DIPLOMACIA
Discurso do presidente na Assembleia Geral da ONU, hoje, chamará a atenção dos países-membros para o agravamento das questões sociais, a deterioração do meio ambiente e a necessidade de preservação, além da ampliação dos fóruns de debates
Por: Denise Rothenburg - Correio Braziliense
Publicado em: 19/09/2023 07:19 | Atualizado em: 19/09/2023 07:25
Ricardo Stuckert/PR (Presidente Lula com o ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown) |
Depois de um hiato de 14 anos, e pela oitava vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva volta, hoje, ao púlpito do plenário das Nações Unidas com um discurso para chamar o mundo às reformais sociais, ambientais e de ampliação dos seus fóruns internacionais. Embora tenha participado de outros eventos internacionais desde que foi eleito, o governo considera a abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU o espaço principal do ano um de Lula 3 para apresentar o que o Brasil tem feito e, de quebra, cobrar do mundo uma posição mais voltada à preservação e à redução das desigualdades.
Lula lembrará, ainda, que desde seu último ano naquele púlpito, em 2009, o mundo mudou, mas os fóruns internacionais multilaterais relutam em abrir espaço aos emergentes. Vale lembrar que, naquele ano, o presidente brasileiro já mencionava as questões ambientais e a necessidade de atenção aos recursos naturais — por isso é que mencionará as desigualdades sociais que agravam os fluxos migratórios.
O tom do discurso será, também, no sentido de reforçar a posição histórica da diplomacia brasileira, de que é preciso reformular o sistema de governança dos organismos multilaterais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Até as 20h de ontem, o presidente ainda dava os últimos retoques no texto que levará para o púlpito.
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