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terça-feira, 7 de novembro de 2023

Polícia do DF faz operação contra grupo suspeito de se passar por ministros do governo federal para aplicar golpes

 Criminosos se passavam por autoridades em aplicativos de troca de mensagens para pedir dinheiro a diretores e presidentes de órgãos públicos e privados. Um dos líderes do grupo foi preso na tarde desta terça-feira (7).

Por Walder Galvão, Michele Mendes, g1 DF

 

Esplanada dos Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Esplanada dos Ministérios com o Congresso Nacional ao fundo — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, nesta terça-feira (7), uma operação que investiga um grupo suspeito de se passar por ministros do governo Lula (PT) para aplicar golpes. Os agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão em Recife (PE) e João Pessoa (PB). À tarde, um dos líderes do grupo, de 57 anos, foi preso (saiba mais abaixo).

Segundo a investigação, os suspeitos criavam perfis falsos no WhatsApp, usando fotos e informações do primeiro escalão do poder Executivo (veja detalhes abaixo). Em seguida, os criminosos entravam em contato com diretores e presidentes de órgãos públicos e privados para pedir ajuda, principalmente financeira, em determinadas situações.

"Geralmente com o pretexto de ajudar terceiras pessoas, os falsos ministros contatavam as vítimas e lhes pediam que realizassem transferências via PIX para alguma pessoa necessitada", diz a Polícia Civil.

Em um dos casos, um suspeito se passou por um ministro e entrou em contato com o presidente de uma associação comercial sediada em São Paulo. Na conversa em que o golpe foi aplicado, o criminoso pediu que fosse feita uma transação financeira, que seria ressarcida em seguida.

Até o momento, segundo a Polícia Civil, os seguintes ministros foram alvos dos criminosos:

  • Juscelino Filho, ministro das Comunicações
  • Camilo Santana, ministro da Educação
  • Renan Filho, ministro dos Transportes
  • Rui Costa, ministro da Casa Civil
  • Luiz Marinho, ministro do Trabalho
  • Carlos Lupi, ministro da Previdência Social

Investigação

Os policiais da 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte, informaram que, para conseguir aplicar os golpes, os suspeitos monitoravam as agendas das autoridades. A partir disso, era possível entrar em contato com possíveis vítimas.

Com apoio das polícias de Pernambuco e da Paraíba, os investigadores da capital conseguiram identificar o grupo criminoso. Os agentes cumprem os mandados na casa dos investigados.

Os policiais tentam identificar o número de vítimas enganadas e de autoridades que tiveram os nomes usados pelos criminosos. O lucro obtido com o crime ainda não foi calculado pela investigação.

Prisão de um dos líderes

Polícia Civil do DF prende um dos líderes de grupo suspeito de se passar por ministros do governo federal para aplicar golpes — Foto: Reprodução

Polícia Civil do DF prende um dos líderes de grupo suspeito de se passar por ministros do governo federal para aplicar golpes — Foto: Reprodução

Na tarde desta terça, a Polícia Civil do DF prendeu um dos líderes do grupo criminoso. O homem tem 57 anos, estava foragido do sistema prisional e contava com mandado de prisão em aberto.

O suspeito foi localizado no Bairro da Mirueira, em Cidade Paulista, em Pernambuco, e foi conduzido para a sede Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado. Durante interrogatório, ele confessou a prática dos crimes.

"A prisão somente foi possível em razão da tomada de depoimento de todos os alvos, da rápida análise do material apreendido pelos agentes responsáveis pela investigação e pelo apoio operacional da Polícia Civil de Pernambuco", disse o delegado Ataliba Neto.

Segundo a Polícia Civil, a investigação continua "visando a identificação de todos os integrantes da associação criminosa, a quantificação das vítimas e do lucro obtido e a localização dos valores recebidos indevidamente".

Por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, mulher foi presa em Timbaúba

 CIDADES

   Por Redação Voz de Pernambuco

Por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo, mulher foi presa em Timbaúba

Na noite da última segunda-feira (6), uma mulher foi presa por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo na Travessa Antônio Ricardo, Mocos, em Timbaúba.

Segundo a Polícia, a envolvida Rafaela Fernando Silva Cirino, que já foi presa em 2015 com drogas, ao perceber a aproximação do efetivo policial tentou se evadir da abordagem, onde a mesma jogou uma bolsa que tinha no seu interior três trouxas de maconha e na residência dela foram apreendidas mais 780 gramas da mesma droga que estava em um tablete e ainda uma pistola G2C 9mm e um carregador de com dez munições.

Ela informou que a arma seria entregue para uma outra envolvida e as drogas não soube informar como foram parar na residência dela. Uma motocicleta ainda foi apreendida, onde não tinha sido apresentada nenhuma documentação do veículo.

A envolvida e os materiais foram levados para a Delegacia de Polícia de Plantão em Goiana, para os procedimentos necessários.

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Mãe da menina Beatriz, Lucinha Mota é declarada vereadora de Petrolina no lugar de Júnior Gás Júnior Gás (Avante)

  foi cassado por fraude na cota de gênero nas eleições municipais de 2020. A indicação de Lucinha foi realizada após a Justiça Eleitoral fazer o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais.

Por g1 Petrolina

 


Lucinha Mota foi declarada vereadora de Petrolina — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

Lucinha Mota foi declarada vereadora de Petrolina — Foto: Reprodução / TV Grande Rio

O resultado saiu após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina realizar o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, para definir quem ficaria com a vaga deixada por Júnior Gás. A contagem foi realizada no Fórum Eleitoral da cidade.

O processo começou com a invalidação de Júnior Gás no sistema que compõe os candidatos eleitos em 2020. Em seguida, foi feita a totalização dos votos de 36 candidatos aptos. O reprocessamento dos votos levou cerca de duas horas.

“A justiça foi feita. Em 2020 a gente esperava esse mesmo resultado, mas infelizmente houve uma fraude eleitoral, que não permitiu que o candidato legítimo exercesse sua função na Câmara legislativa de Petrolina. Hoje, essa correção, de fato, foi realizada. Lutamos três anos na justiça para que isso acontecesse”, disse Lucinha.

No pleito municipal de 2020, Lucinha teve 2.656 votos. Na época, ele concorreu pelo PSOLNas eleições de 2022, quando tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, ela estava filiada ao PSDB, partido onde continua.

De acordo com o presidente da Câmara, vereador Aero Cruz (MBD), a posse de Lucinha Mota deve ser realizada após a Câmara ser notificada.

“Nós vamos agora aguardar a notificação conforme foi colocado pelo juiz eleitoral e pelo chefe do cartório, que vai nos notificar amanhã [sexta-feira]. Assim que chegar essa notificação de pronto nós vamos providenciar a posse da nova vereadora Lucinha Mota e de pronto a gente já vai passar o gabinete para que ela possa dar início ao seu trabalho”, afirma Aero.

Mãe de Beatriz

Lúcia Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz — Foto: Emerson Rocha /  g1 Petrolina

Lúcia Mota e Sandro Romilton, pais de Beatriz — Foto: Emerson Rocha / g1 Petrolina

Lucinha Mota ficou conhecida após a filha dela, Beatriz Angélica, de apenas sete anos, ser brutalmente assassinada dentro do Colégio Nossa Senhor Auxiliadora, em Petrolina. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, durante a festa de formatura.

Desde então, Lucinha e o marido, Sandro Romilton travaram uma luta por justiça. No final de 2021, o casal caminhou de Petrolina até o Recife, pedindo solução para o caso. Pouco tempo depois, a polícia prendeu Marcelo da Silva, acusado de cometer o crime. Em novembro do ano passado ele passou por audiência de instrução. Ainda não há data definida para um possível julgamento.

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