detentos, divididos em três presídios de regime fechado e dois do
sistema semiaberto. Uma unidade de primeiro mundo, onde, ao menos no
projeto, os detentos seriam, de fato, submetidos a um processo de
ressocialização. Um lugar de onde sairiam melhores do que entraram. Onde
teriam condições dignas de acomodação – não seriam amontoados em celas
que mais lembram jaulas – e infraestrutura de trabalho, oferecida num
complexo industrial com variadas e pequenas empresas.
Mas tudo
isso está sendo corroído pela chuva e pelo tempo. E o que mais incomoda é
que, segundo ex-funcionários das empresas que compõem a parceria
público-privada (PPP), modelo no qual a iniciativa privada é responsável
por construir e operar o projeto, sob fiscalização do poder público – o
complexo poderia ficar pronto em, no máximo, seis meses, se as obras
fossem retomadas. “A parte do regime semiaberto está com 90% das obras
concluídas, enquanto a do regime fechado tem 70%. Com vontade política
de fazer, entre quatro e seis meses tudo ficaria pronto. O governo
também poderia iniciar a operação fracionada, o que já aliviaria a
situação das prisões da Região Metropolitana do Recife, que nos últimos
dias sofreram com rebeliões”, afirma Antônio Carlos Condado, um dos 302
fornecedores do complexo que lutam há dois anos e meio para receber
passivo de R$ 30 milhões.
O vídeo da câmera de segurança mostrando o exato momento em que o assaltante morre
Vídeo mostra assaltante morrendo após dono de loja dizer 'sangue de Cristo tem poder'
Na
última semana, a notícia sobre um bandido que morreu durante um
assalto, após o dono do estabelecimento começar a orar, rodou o mundo e
levantou uma forte discussão e também questionamentos se o relato era
mesmo verdadeiro. Agora o vídeo da câmera de segurança mostrando o
exato momento do acontecido foi divulgado, e mostra o momento em que o
assaltante morre. Testemunhas contaram que, ao se darem conta do assalto, os donos da
loja começaram a orar sem parar e antes que os ladrões pudessem sair do
local um deles caiu morto, logo depois de um dos donos do
estabelecimento gritar “O Sangue de Cristo tem Poder”. A Polícia Municipal chegou ao local poucos minutos após a morte do
assaltante, e a equipe de Investigação Criminal e criminologistas
estiveram no local. Os criminologistas irão realizar uma investigação e,
através de exames, irão determinar a causa da morte do assaltante. Dê sua opinião:
O assaltante que morreu após a oração dos donos da loja foi
identificado como Ronner Eduardo Muñoz Arrieta, e morava próxima a
loja. O jovem tinha 24 anos e era conhecido na região como “El Babo”.
Seu comparsa, após ver o parceiro morto, simplesmente roubou sua arma e
fugiu com o que conseguiu carregar. DEIXE SEU COMENTÁRIO LOGO ABAIXO...
O repórter Márcio Gomes, enviado especial da TV Globo à
Indonésia, foi deportado pelo governo local junto com um cinegrafista da
emissora, segundo informou o jornal
O
repórter Márcio Gomes, enviado especial da TV Globo à Indonésia, foi
deportado pelo governo local junto com um cinegrafista da emissora,
segundo informou o jornal Folha de S. Paulo. Márcio estava no país para
acompanhar a execução do brasileiro Marco Archer, 53 anos, que foi
fuzilado no último sábado após ter sido condenado por tráfico de
drogas.
A dupla chegou a ser
detida no sábado na cidade de Cilacap e teve os passaportes retidos.
Nesta segunda, conforme informações da própria emissora, Gomes e o
cinegrafista foram transportados pela polícia para a capital Jacarta e
de lá aguardaram em um hotel pelo voo para Tóquio, onde Gomes atua como correspondente.
Márcio Gomes entrou no país com visto de turista,
segundo o jornal. Além da equipe da Globo, os jornalistas da Folha
também foram ameaçados de deportação, mas conseguiram deixar o país sem
maiores complicações. O Itamaraty não comentou o assunto.