A previsão é de que ela atinja a superfície no próximo sábado, dia 9 de maio
Pedaços da espaçonave russa “Progress M-27M”, que está caindo em direção à Terra, podem resistir ao impacto com a atmosfera, informou nesta segunda-feira (4) o especialista Alessandro Rossi, do Instituto de Física Aplicada do Conselho Nacional de Pesquisas de Florença (Ifac-CNR) e membro do Comitê Internacional para o Monitoramento de Detritos Espaciais (Iadc).
Até o momento, não se sabe em qual região da Terra a espaçonave cairá. A previsão é de que ela atinja a superfície no próximo sábado, dia 9 de maio. De acordo com Rossi, as últimas análises afirmam que peças como os tanques esféricos e o anel estrutural podem resistir ao impacto da atmosfera.
Com sete toneladas, o cargueiro foi lançado em 28 de abril da base russa de Baikonur, no Cazaquistão, e tinha como meta levar suprimentos aos astronautas que estão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
Logo após o lançamento, foram registrados problemas técnicos que fizeram com que as equipes de comando perdessem o controle da nave, a qual começou a precipitar em direção à Terra.
Outros estudiosos afirmam que mesmo caindo descontroladamente, a espaçonave não oferece risco à população porque “todos os fragmentos que podem representar uma ameaça não vão chegar à Terra, já que vão se desintegrar nas densas camadas da atmosfera”.
Entenda
O Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia perdeu o controle da nave, lançada a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, às 3h10 (horário de Brasília) do último dia 28, depois de ela se situar em uma órbita equivocada e deixar de enviar à Terra dados de sua telemetria.
A Progress M-27M, que transportava toneladas de suprimentos, deveria chegar à plataforma internacional seis horas depois de sua decolagem. Ela carregava combustível, oxigênio, alimentos, equipamentos científicos para os astronautas.
Após a perda, cujo custo é estimado em até US$ 90 milhões, o próximo cargueiro em direção à Estação poderá sair da Terra antes de 8 de agosto, data prevista inicialmente pela agência espacial russa.
De qualquer forma, a tripulação que está na Estação Espacial Internacional tem provisões suficientes para continuar com sua vida no espaço, apesar do incidente com a Progress.
Ansa Brasil
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