Ato em homenagem ao Dia Internacional do Orgulho LGBT cobrou a volta do Centro Estadual de Combate a Homofobia
Maria Luyza Souza, da Folha de Pernambuco
Flávio Japa/Folha de Pernambuco
Ainda segundo o órgão, só neste ano, cerca de 132 mortes foram registradas no Brasil
Ainda segundo o órgão, só neste ano, cerca de 132 mortes foram registradas no Brasil. No ano passado, 15 mortes foram notificadas no Estado. Neste ano, nenhum levantamento ainda foi feito, segundo eles. Além da luta contra a violência, os participantes pediram a volta do Centro Estadual de Combate a Homofobia (CECH). Fechado no inicio deste mês, o órgão, que é vinculado a Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos, dá assistência ao grupo LGBT e realiza o levantamento de violência contra o grupo no Estado.
Em nota, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos informou que as atividades do Centro Estadual de Combate a Homofobia, e o Centro Estadual de Prevenção às Vítimas de Violência, CEAV, não serão encerradas. Ainda de acordo com a instituição, o centro foi fechado devido a uma mudança no modelo de contratação de pessoal para os programas. “A contratação para os dois serviços era realizada por meio de processo licitatório. No entanto a Secretaria Executiva adotará, agora, a contratação via processo de Seleção Simplificada”, diz a nota.
A Coordenadora do Fórum LGBT de Pernambuco, Rivânia Rodrigues, destacou a importância da luta . “Pagamos nossos impostos e queremos nossos direitos. Estamos tristes porque perdemos o centro de Combate a Homofobia, um organismo que nos representava. A violência LGBT vem crescendo muito e o Estado não tem uma lei que criminalize a homofobia, é preciso que esses nossos direitos deixem de ser violados”, explicou.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alepe, Edilson Silva, alertou para a importância da celebração do dia do orgulho LGBT. “É um dia de apoio, de reflexão, e de afirmação de que essa luta é civilizatória por direitos e defesa da humanidade. Todas as fobias que incidem sobre a população LGBT são cotidianas e silenciosas, mas são extremamente barulhentas e marcantes para quem sofre essa violência”, contou.
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