Neste ano, ao menos três caixões foram jogados em via pública de Garanhuns. (Foto: Internauta/ VC no G1) |
O internauta mora há sete anos no bairro e diz que é comum haver caixões no lugar, além de outros tipos de urnas funerárias. Neste ano, foram jogados ao menos três caixões. “A exposição desse material na rua representa um desrespeito à memória dos finados, além de um risco à saúde pública, tendo como fator agravante a proximidade do campo de futebol do bairro, onde pessoas de todas as idades praticam esporte”, diz.Segundo ele, o cemitério está superlotado e, quando há alguma mudança em jazigos familiares, os resíduos (exceto restos mortais) são deixados na rua, pela manhã, e assim ficam até a coleta passar. No entanto, por vezes o caminhão de lixo atrasaria, por algum motivo não especificado à população.
Outro problema é a falta de fardamento de quem realiza o serviço. No Cemitério São Cristóvão, ainda segundo ele, os funcionários usam roupas comuns e até chinelos, em vez de vestimenta apropriada.
Internauta diz que também são jogados outros tipos de restos funerários. (Foto: Internauta/ VC no G1) |
Nota da Redação: Em contato com o G1, o secretário Hélio Faustino, da pasta de Serviços Públicos e Obras de Garanhuns, reconheceu o procedimento de jogar resíduos funerários em via pública, mas afirmou desconhecer atrasos do caminhão de lixo. Sobre a vestimenta, disse que os funcionários recebem fardamento completo, mas resistem à utilização. A Redação ainda entrou em contato com Katarina Pereira de Almeida, coordenadora da Vigilância Sanitária de Garanhuns. Ela informou que cemitérios são ambientes insalubres e têm muitos tipos de bactérias, portanto, neste caso, são necessárias uma caçamba para receber os resíduos e fiscalização para garantir que os funcionários usem os equipamentos de proteção. O G1 voltou a falar com o secretário Hélio Faustino, ressaltando as indicações da Vigilância Sanitária, e ele falou que casos assim são raros e que não há grande necessidade de caçamba, mas garantiu que se reunirá com os funcionários do Cemitério São Cristóvão para analisar o problema.
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