Após três dias de braços cruzados, termina a greve da Polícia Militar e Bombeiros de Pernambuco. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (15) à noite, depois de assembleia tensa dos PMs, ao lado do Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife.
A paralisação começou na última terça-feira (13) e, nas últimas 48 horas, a população pernambucana viveu um verdadeiro clima de guerra, com tanques do Exército circulando nas ruas da Região Metropolitana do Recife. O fim da greve não foi unânime.
A categoria conquistou quatro pontos considerados emergenciais. São eles: incorporação de gratificação por risco de morte ao salário base; plano de cargos e carreiras a partir da próxima segunda-feira (19); reestruturação do Hospital da Polícia Militar e criação de unidades de saúde para a categoria no interior do Estado; além da promessa do governo estadual de que o aumento salarial voltará a ser debatido na primeira semana de janeiro de 2015. Com informações de Mariana Dantas, direto do Palácio do Campos das Princesas.
No final da noite de quarta-feira (14), o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Frederico Neves, decretou, a ilegalidade da greve dos policiais militares de Pernambuco. A ordem é que os PMS voltem imediatamente aos seus postos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Como a decisão foi tomada no final da noite de quarta, a intenção do TJPE é notificar as entidades que representam os PMS na manhã desta quinta.
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