Postado por Jeozivaldo Cesar
Foram furtados eletrodomésticos, computadores e HDs que continham informações de 4 anos de pesquisa
O Projeto Memória Acadêmica da FDR dedica-se a pesquisar e documentar, não só a história do curso de Direito, como também preservar seu patrimônio e a sua memória
Foto: Divulgação/FDR
Katarina Moraes
Criminosos arrombaram a Faculdade de Direito do Recife (FDR), localizada no bairro da Boa Vista, na madrugada dessa terça-feira (11), e furtaram computadores e HDs que continham o acervo de quatro anos de pesquisa do Projeto Memória Acadêmica. No material, havia informações históricas e até inéditas sobre a instituição.
Foram levados quatro monitores, dois estabilizadores, três unidades centrais de processamento (CPUs), um microcomputador, um HD que guardava a digitalização de obras raras, um bebedouro, um frigobar, uma cafeteira, uma impressora e objetos domésticos. Os ladrões também furtaram outras salas do prédio atingindo outros projetos da Faculdade.
Segundo informações repassadas por funcionários da faculdade preliminarmente à polícia, os bandidos subiram no telhado e tiveram acesso ao interior do anexo da instituição de ensino por uma janela.
Ainda no dia do ato criminoso, a Polícia Federal em Pernambuco deu início às investigações acerca do arrombamento e furto de equipamentos, fazendo a análise das imagens das câmeras de circuito interno da FDR e de impressões digitais. Funcionários da Faculdade também serão ouvidos.
Qualquer informação que possa levar a captura e identificação dos suspeitos pode ser feita através do disk-denúncia pelo número (81) 3421-9595 que terá sua identificação, sigilo e anonimato preservados.
Projeto Memória Acadêmica
O Projeto Memória Acadêmica da FDR dedica-se a pesquisar e documentar, não só a história do curso de Direito, como também preservar seu patrimônio e a sua memória. Umas das ações mais conhecidas do Projeto é realização de Visitas Guiadas ao Prédio histórico no Centro do Recife. Em 2019, cerca de 300 pessoas participaram do evento.
A instituição possui mais de 192 anos de existência e é a segunda mais importante do Brasil. Diversas personalidades já estudaram nela, tais como Joaquim Nabuco e os ex-governadores Agamenon Magalhães e Roberto Magalhães.
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