“O reto não foi feito para ser penetrado”, diz futuro presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal.
O Partido Social Cristão (PSC), que é presidido em Pernambuco pelo deputado federal Cadoca, manteve o apoio ao deputado e pastor Marco Feliciano (SP) para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, apesar de suas posições radicais contra os “gays”.
A indicação mereceu uma nota de protesto da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, que reúne 36 entidades da sociedade civil.
Segundo a nota, “a contaminação da Comissão por uma visão conservadora fundamentada em uma vertente religiosa coloca em suspeição sua atuação e usurpa a sua história. A possível implementação de um discurso de negação, e não afirmação de direitos, é um retrocesso e anacronismo na luta histórica em defesa dos Direitos Humanos no Brasil”.Para quem não conhece Marco Feliciano, ele é o autor da seguinte frase para um repórter da Folha de São Paulo:
“Me desculpe se eu agredir os seus ouvidos, mas o reto não foi feito para ser penetrado. Não sou contra o homossexual, sou contra o ato homossexual. Todo cristão é contra o ato homossexual”.
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