terça-feira, 18 de março de 2014

Entenda, um pouco, o que são políticos profissionais.

Os tentáculos dos políticos profissionais estão à mostra.

Eduardo com o filho João ( seu herdeiro politico )
Eduardo com o filho João ( seu herdeiro politico )
Houve um tempo na história colonial do Brasil que o domínio territorial foi dividido pelo que se chamou – Capitanias Hereditárias.
A história nos prova que a façanha se repete.
Em pleno século XXI, o Governador do Estado de Pernambuco, não vê outra saída para o seu filho, que não seja tornar-se um neófito da política profissional, mesmo que antes não domine uma profissão normal colocada a serviço da população. E, ainda quando não se fala em campanha política eleitoral propriamente dita e nem mesmo de pré-campanha, o “mancebo” já saiu na frente, em disparada, sob as bênçãos do Palácio do Campo das Princesas e já arrebanha os seus primeiros votos, afinal de contas é filho e neto de donos de partido político e detém nomes fortes em seu favor.
Na eleição passada também houve um certo Senador da República que tentou emplacar o filho Vereador do Recife. Graças ao pífio desempenho e a falta de carisma do noviço candidato, não deu certo, mas que talvez a prova de recuperação ou o exame de segunda época, venha agora em 2014.
Uma lástima que na política partidária, através dos cargos eletivos (leia-se: prósperas campanhas eleitorais, regadas, sobretudo, a dinheiro privado e mídias eleitorais que beneficiam aos poderosos, pagas pelo povo e distribuídas, a partir do prestígio de cada candidato, pelos partidos políticos ou coligações) também tenha-se que admitir que: “Filho de gato é gatinho” e que tenha o direito de ao subir no ônibus da campanha eleitoral já lhe esteja reservado um assento na janela.
A hodierna política brasileira – ou seja, a distribuição dos cargos eletivos brasileiros, continua a acontecer como se estivéssemos em pleno regime feudal…
Não será motivo de desespero se criarem uma escola de formação política (profissional) para filhos de políticos profissionais. Aliás, a “Papuda”, famosa prisão, na Capital da República, já abriga alguns políticos profissionais, que não satisfeitos com a mensalidade oficial dos salários que recebiam, perpetraram outros “mensalões” e mesmo formando quadrilhas não foram encarados como quadrilheiros. Que a nova safra de políticos, filhos de políticos, aprendam com os erros e não joguem ainda mais lama naquilo que já está fétido.
Que Deus, tenha misericórdia do povo brasileiro e lhe dê bom senso no voto, não só nesta campanha eleitoral de 2014, mas também, agora, ao ver a fila sendo furada e, sempre, que os lobos se apresentarem travestidos de ovelhas.
Severino Melo – smelo2006@gmail.com – aspirante a político amador voluntário – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.
Por Jornal de Caruaru

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