Postado por Jeozivaldo Cesar
Caso do alvirrubro recebeu ampla divulgação nas redes sociais de atletas e membros da comissão técnica, que levantaram a #PaulinhoLivre
Após passar 22 dias preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), Paulo Mariano Neto, massagista do Náutico, recebeu habeas corpus e deve ser solto nesta sexta-feira (19). A prisão realizada pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 24 de fevereiro, nas imediações do CT Wilson Campos, no bairro do Brejo da Guabiraba, recebeu uma ampla divulgação nas redes sociais de atletas e membros da comissão técnica alvirrubra que sustentavam a tese de que o massagista fora encarcerado por engano.
Na noite desta quinta-feira (18), o desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Evandro Magalhães Melo, revogou a prisão preventiva e permitiu que o acusado responda em liberdade. Ao Esportes DP, a advogada do massagista alvirrubro, Virgínia Barreto, confirmou a situação de Paulo Neto, que ainda não foi absolvido, porém responderá em liberdade."Ele vai ser solto amanhã. Nós não temos o horário da soltura ainda porque há a questão dos trâmites legais, a decisão só saiu nesta noite”.
Em contato com a reportagem, o presidente do Náutico disse que está tentando adiantar o processo de soltura de Paulo Neto para esta noite.
Para entender o caso, classificado pelo departamento jurídico do clube dos Aflitos como ‘absurdo’ e ‘sem fundamento algum’, temos de retornar para dezembro de 2018, quando aconteceu um assalto em um ônibus da linha Xambá/Joana Bezerra, por volta das 22h. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco, três homens anunciaram o assalto junto a um adolescente, portando arma de fogo e ameaçando passageiros e funcionários do ônibus. Celulares, bens materiais e dinheiro do motorista e do cobrador, assim como a renda do coletivo foram levados.
De acordo com a esposa de Paulo, Amanda Araújo, dois anos depois, o massagista foi pego de surpresa pelos policiais, porque não havia recebido nenhuma intimação e estava celebrando o Natal junto a amigos e familiares quando o crime aconteceu.
“A prisão de Paulo se deu por conta de um mandado de prisão de um processo de 2019, do qual ele nunca tomou conhecimento. O processo diz respeito a um assalto de ônibus ocorrido no Natal de 2018, data em que meu esposo estava em casa, com a família, amigos e vizinhos. Temos fotos em redes sociais daquela época”, afirmou Amanda.
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