Manifestações programadas para esta quinta-feira em 23 Estados terão ainda críticas ao ajuste fiscal e defesa do mandato de Dilma
AE
Alvo da Procuradoria Geral da República (PGR) por suspeitas de corrupção na Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também está na mira de uma série de manifestações marcadas para esta quinta-feira em todo o País.
"Estamos torcendo para que a denúncia (da PGR contra Cunha) saia hoje ou amanhã (ontem ou hoje)", disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos populares (CMP).
Segundo ele, os sindicatos e movimentos sociais que organizam os atos estão incentivando a confecção de faixas e cartazes com a frase "Fora, Cunha".
Manifestações foram programadas em 23 Estados e em alguns deles são uma espécie de contraponto aos protestos de que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mais de 20 grupos participam da organização. Os mais conhecidos são a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a CMP. PSOL e PC do B aparecem como apoiadores e o PT usou inserções na TV para divulgar as manifestações.
Devido às diferenças políticas e ideológicas dos organizadores, foi definida uma pauta única enxuta, cujos eixos são a crítica ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil, rejeição à pauta conservadora personificada pelo presidente da Câmara e a defesa da democracia.
O último item foi a forma encontrada para abordar a defesa do mandato de Dilma sem causar divergências. A ênfase varia conforme a orientação de cada grupo. O MTST, por exemplo, prioriza as questões econômicas e adota tom crítico ao governo. Já a CUT, UNE e CMP, abertamente contrários ao impeachment da presidente, levarão cartazes com a frase "Não vai ter golpe".
Embora não tenham sido formalmente convidados, políticos são esperados. O presidente do PT, Rui Falcão, é um dos que confirmaram presença.
Em São Paulo, os movimentos esperam levar mais de 50 mil pessoas às ruas. Até ontem estavam confirmados 350 ônibus para o transporte dos manifestantes até o Largo da Batata, local da concentração, às 17h. De lá seguem até a Avenida Paulista, passando pelas Avenidas Faria Lima e Rebouças.
Rio
Estão programados dois atos no centro do Rio hoje. Militantes do MTST se reúnem às 11h na Cinelândia. "Não é um ato em defesa do governo Dilma Rousseff. É um ato contra a ofensiva de direita conservadora", disse Felipe Brito, um dos coordenadores do MTST. Os manifestantes vão caminhar até o Largo da Carioca.
Já a CUT organiza o movimento Mais Democracia e Mais Direitos, a partir das 14h na Candelária e tem como principal bandeira a defesa da legalidade democrática e do Estado de Direito. Sua principal palavra de ordem é: "Contra o Golpe! Fora, Cunha!". Os militantes seguirão às 17h pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.
Minas. Em Belo Horizonte, cerca de 15 mil pessoas são esperadas no ato marcado para as 16h na Praça Afonso Arinos, no centro. O coordenador do MST em Minas, Silvio Neto, nega que o ato seja um contraponto ao protesto realizado no domingo contra a presidente que, segundo a Polícia Militar, mobilizou cerca de seis mil pessoas. "Foi um fiasco tão grande que nem damos mais bola para esses caras", diz Neto.
"Estamos torcendo para que a denúncia (da PGR contra Cunha) saia hoje ou amanhã (ontem ou hoje)", disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos populares (CMP).
Segundo ele, os sindicatos e movimentos sociais que organizam os atos estão incentivando a confecção de faixas e cartazes com a frase "Fora, Cunha".
Manifestações foram programadas em 23 Estados e em alguns deles são uma espécie de contraponto aos protestos de que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mais de 20 grupos participam da organização. Os mais conhecidos são a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a CMP. PSOL e PC do B aparecem como apoiadores e o PT usou inserções na TV para divulgar as manifestações.
Devido às diferenças políticas e ideológicas dos organizadores, foi definida uma pauta única enxuta, cujos eixos são a crítica ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil, rejeição à pauta conservadora personificada pelo presidente da Câmara e a defesa da democracia.
O último item foi a forma encontrada para abordar a defesa do mandato de Dilma sem causar divergências. A ênfase varia conforme a orientação de cada grupo. O MTST, por exemplo, prioriza as questões econômicas e adota tom crítico ao governo. Já a CUT, UNE e CMP, abertamente contrários ao impeachment da presidente, levarão cartazes com a frase "Não vai ter golpe".
Embora não tenham sido formalmente convidados, políticos são esperados. O presidente do PT, Rui Falcão, é um dos que confirmaram presença.
Em São Paulo, os movimentos esperam levar mais de 50 mil pessoas às ruas. Até ontem estavam confirmados 350 ônibus para o transporte dos manifestantes até o Largo da Batata, local da concentração, às 17h. De lá seguem até a Avenida Paulista, passando pelas Avenidas Faria Lima e Rebouças.
Rio
Estão programados dois atos no centro do Rio hoje. Militantes do MTST se reúnem às 11h na Cinelândia. "Não é um ato em defesa do governo Dilma Rousseff. É um ato contra a ofensiva de direita conservadora", disse Felipe Brito, um dos coordenadores do MTST. Os manifestantes vão caminhar até o Largo da Carioca.
Já a CUT organiza o movimento Mais Democracia e Mais Direitos, a partir das 14h na Candelária e tem como principal bandeira a defesa da legalidade democrática e do Estado de Direito. Sua principal palavra de ordem é: "Contra o Golpe! Fora, Cunha!". Os militantes seguirão às 17h pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia.
Minas. Em Belo Horizonte, cerca de 15 mil pessoas são esperadas no ato marcado para as 16h na Praça Afonso Arinos, no centro. O coordenador do MST em Minas, Silvio Neto, nega que o ato seja um contraponto ao protesto realizado no domingo contra a presidente que, segundo a Polícia Militar, mobilizou cerca de seis mil pessoas. "Foi um fiasco tão grande que nem damos mais bola para esses caras", diz Neto.
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