Por Elias Martins
Nesta segunda-feira (09.11), a Prefeitura Municipal da Vitória de Santo Antão junta-se ao Ato dos Municípios por convocação da Associação dos Municípios Pernambucanos – AMUPE. Prometem invadir a Assembleia Legislativa do Estado para reivindicar mais recursos, depois seguindo ao encontro do Governador Paulo Câmara (PSB).
Os serviços, excluídos educação, estarão todos paralisados nesse dia.
Agora, estaria essa avaliação sendo feita de forma correta? Ou é simplesmente um modismo pra justificar a falta de responsabilidade da grande maioria dos prefeitos em especial os Pernambucanos.
Digo isto porque no principal item, Gastos com Pessoal, 26 prefeitos merecem nossa atenção:
Esses aí merecem nossos parabéns pelo equilíbrio financeiro desde suas posses em Janeiro de 2012, em especial, Ingazeria com 4.556 hab e Quixaba com 6.823 hab.
Agora prestem atenção nos números de nossa querida e mal administrada cidade de Vitória:
Aonde estão os Cortes de Verbas?
Será que o conceito matemático mudou? 141 milhões de Reais é menor que 136 milhões nas contas do Prefeito Elias Lira (PSD)?
Enquanto isso, é a prefeitura alegando não ter recursos para pagar os servidores em dia, para fazer o repasse correto do VitóriaPrev, algo em torno de R$ 3 milhões mês, ao mesmo tempo que não falta dinheiro para o esporte amador. Não falta dinheiro para reformas de praças e construções de Postos de Saúde sem nenhum critério aparente, mas falta uma boa e criteriosa administração de recursos humanos para prestação de um razoável serviço. Detalhe, os postos de Saúde mais que dobraram de valor em apenas um ano, com as mesmas estruturas construídas em Pacas e Ladeira de Pedra (Super dimensionadas). Não falta dinheiro para gastos de R$ 1,4 milhões já faturados em pneus para os veículos da Prefeitura, e agora anunciado um novo contrato de R$ 5,1 milhões para 2016 (Fonte: DOE-PE, pag 20, 07.11.2015).
Quem sabe, logo, logo teremos a inauguração de uma nova loja de pneus em nossa cidade, tipo “VITNEUS”, pelo andar da carruagem.
1.800 servidores efetivos, muitos aparentemente nem sabem mais o caminho da Prefeitura, 2.600 Contratos e Comissionados que não consigo na minha vã inteligência, encaixar tantos cargos adicionais em nossa estrutura.
Aí fica mais uma vez a pergunta:
ONDE ESTÁ A CRISE PARA NOSSA PREFEITURA?
Por Elias Martins, colunista do Blog
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