Segundo a organização, a especulação sobre a existência de um acordo entre a Organização dos Países Exportadores (OPEP) e os principais produtores que não pertencem à organização para reduzir a produção não é mais do que “uma mera conjectura”.
O documento acrescenta que, apesar da crença de que a produção não vai aumentar tanto em 2016 como em 2015, a produção no Iraque atingiu um novo recorde em janeiro, com indícios de que a Arábia Saudita aumentou as ordens de produção e que no Irã também acelerou sua produção, depois do levantamento das sanções. A AIE também tem dúvidas sobre a possibilidade de a queda dos preços do petróleo levar a um aumento da procura, estimando mesmo uma desaceleração do crescimento do consumo para este ano.
O organismo alerta que o excedente da oferta face à procura no início de 2016 ainda é maior do que o previsto no relatório anterior. “Se estes valores se confirmarem, num mercado inundado de petróleo, é difícil perceber como é que os preços de petróleo poderiam aumentar significativamente a curto prazo”, concluiu.
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