Não houve feridos, apenas danos a equipamentos e materiais de pesquisa
- Henrique Ferreira, do FolhaPE
Divulgação
Conforme publicação feita no Facebook, o MPA informou que a ocupação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Soberania Alimentar e é uma forma de enfretamento à expansão do agronegócio no Nordeste e o repúdio a algumas ações da Monsanto, como a modificação genética de sementes e a produção de agrotóxicos. Para eles, “a empresa privatiza os bens da natureza e controla o mercado agro alimentar mundial – ameaçando a vida dos camponeses e de toda a humanidade”.
Em comunicado, através de sua assessoria, a Monsanto repudiou a ação do grupo e informou que já acionou as autoridades para que os camponeses sejam retirados do local e assim seja retomado o controle da unidade. Ainda segundo o órgão, atos como este destroem a propriedade privada e comprometem a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas e inovadoras que contribuem para o aumento de produtividade da agricultura brasileira.
Inaugurada em março deste ano, com investimentos diretos de US$ 20 milhões (mais de R$ 40 milhões), a estação de pesquisa de Petrolina foi implantada para acelerar o processo de desenvolvimento e lançamento de tecnologias voltadas para milho, soja, algodão, sorgo e cana-de-açúcar no Brasil.
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