A cidade de Passira, no Agreste de Pernambuco, tem um encontro marcado com a ciência nesta quarta-feira (15). É que os alunos do 3º ano da Escola de Referência de Ensino Médio (EREM) Manoel Guilherme da Silva apresentam, na Praça da Matriz, várias garras hidráulicas que construíram utilizando os conceitos da física.
O projeto, coordenado pelos professores Gilberto Albuquerque, Elen Carolina e Lívio Araújo, fez sucesso entre os alunos, que acharam a experiência excelente. “Eu gostei muito porque ajudou na nota do segundo bimestre. Ajudou também a entender melhor como a física pode funcionar no dia-a-dia e, como utilizamos apenas material reciclado, vi que dá pra fazer várias coisas ajudando o meio-ambiente”, contou a estudante Fabíola Carla, de 17 anos.
Após quatro meses de trabalho com os jovens durante as aulas de física, o resultado foi a construção do animal e outra dezena de garras com a utilização de seringas descartáveis e mangueiras. Os equipamentos são capazes de realizar pequenos movimentos sem ajuda de eletricidade.
“Eles (os estudantes) ficaram bem estimulados. Bastavam ver que o projeto de um outro grupo apresentava algum detalhe superior aos deles, que eles já corriam pra tentar melhorar o próprio. No segundo bimestre, quando ocorreu a apresentação das garras na escola, as notas na matéria melhoraram”, comemorou o professor.
Gilberto Albuquerque revelou ainda que, após apresentar o trabalho à comunidade em Passira, o próximo passo será inscrever o projeto para expô-lo no Espaço Ciência, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).FOGUETES- Não é a primeira vez que a EREM Manoel Guilherme da Silva se destaca com projetos estimuladores da ciência. No primeiro semestre, os alunos, coordenados pela mesma equipe de professores, construíram foguetes a partir de garrafas pet e papelão. Ao final do projeto, os grupos participaram de uma competição, onde ganhava aquele que conseguisse lançar os foguetes, impulsionados por uma bomba de ar, mais longe.
RIO+20-A EREM também ganhou espaço na RIO+20, realizada no mês de junho, onde apresentaram o projeto “O ‘X’ da questão”. Na ocasião, três alunos representaram, em estilo de teatro interativo, cientistas das áreas de química, física e biologia.
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