Postado por Jeozivaldo Cesar (BdO)
Por: José Matheus Santos
Publicado em: 27/02/2019 10:45 Atualizado em: 27/02/2019 10:55
O Diario tentou entrar em contato com o prefeito Altair Júnior, mas as ligações não foram atendidas.
Por: José Matheus Santos
Publicado em: 27/02/2019 10:45 Atualizado em: 27/02/2019 10:55
Altair Júnior foi afastado pelos vereadores (Foto: Divulgação/Governo de Pernambuco) |
A
Câmara de Vereadores de Palmares afastou, na noite dessa terça-feira
(26), por unanimidade, o prefeito Altair Júnior (MDB) do cargo por 90
dias. Também foi aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para
investigar supostas irregularidades cometidas pelo chefe do Executivo
municipal no repasse de pagamentos de empréstimos consignados. O
colegiado também poderá recomendar o impeachment do prefeito. Além do
gestor, foi afastado do cargo o secretário de Finanças Dergson Melo.
Dos
15 vereadores, o relatório foi aprovado por 13 votos. Um parlamentar se
ausentou, enquanto Luciano Júnior (PV) estava impedido de votar,
conforme recomenda da Constituição brasileira, pelo fato de ser o autor
da proposição de afastamento.
A partir de
agora, haverá um trâmite para investigar o prefeito. Vão compor a
comissão especial os vereadores Toinho Enfermeiro (PSDC), presidente do
colegiado, Josias Pereira (PRP), relator, e Régis do Gago (PDT). Esses
três vereadores, integrantes definidos via sorteio, terão prazo de 90
dias para apresentar um parecer definitivo sobre as acusações contra o
prefeito Altair Júnior. Durante esse tempo, o vice-prefeito Agenaldo
Lessa (PPS), que toma posse na manhã desta quarta-feira (27), assume o
cargo temporariamente.
O Diario tentou entrar em contato com o prefeito Altair Júnior, mas as ligações não foram atendidas.
CPI DOS ESPORTES
Além
da comissão especial que pode recomendar o impeachment, os vereadores
aprovaram na sessão dessa terça (26) um requerimento de CPI da vereadora
Ray Quilombo (PSL), que pede investigação de convênios de cooperação
entre a Prefeitura e a Liga de Futebol Palmarense.
14
dos 15 parlamentares foram favoráveis à investigação. Com isso, o
Legislativo terá 40 dias para se pronunciar a respeito, inclusive, de
suposta omissão do prefeito Altar em apresentar documentos pedidos pela
Câmara nesse contexto.
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