Polícia prende suspeitos do assassinato de dono de posto de gasolina morto por homem fantasiado de papangu no carnaval

 Postado por Oge

Rafael Gonçalves Elihimas, de 34 anos, foi assassinado por criminoso que fingiu ser cliente dentro da loja de conveniência, em Olinda.

Por Fernanda Soares*, g1 PE

01/03/2024 08h51  Atualizado há uma hora

Câmera de segurança registrou crime, que aconteceu no Varadouro, em Olinda — Foto: Reprodução/WhatsApp

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta sexta-feira (1º), dois homens suspeitos de participar do assassinato do dono de um posto de gasolina morto por um criminoso fantasiado de papangu durante o carnaval deste ano em Olinda.

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Rafael Gonçalves Elhimas foi morto a tiros dentro da loja de conveniência do posto de gasolina Petrobahia, que fica na Avenida Doutor Joaquim Nabuco, no Varadouro, em 11 de fevereiro, no domingo de carnaval. O local é próximo aos principais polos de folia da cidade.

A polícia não revelou qual teria sido a participação do segundo homem envolvido no crime. Os nomes dos detidos não foram divulgados. Ao todo, foram dois mandados de prisão e outros oito mandados de busca e apreensão, todos na cidade de Olinda.

As prisões fazem parte da operação "Quatro Cantos", deflagrada pela 9ª Delegacia de Polícia de Homicídios em conjunto com a 7ª Delegacia Seccional de Olinda e o 1º Batalhão de Polícia Militar.

A Polícia Civil disse, ainda, que a investigação segue em curso e que "mais detalhes serão repassados em momento oportuno".

Crime foi filmado

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Criminoso fantasiado de papangu finge ser cliente e mata homem em Olinda

O assassinato foi registrado pela câmera de segurança da loja. Nas imagens, é possível ver quando o criminoso fantasiado de papangu finge ser cliente e pega uma garrafa de água em um refrigerador (veja vídeo acima).

Quando Rafael vira de costas para pegar produtos em uma prateleira, o criminoso saca uma arma que estava escondida dentro da fantasia e dispara várias vezes contra o empresário, que morreu no local. O criminoso fugiu logo em seguida.Na época do crime, um parente de Rafael disse ao g1 que o empresário não tinha problema com ninguém e estava com o negócio há dois anos. Rafael era casado e tinha dois filhos, uma menina de 10 anos e um bebê de apenas quatro meses.