Acaba neste mês o prazo para retirada do mercado das lâmpadas que reinaram por mais de 100 anos
Por: Estado de Minas
Companheira dos brasileiros há mais de 100 anos, as lâmpadas incandescentes se despedem definitivamente do mercado nacional no fim deste mês. Inventada pelo físico e químico britânico Joseph Swan e aperfeiçoada por inventor e empresário norte-americano Thomas Edison, em 1897, as incandescentes já ficaram na memória de países da União Europeia, quando, em 2012, saíram de cena. No Brasil, desde o mesmo ano, elas têm sido retiradas do mercado progressivamente e, no próximo dia 30, as unidades com potência inferior a 40 watts (W)– únicas que continuam a ser comercializadas desde então – darão adeus aos lares brasileiros. Além de gastarem mais energia e iluminarem menos, as lâmpadas incandescentes prejudicam o meio ambiente.
A aposentadoria das incandescentes no país atende ao cronograma estabelecido em dezembro de 2010 pela Portaria Interministerial 1.007. E, apesar de muita gente lamentar o adeus da luz amarelada e acolhedora, segundo comenta Eduardo Nery, diretor da Energy Choice – empresa de consultoria na área de energia –, a retirada desse ícone dos lares brasileiros é um processo de evolução, tanto para questões de consumo de energia quanto para a redução do impacto ambiental.
Ele lembra que, quando foi criada, há mais de 100 anos, a lâmpada teve um papel importantíssimo na iluminação dos lugares em todo o mundo. “Posteriormente a ela, no século 20, foram criadas aquelas com sistema mais evoluído. Mas apesar de serem de grande potência, não se aplicavam a ambientes residenciais”, explica, acrescentando que, por esse motivo, e também porque as incandescentes continuavam a ter um custo mais baixo, elas foram resistindo ao mercado, inclusive nas periferias e vias públicas. “Mas elas têm a vida curta e se queimam com muita frequência porque produzem muito calor”, esclarece Nery.
Com a chegada do Led, em 1990, a aposentadoria das incandescentes se tornou inevitável. Isso porque a novidade, criada pelos cientistas Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, permitiu mudar a forma como iluminamos o mundo, com menor consumo de energia e mais durabilidade. “Com a Led, consegue-se a mesma luminosidade de uma incandescente usando-se 10% da potência dela. É uma relação de eficácia gigantesca”, diz Nery.
Com isso, muitos países passaram a adotá-la e deixar as incandescentes como uma lembrança do passado. No Brasil, a troca por modelos mais econômicos começou de forma gradativa, levando-se em conta a potência das unidades. As primeiras mudanças foram em 30 de junho de 2012, com a saída do mercado das lâmpadas incandescentes de potencial igual ou superior a 150W. O segundo processo de substituição veio um ano depois, com a exclusão daquelas com potência acima de 60W até 100W. Em dezembro de 2014 foi deram adeus as de 40W até 60W. E, neste 30 de junho, despedem-se as unidades com potência inferior a 40W.
Opções
O consumidor tem agora basicamente três opções de lâmpadas domésticas. A halógena com bulbo, a fluorescente compacta e a de Led. Todas mais caras do que a incandescente. Mas como gastam menos energia e duram mais, técnicos dizem que o saldo final é positivo. Numa residência com aproximadamente 10 lâmpadas incandescentes, por exemplo, a troca de 60W por dez lâmpadas com tecnologia Led representa uma economia anual de R$ 200.
De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, o Led já é adotado amplamente em países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e União Europeia. Segundo dados da ONU, a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.
Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de Led, essa economia sobe para 85%. “As incandescentes vão virar item de colecionador”, diz o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. E afirma que elas foram superadas por uma tecnologia mais eficiente e econômica.
A aposentadoria das incandescentes no país atende ao cronograma estabelecido em dezembro de 2010 pela Portaria Interministerial 1.007. E, apesar de muita gente lamentar o adeus da luz amarelada e acolhedora, segundo comenta Eduardo Nery, diretor da Energy Choice – empresa de consultoria na área de energia –, a retirada desse ícone dos lares brasileiros é um processo de evolução, tanto para questões de consumo de energia quanto para a redução do impacto ambiental.
Ele lembra que, quando foi criada, há mais de 100 anos, a lâmpada teve um papel importantíssimo na iluminação dos lugares em todo o mundo. “Posteriormente a ela, no século 20, foram criadas aquelas com sistema mais evoluído. Mas apesar de serem de grande potência, não se aplicavam a ambientes residenciais”, explica, acrescentando que, por esse motivo, e também porque as incandescentes continuavam a ter um custo mais baixo, elas foram resistindo ao mercado, inclusive nas periferias e vias públicas. “Mas elas têm a vida curta e se queimam com muita frequência porque produzem muito calor”, esclarece Nery.
Com a chegada do Led, em 1990, a aposentadoria das incandescentes se tornou inevitável. Isso porque a novidade, criada pelos cientistas Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura, permitiu mudar a forma como iluminamos o mundo, com menor consumo de energia e mais durabilidade. “Com a Led, consegue-se a mesma luminosidade de uma incandescente usando-se 10% da potência dela. É uma relação de eficácia gigantesca”, diz Nery.
Com isso, muitos países passaram a adotá-la e deixar as incandescentes como uma lembrança do passado. No Brasil, a troca por modelos mais econômicos começou de forma gradativa, levando-se em conta a potência das unidades. As primeiras mudanças foram em 30 de junho de 2012, com a saída do mercado das lâmpadas incandescentes de potencial igual ou superior a 150W. O segundo processo de substituição veio um ano depois, com a exclusão daquelas com potência acima de 60W até 100W. Em dezembro de 2014 foi deram adeus as de 40W até 60W. E, neste 30 de junho, despedem-se as unidades com potência inferior a 40W.
Opções
O consumidor tem agora basicamente três opções de lâmpadas domésticas. A halógena com bulbo, a fluorescente compacta e a de Led. Todas mais caras do que a incandescente. Mas como gastam menos energia e duram mais, técnicos dizem que o saldo final é positivo. Numa residência com aproximadamente 10 lâmpadas incandescentes, por exemplo, a troca de 60W por dez lâmpadas com tecnologia Led representa uma economia anual de R$ 200.
De acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, o Led já é adotado amplamente em países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e União Europeia. Segundo dados da ONU, a substituição das lâmpadas incandescentes no mercado é capaz de economizar anualmente cerca de 5% de toda a energia elétrica utilizada no mundo.
Uma lâmpada fluorescente compacta, comparada a uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente, economiza 75%. E se a opção for por uma lâmpada de Led, essa economia sobe para 85%. “As incandescentes vão virar item de colecionador”, diz o presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales. E afirma que elas foram superadas por uma tecnologia mais eficiente e econômica.
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