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Complexo de Itaquitinga tem obras paradas desde 2012.
A gestão de Paulo Câmara (PSB) retoma o complexo prisional de Itaquitinga exatamente em meio ao desgaste na área de segurança, enfrentando cobranças sobre o caso Paulo Morato, tropeços da SDS e críticas de sindicatos e entidades policiais. Nesta terça (5), o Gabinete de Projetos Estratégicos publicou edital de licitação para retomar a obra de um dos cinco pavilhões do complexo. O pavilhão inicialmente seria do semiaberto. Mas o edital prevê sua conversão para um pavilhão de regime fechado, ao custo de R$ 13,7 milhões. O prazo de execução é de 8 meses.
O complexo prisional de Itaquitinga deveria estar pronto desde 2013, com vagas para 3.126 detentos. Sairia por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) de R$ 1,9 bilhão em 30 anos. Só a obra custaria R$ 350 milhões. Mas em agosto de 2012 o consórcio responsável pelas obras quebrou.
O governo Eduardo Campos (PSB) não quis admitir o fracasso do contrato. E somente em janeiro de 2015, quando o governador Paulo Câmara (PSB) assumiu o Estado, eclodiu uma crise no sistema carcerário que fez o socialista admitir o naufrágio da iniciativa. Desde então é esperada a retomada do projeto.
Atualmente, o caso de Itaquitinga segue como uma briga judicial. É como a Arena Pernambuco: após a rescisão do contrato, o tema agora tem duas vertentes. Enquanto nos dois casos os valores são motivo de briga judicial, por outro lado o governo dá vida nova aos projetos.
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