Ele foi afastado do cargo em 2014, acusado de desviar verba do SUS.
Entre os bens apreendidos do ex-prefeito estava uma Ferrari.
A Câmara dos Vereadores de Itaguaí, na Baixada Fluminense, decidiu cassar o mandato do prefeito Luciano Mota (sem partido), afastado após denúncias de corrupção no município, nesta quarta-feira (8). Eram necessários votos favoráveis de 12 dos 17 vereadores para que o mandato fosse interrompido. Foram 14 votos a favor da cassação, 1 voto contra e 2 vereadores ausentes.
O vice-prefeito, Wesley Pereira (PT), que já havia assumido o cargo de Luciano Mota após as denúncias, irá ratificar a posse de prefeito de Itaguaí, após a decisão da Câmara.
O vice-prefeito, Wesley Pereira (PT), que já havia assumido o cargo de Luciano Mota após as denúncias, irá ratificar a posse de prefeito de Itaguaí, após a decisão da Câmara.
Luciano Mota, ex-PSDB, foi afastado da prefeitura em abril de 2014 por determinação da Justiça Federal. Ele é acusado de chefiar uma quadrilha que desviava verbas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dos royalties do petróleo. Entre os bens apreendidos do ex-prefeito estava uma Ferrari.
A sessão na Câmara votou o relatório de uma comissão processante que pediu a cassação por indícios de superfaturamento na obra de uma ponte. A construção custou R$ 1,8 milhão, mas uma auditoria feita pelo vice-prefeito, Wesley Pereira (PT), constatou que o valor deveria ter chegado no máximo a R$ 900 mil.
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