O brasiliense Pedro Doria Nehme começou a viver as sensações do que enfrentará no espaço em 2016
O brasiliense Pedro Doria Nehme começou a viver as sensações do que enfrentará no espaço em 2016. O estudante universitário de 23 anos, morador da Asa Sul, que foi selecionado em um concurso para fazer um voo suborbital, participou dos primeiros treinamentos no país e no exterior para enfrentar o desafio. Pedro acabou de voltar do Rio de Janeiro. Lá, fez testes no Instituto de Medicina Aeroespacial, da Força Aérea Brasileira (FAB), e passou por situações de falta de oxigênio e ejeção de um avião. No início de março, ele esteve na Filadélfia (EUA), onde participou de atividades no Nastar Center. O universitário será o primeiro civil brasileiro a fazer uma viagem como essa. Em 2006, o tenente-coronel da FAB Marcos César Pontes partiu com destino à Estação Espacial Internacional.
Pedro ganhou o concurso promovido por uma companhia aérea holandesa em 2013. O desafio era descobrir em que altura estouraria um balão hélio lançado da Terra. O palpite do universitário foi o que mais se aproximou da resposta certa. “O que me levou a participar da seleção foi a temática, pois já tinha trabalhado com balões de altas atitudes e achei interessante.” Durante quase uma hora, o tempo do voo a bordo do foguete Lynk Mark 2, ele conduzirá experimentos de estudantes de escolas públicas.
No Rio, Pedro realizou três atividades. Na primeira, simulou uma ejeção de um avião e aprendeu a se comportar em uma situação como essa. Depois, foi a vez da câmara de altitude. “A pressão do ar é diminuída e simulam situações de despressurização da cabine. O treinamento é feito para perceber a situação de hipóxia, quando o nível de oxigênio está mais baixo e os sintomas aparecem no corpo”, explicou o estudante. Na terceira parte, ele participou de um treinamento como se estivesse dentro de uma cabine e houvesse uma descompressão.
Nos próximos meses, Pedro viajará para a Rússia, onde participará de testes de gravidade zero. Também terá como destino a Holanda, no fim de setembro, para fazer mais treinamentos de voos. O brasiliense se diz ansioso com a experiência. “É uma coisa inusitada para pesquisadores do Brasil e, mesmo sendo um voo de apenas uma hora, será muito valiosa.” Quando se formar, Pedro pretende continuar atuando nessa área. “Há muitos desafios para o Programa Espacial Brasileiro e para a nova geração de pesquisadores.” Durante a graduação, ele teve a oportunidade de estudar na Catholic University of America, em Washington (EUA), e foi selecionado para trabalhar na divisão de astrofísica, com balões de grandes altitudes.
Pedro ganhou o concurso promovido por uma companhia aérea holandesa em 2013. O desafio era descobrir em que altura estouraria um balão hélio lançado da Terra. O palpite do universitário foi o que mais se aproximou da resposta certa. “O que me levou a participar da seleção foi a temática, pois já tinha trabalhado com balões de altas atitudes e achei interessante.” Durante quase uma hora, o tempo do voo a bordo do foguete Lynk Mark 2, ele conduzirá experimentos de estudantes de escolas públicas.
No Rio, Pedro realizou três atividades. Na primeira, simulou uma ejeção de um avião e aprendeu a se comportar em uma situação como essa. Depois, foi a vez da câmara de altitude. “A pressão do ar é diminuída e simulam situações de despressurização da cabine. O treinamento é feito para perceber a situação de hipóxia, quando o nível de oxigênio está mais baixo e os sintomas aparecem no corpo”, explicou o estudante. Na terceira parte, ele participou de um treinamento como se estivesse dentro de uma cabine e houvesse uma descompressão.
Nos próximos meses, Pedro viajará para a Rússia, onde participará de testes de gravidade zero. Também terá como destino a Holanda, no fim de setembro, para fazer mais treinamentos de voos. O brasiliense se diz ansioso com a experiência. “É uma coisa inusitada para pesquisadores do Brasil e, mesmo sendo um voo de apenas uma hora, será muito valiosa.” Quando se formar, Pedro pretende continuar atuando nessa área. “Há muitos desafios para o Programa Espacial Brasileiro e para a nova geração de pesquisadores.” Durante a graduação, ele teve a oportunidade de estudar na Catholic University of America, em Washington (EUA), e foi selecionado para trabalhar na divisão de astrofísica, com balões de grandes altitudes.
Fonte:
Correio Braziliense
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