quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Atualizado em 19/10/2011 09h35 Vigilância Sanitária de PE promete fiscalizações em Timbaúba


Na cidade, havia lençóis de hospitais americanos em hotéis e no comércio.
Apevisa não garante segurança no uso de peças inteiras com essa origem.

Jaime Brito, gerente da Apevisa (Foto: Reprodução/TV Globo)
Jaime Brito, gerente da Vigilância Sanitária em
Pernambuco (Foto: Reprodução/TV Globo)
As pessoas que compraram peças inteiras provenientes de hospitais norte americanos devem entrar em contato com a Vigilância Sanitária de Pernambuco (Apevisa). A orientação foi dada na manhã desta quarta-feira (19) por Jaime Brito, gerente da Agência, após denúncia veiculada no NETV 2ª Edição da terça-feira (18) sobre venda de lençóis de hospitais americanos no comércio e uso em hotéis do interior do estado. O uso de peças inteiras, para Jaime Brito, é um risco em potencial. “A gente já não pode mais garantir tanto quando garante as peças confeccionadas, as calças e blusas”, afirma.
Segundo Jaime Brito, a cidade de Timbaúba, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, deve receber fiscalizações para apurar a denúncia da TV Globo. “Vamos fazer o inverso. A partir do consumidor final vamos rastrear para chegar até a origem desse produto”, conta.
Para ele, o uso de partes das peças não oferece risco à saúde. “Ao colocar o tecido como forro de bolso ele passa por nove processos, inclusive quatro de lavagem a altas temperaturas, além de outros como engomamento a vapor de água quente, produtos químicos na hora do tingimento, cloro etc. Não há nenhuma possibilidade de um micro-organismo sobreviver a esses procedimentos”, detalha.
Já as pessoas que compraram peças inteiras com essa origem devem ficar atentas. “O lençol inteiro, apesar de ser submetido a processos nas próprias residências e estabelecimentos, é um risco em potencial. Pode ser que ele não seja lavado, que tenha um micro-organismo de alta resistência. A situação é bem diferente”, pondera.

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