segunda-feira, 12 de novembro de 2012

P O L I T I C A :Eduardo Campos desconversa sobre 2014


Depois de ter seu nome defendido pelo governador cearense Cid Gomes (PSB), seu colega de partido, para compor a chapa majoritária de uma eventual candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), desconversou.
“Não podemos, de maneira nenhuma, encurtar o mandato da presidente Dilma, antecipando o debate eleitoral, esse é um debate que interessa à oposição, não a nós, que integramos o governo”, afirmou. “Não estamos conversando organicamente sobre 2014, até porque nenhuma decisão que a gente tomasse hoje teria mais chance de acertar mais do que errar. As circunstâncias são muito importantes em um processo político como este. Nas eleições municipais, muita coisa que foi escrita dois anos antes não teve nenhum valor.”
Campos participou da 16ª Reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), realizada em um hotel da orla de Salvador, que teve como tema a seca na região. Apesar de não estar na pauta do encontro, a discussão sobre a nova metodologia para a partilha dos royalties do petróleo, aprovada pelo Congresso e enviada para a sanção de Dilma, também fez parte das conversas.
Para o governador pernambucano, a votação do projeto foi “precipitada”. “Queríamos construir um entendimento, mas não foi o que aconteceu, e os governadores do Rio e do Espírito Santo anunciaram que vão à Justiça, que é o que não desejávamos que acontecesse”, disse. “Esta é uma hora de expectativa, sobre o que vai vir da decisão da presidente Dilma.”
AE

Mais de 100 das 184 prefeituras de Pernambuco devem paralisar suas atividades nesta segunda-feira (12). A paralisação acontecerá como uma tentativa de chamar a atenção da presidente Dilma Roussef para a atual situação financeira enfrentada pelos municípios. Os governantes criticam a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A queda do FPM está relacionada a redução do IPI, feita pela presidente, no qual, grande parte do orçamento era repassado para diversas cidades do Estado. Além disso, as prefeituras estão enfrentando o problema da seca que, este ano, é considerada uma das piores dos últimos 50 anos.
A greve ocorrerá ao longo desta semana – mais curta pelo feriado do dia 15 -, entretanto manterá os serviços essenciais, como o atendimento à saúde e a coleta de lixo. Além da compensação financeira pelas perdas do FPM e ainda do Fundo de Participação dos Estados (FPE), as prefeituras têm também como reivindicação a instalação de um comitê de crise, no semiárido, para acelerar às ações de enfrentamento da seca.
O movimento dá suporte à bandeira levantada pelo governador Eduardo Campos (PSB) em prol de um novo pacto federativo, e engrossa o movimento nacional que levará prefeitos de todo o País à Brasília, nesta segunda-feira (12), diante do prejuízo com a queda de arrecadação. Também reivindica a aprovação, pela presidente, do projeto que redistribui os royalties da exploração do petróleo, aprovado pela Câmara dos Deputados.

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